Capitulo: 2 Ressaca

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*Não tenho medo da vida, nem do que ela pode causar, só quero curtir ela da forma correta, ou pelo menos eu penso que seja correta.*
           -Geisy Ferreira De Olivares

Assim que adentrei ao meu quarto imediatamente deitei na minha cama, não conseguir tomar uma ducha, não que esteja bêbada mas é porque os meus pés estão latejando, ou seja doendo pra caralho, eu me acabei naquela boate; balada; club tanto faz, mas eu dancei até o sol sair...maravilha! Deitei na minha cama do jeito que estava e dormir como um anjo, anjo não, eu estaria mentindo, estava mesmo é como uma pedra.

....

Dormir horas e horas até não querer mais, acordei quase adentrando a noite, "puta merda que ressaca é essa" parecia que minha cabeça iria explodir, merda, merda, mil vezes merda.
Maldita hora que eu fui misturar aquelas bebidas, na verdade nem sei que bebida que eu misturei... só me lembro que dancei até meus pés doerem, e que fiquei com alguns homens, acho que foi quatro não tenho certeza..."qualquer dia desses você enfrentará as consequências dos seus atos"  haha não posso tirar o conselho da minha amiga da cabeça, eles não entendem o meu jeito de curtir a vida intensamente só isso! Então percebo que alguém vai abrir a porta, e corro para dentro da minha suíte, e ligo a banheira, (vocês devem esta pensando como é que uma banheira consegue encher tão rapidamente né?! Ela não consegue, eu que entrei nela enchendo assim mesmo, sou doida eu sei) até que animei em tomar um banho. Assim que entro na banheira eu me esqueço do mundo! Consigo esquecer até a Laura que é nossa empregada entrar sem bater, na verdade não é nossa empregada é mais como uma governanta que cuida da casa, não gosto que ela trabalhe cuidando dos afazeres da casa, vou conversar com o meu pai, ainda hoje. Então abro os meus olhos e lá estava ela olhando para mim
-O quê? Vai me dar sermão também? Se for espere até eu tomar um analgésico para a cabeça! - falo com desdém, eu sei que ela vai me passar um sermão mesmo! Porque eu conheço a Laura,  ela sempre cuidou de mim,  desde pequena e agora não será diferente, mesmo eu sendo quase adulta.
-Minha filha, aqui esta seu analgésico para a cabeça, daqui a uma hora essa dor vai passar, na verdade nem deveria, por você ser não ter juízo - ela fala olhando nos meus olhos, saio da banheira e me enrolo em uma toalha vermelha e tomo o analgésico,  vou em direção ao meu closet e pego uma langerie branca com renda vermelha e vou me deitar, só de lingerie. Vai que algum gatinho entra no meu quarto... hummm brincadeira estou de repouso. Depois de alguns minutos de olhos fechados percebo que estou sozinha e então volto a dormir, tenho que esperar meu pai chegar, preciso conversar com ele. 

O Filho do PastorWhere stories live. Discover now