Capítulo 12

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TOMÁS

Não tive muito tempo hoje para pensar na diabinha e isso foi bom, Victoria esteve a maior parte do dia ao meu lado, ajudei ela a preparar algumas defesas e conclui alguns casos que tinha pendente para hoje.

Fui para casa e já à noite Victoria me ligou perguntando que horas eu passaria em sua casa para buscá-la, para irmos até a tal festa de formatura.

Merda! Tinha até esquecido dessa festa, se tem um ambiente que eu não curto é balada, mas Victoria tem razão, Clara e Henrique são nossos amigos e não custa nada irmos até lá cumprimenta-los, hoje é um dia especial para Clara e Victoria quer estar presente.

Às dez e meia cheguei no apartamento de Victoria para irmos comemorar com nosso casal de amigos.

Esperei ela no carro, ela estava linda, rapidamente ela entrou e me cumprimentou com um selinho nos lábios.

–Você disse que viria às dez, estou a exatamente meia hora te esperando. -ela fala firme me cobrando porque me atrasei.

–Victoria você não sabe o sacrifício que está sendo para mim ir até essa boate, você sabe que eu não curto esses lugares então não começa a me cobrar por favor. -falo em um tom sério antes de dar partida no automóvel.

–O que isso tem haver com seu atraso? -ela pergunta irritada e eu respiro fundo.

–Tem haver que eu nem queria estar aqui indo para esse lugar, então se dê por satisfeita por eu ter me atrasado apenas meia hora, porque minha vontade era de atrasar bem mais ou nem aparecer. -falo mais irritado.

–Tomás por favor, faça um esforço, você sabe que eu também não gosto de lugares assim, mas eles são nossos amigos, então se não por você, por mim e pelos nossos amigos. -ela fala dengosa.

–Pode ter certeza que estou me esforçando o máximo que posso por vocês, se não fosse por você e por eles eu nem estaria aqui. -falo mais tranquilo.

–Obrigada meu amor, agora vamos porque combinei com eles às dez e você nos atrasou. -ela puxa seu cinto e se prende nele, eu reviro os olhos e respiro fundo, ligo o carro e sigo rumo a tal boate The History localizada na R. Gomes de Carvalho, 820 - Vila Olímpia, São Paulo.

Chegamos no local e nos encontramos com Clara e Henrique, seguimos até a mesa que eles estavam, era uma mesa reservada para a comemoração da sua turma.

–Amor melhora essa cara por favor, daqui meia hora no máximo vamos embora, eu prometo. -Victoria fala carinhosa, segura meu rosto e me beija tranquilamente.

Me entrega uma taça de drinque e eu começo a beber e conversar com Henrique para ver se o clima melhora.

Estava bebendo e conversando com Henrique, Clara e Victoria, mas confesso que nada nesse lugar me agrada, já estava doido para ir embora, esse lugar realmente não faz meu estilo.

Levo a mão na cabeça já estressado e em seguida levo meu copo de bebida até a boca, meus olhos dão um giro de 360° por todo o lugar e quando vou dar outro gole em meu drinque paro meu copo no meio do caminho.

Não acredito quando vejo a diaba linda dançando na pista de dança toda a vontade.

-Caralho... -falo alto e Victoria me olha confusa.

(...)

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