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                    Vitória emy

Como a sopa tranquilamente e vejo uns vulto entrar com tudo.

Aí meu deus você tá bem? - Jav fala rápido.

Vai assustar outro - jad fala frustado.

Tá bem amiga - Jay fala preocupada.

Sim eu tô bem - falo e coloco mais uma colher de sopa na boca.

O medico falou que é câncer no fígado? - pergunta e eu concordo.

Comecei o tratamento hoje - falo apontando pro carinho de remédio.

No final do mês eu faço o transplante - falo e eles suspiram aliviados.

Filha terminou? - minha mãe entra no quarto com as coisas que eu pedi para ela trazer.

Sim, aaa pode por o not aí nessa mesinha e minha mochila escolar poem atrás da porta - falo e ela vai colocando nos lugares.

Sou pega de surpresa por um beijo do jav e correspondo.

Ei garoto solta minha filha - ouço minha mãe zuando e ele levanta as mãos se defendendo.

Entrego o prato para minha mãe e ela sai em seguida.

Falo sobre a minha doença pra eles e eles falam que vou ficar bem e ficamos andando pelo hospital.

Eles foram embora pois tinham treino.

Sento na escrivaninha e começo a fazer a minha lição de casa.

A enfermeira bateu na porta e eu falei que ela podia entrar.

Oi vamos trocar - falou e apontou pro meu nariz.

Tiro o "fio" e dou pra ela.

Ela faz a limpeza e me ajuda a colocar depois ela troca alguns pudim e coloca no carrinho.

Organizo o carrinho com os horários e termino a lição enviando para a professora de matemática.

Termino minhas coisas e deito na cama colocando meu fone e embrazando sozinha.

Conversei um pouco com o jav e logo fiquei fazendo nada da vida.

É comum em alguns hospitais ter um jardim e nesse daqui também tinha.

Sento lá e logo a enfermeira me chama pra um exame de rotina.

Olho pro lado me sentindo observada e vejo uma velhinha me olhando.

Termino o exame e volto lá vendo a veinha.

Converso um pouco com ela e ela me diz que já tá curada só gosta de passar o tempo aqui.

Entro na ala leste.

Ala da comida, adoro.

Sou puxada pelo ombro e vejo minha mãe de canto.

EII eu tô com fome - falo idignada.

Mas não pode comer besteira - fala e enfia uma barra de cereais na minha boca.

Como a barra e jogo o plástico fora.

Minha mãe ia tá de plantão então nem me preocupei.

Começo a ficar com sono por causa dos remédios e logo adormeço.

Acordo no dia seguinte com meu alarme indicando que eu ia passar pela primeira cirurgia.

Olho pro lado e lá está a roupa junto de um bilhete.

"Vai dar tudo certo mamãe te ama"

Entro no banheiro faço minha rotina e coloco a roupa.

Vou para alguns exames antes de ir para a cirurgia que seria daqui uma hora.

Tomo meu café da manhã e mastigo minha vitamina.

Coloco a toca e fico mechendo no celular até dar a hora.

Não contei pra ninguém sobre a cirurgia.

Terminei minhas planilhas e minha rotina.

Fiz a rotina que seria: fazer yoga, ir a academia, desenhar, ir ao Jardim, fazer minhas lições entre outros.

A enfermeira chegou no quarto e me ajudou com um curativo de ontem.

Tá pronta? - pergunta e eu afirmo.

Ele pega na minha mão para passar uma certa confiança e seguimos para a sala de cirurgia.

Entro na sala e comprimento todos logo me deitando na maca.

Eles se preparam e colocam o treco lá no meu nariz.

Pode contar de 10 ao 1? - pergunta e eu começo a contar.

Apago completamente.

direct - javon walton Where stories live. Discover now