Agata Hirata backstory (oc)

🌕O inicio (e o contexto)🌕

Essas histórias se passam no Brasil, em um universo de uma RPG criado pelo cellbit, onde existem diversos monstros, criaturas paranormais e uma organização chamada Ordo Veritatis/Ordo Realitas, uma organização secreta que é encarregada de proteger esse mundo que nós conhecemos do Paranormal. E afinal... o que é o paranormal? Isso é algo que até hoje, apesar de anos de pesquisas a Ordo Veritatis não conseguiu responder, as informações que eles sabem são rasas. E a cada dia diversos agentes da Ordo acabam por falecer em missões, tentando proteger sua tão amada realidade. Mas apesar disso tudo, eles tiveram a coragem de se entregar para essa organização, mas ao mesmo tempo existe várias outras organizações, que foram nomeadas com um nome generalizado ''Essoterroristas'', esses Essoterroristas são humanos, que também descobriram o Paranormal, porém o ultizam para fins egoístas e gananciosos, muitas vezes por poder, vingança ou algum desejo doentio, e vocês sabem que eles são um dos principais responsáveis pelo paranormal estar invadindo o nosso mundo. Eles são os responsáveis pela ''membrana'' que nos protege do Paranormal estar ficando cada vez mais fina e assim, criaturas e entidades paranormais estão conseguindo acesso a nossa realidade de maneira mais fácil, a destruindo e espalhando o terror.

=É importante dizer que neste universo, o líder da ordem Veritatis não é o Senhor Veríssimo, e sim uma mulher chamada Célia, e nenhum dos personagens 'originais' do RPG do cellbit estão aqui, nem a história daqui é igual a história do RPG do cellbit, afinal, é sobre um RPG real que eu, a escritora estou jogando, e esse livro aqui do wattpad apenas irá servir para compartilhar a história da minha personagem e o que tem ocorrido com ela conforme o RPG progride.

=Espero que gostem =

Agata Hirata, nascida em 1991(completou 30 anos em 2021). Morou com sua avó até os 19 anos, afinal, sua mãe havia sido assassinada e seu pai havia sido preso quando ela ainda era muito pequena, ele e sua mãe brigavam constantemente, e bem, eles nem tentavam disfarçar as brigas de Agata, ela ouvia tudo desde xingamentos até mesmo acusações sobre a mãe de Agatha estar saindo com outro homem. Agata se lembra perfeitamente de seu pai dizendo para sua mãe que iria ficar com seu emprego, que ele precisava "proteger a realidade" ou que ele tinha o dever "de acabar com o paranormal", e sua mãe, sempre martelava o mesmo argumento " Isso é muito perigoso, nós temos uma filha agora! Não podemos colocar nossas vidas em risco desse jeito!". Agatha se culpava pelas discussões constantes dos pais, já que ela entendia que ela era a causa das discussões, mesmo não entendendo que profissão era essa que seu pai tanto defendia, já que ele a dizia que era advogado.
Passaram-se um ano e meio na vida dela, até que chegou 14 de novembro de 1991, quando ela ainda tinha cinco anos testemunhou a cena mais traumática de sua vida... Ela estava assistindo TV, estava passando seu desenho animado favorito... o vento que entrava pela janela fazia seus cabelos se moverem levemente conforme a brisa os tocava
Tudo estava acontecendo como de costume, em cerca de 3 horas ela iria para a escola, sua mãe a levava de bicicleta, hoje era dia de levar um brinquedo na escola, uma quinta-feira; Agatha estudava em uma escola particular, cristã. O nome da escola era Colégio Cristão Alcançados, no Mato Grosso do Sul, Agatha não gostava muito das professoras pois elas a queriam a obrigar a aprender sobre o cristianismo de um jeito não muito pedagógico, dando punições para os alunos que se recusassem a seguir firmemente as regras extremistas da escola, que dizia ter se baseado na bíblia quando decidiram escrever o testamento da escola. Mas pelo lado bom, Agatha possuía amigas pelo qual ela se sentia confortável de estar com...
Mas voltando para o acontecimento principal. Agatha estava assistindo TV quando ouviu seus pais discutindo novamente, ela não ligou tanto pois isso já fazia parte de seu cotidiano, mas uma coisa fez a atenção de Agatha sair da TV e ir para a cozinha, que era de onde a briga estava vindo. O que aconteceu para a atenção de Agatha sair de seu precioso desenho e ir para uma parte de sua casa?? Simples, os gritos estridentes e desesperados de sua mãe, acompanhados com xingamentos, que saiam mais como gritos ou ameaças, esses "xingamentos" eram de uma voz masculina, grossa, que geralmente trazia alegria a Agatha, porém tudo o que ela estava sentindo em relação aquela voz era medo...um medo genuíno que fazia o sangue de Agatha gelar, seus batimentos cardíacos acelerarem e um enorme calafrio percorrer seu pequeno e frágil corpo. Agatha se levantou do sofá lentamente, desligando a TV e andando na direção da cozinha, olhando pela fresta da porta. Os gritos de sua mãe ficavam cada vez mais altos e desesperados conforme a pequena garotinha se aproximava , sua mãe gritava por ajuda mas Agatha estava atordoada com todas as informações percorrendo por sua inocente mente...bem...agora...não tão inocente assim. Pela fresta da porta apenas as silhuetas de seus pais podiam ser vistas devido a escuridão de dentro da cozinha, havia apenas uma pequena quantidade de luz vinda da janela, que estava quase totalmente tampada por uma cortina.
Seu pai aparentava estar batendo na mãe de Agatha, o desespero percorreu o corpo da garota, ela rapidamente pegou as chaves se seu apartamento, que ficavam escondidas de baixo de um dos tapetes do apartamento, e saiu correndo na direção da porta, Agatha tentava desesperadamente abrir a porta, porém não conseguia devido ao desespero, ela poderia ligar para a polícia, porém ela não sabia o número pelo qual ela deveria clamar por ajuda.  A visão de Agatha ficava cada vez mais embaçada e turva conforme as lágrimas de puro medo e desespero enchiam seus olhos e escorriam por seu rosto. Agatha acabou derrubando as chaves no chão, devido ao susto que havia levado com mais um dos gritos de sua mãe, no qual ela implorava para que seu pai voltasse, Agatha se lembra das exatas palavras que foram criadas através dos finos, porém lindos lábios de sua tão amada mãe "VOLTE AQUI SAMUEL! POR FAVOR! SAMUEL SEU VERME!" Os gritos sessaram por um certo tempo, mas logo os gritos voltaram "NÃO OUSE ENCOSTAR UM DEDO NA MINHA CRIANÇA" Os olhos se Agatha se arregalavam, mesmo estando confusa, ela sabia de uma coisa agora, seu pai estava vindo, ele estava vindo atrás dela.