꧁ QUATRO ꧂

41 5 231
                                    

O mundo tem medo de mulheres extraordinárias

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

O mundo tem medo de mulheres extraordinárias.

(Anônimo)

(Anônimo)

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

À espera de Sina, Any se pôs a olhar uma vitrina de modas da casa ao lado do comércio em que Deinert entrara

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

À espera de Sina, Any se pôs a olhar uma vitrina de modas da casa ao lado do comércio em que Deinert entrara. Os manequins usavam saias rodadas, lindos vestidos, flores, luvas, chapéus e joias. Parecia um baile a rigor no tempo de sua tataravó.

Continuava ainda namorando os vestidos, quando sentiu um empurrão. Enquanto era jogada contra a parede, alguém ergueu a mão tentando agarrar-lhe o chapéu. Entretanto, por puro reflexo, Any desviou a cabeça, a mão passou e só conseguiu rasgar-lhe o véu.

Não deu tempo de Gabrielly pensar, a mão voltou mais uma vez em nova tentativa. Mas, já refeita do impacto, a cacheada não pensou duas vezes e começou a dar bolsadas na agressora.

Sim, era uma mulher.

Não deu para ver-lhe o rosto por conta de um lenço que lhe cobria a cabeça, amarrado debaixo do pescoço. Além disso, agia com rapidez, era esperta e forte. A mulher, então, agarrou Any pelo pescoço. Louca de raiva, Gabrielly segurou-a pela blusa com tanta força que lhe arrancou o bolsinho.

— Me solta! - gritou a cacheada acertando um pontapé na canela da outra. - Bandida!

Ajuntou gente. Uns tentavam contê-las, outros atiçavam ainda mais. Afinal, uma briga de mulheres em uma das principais ruas de São Paulo naquele tempo era o escândalo do século!

1914Where stories live. Discover now