𝑽innie não consegue controlar seus ataques de raiva constantes e 𝑺ophia sofre transtorno do estresse pós traumático.
Duas personalidades distintas, compartilhando da mesma cabeça barulhenta; onde juntos descobrem que fumar maconha não é a única m...
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ᴠɪɴɴɪᴇ ʜᴀᴄᴋᴇʀ. ⁿᵒᵛᵉᵐᵇᵉʳ ¹⁶
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Estacionei o carro na garagem de casa logo depois de ter voltado de uma pet shop.
Eu estava planejando a muito tempo fazer algum tipo de surpresa para a Sophia, não tinha a mínima ideia do que ela gostaria de ganhar para realmente ficar feliz, então pensei em adotar uma gatinha porque de acordo com a internet, gatos "curam a solidão".
Verifiquei se o animalzinho na caixa estava bem e depois desci do automóvel deixando a gata sozinha ali. Queria descobrir onde Birlem estava primeiro.
Entrei em casa e não vi ninguém, o local estava silencioso até que eu escuto um barulho vindo da mini biblioteca, no segundo andar.
Subi apressado até lá e encontrei a garota que procurava, ela estava agachada, com muitos livros em sua volta no chão ─ que provavelmente haviam ocasionado o barulho anteriormente ─ e segurava em uma de suas mãos uma foto.
─ Hoje é você que está invadindo a minha privacidade? ─ ri fraco, apontando para a foto.
─ Que susto! ─ Ela se desequilibrou e caiu no chão.
Me apoiei no batente da porta e cruzei os braços, a encarando.
─ Eu estava procurando algum livro para ler e derrubei sem querer, não iria imaginar que uma foto sua abraçando a Maddy iria cair de algum deles.
─ Vem cá! ─ abri um sorriso para demonstrar que não me importava com isso e estendi a mão para levantar ela.
Aquela era a minha foto favorita desde o dia que foi tirada, senti pesar em colocar fora, então guardei, pensando que algum dia poderia por novamente em algum porta retrato.
Peguei os livros do chão e os guardei no armário, coloquei a foto em um cantinho da estante e puxei a mão de Sophia.
─ Eu tenho uma surpresa, quero que sente no sofá e feche os olhos ─ falei, trazendo-a até a sala.
Ela sentou-se e colocou uma de suas mãos no rosto, fazendo sua visão ficar escura.
Falei que já voltava e fui até o carro, peguei a caixinha onde a gata estava deitada e entrei em casa novamente, calmamente posicionando o objeto no colo da menina.
─ Posso tirar a mão do rosto? ─ perguntou.
Confirmei e ela fez, olhou um instante a caixa sem entender e abaixou a cabeça, visualizando o que havia dentro.
