Fraco e Covarde

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Pov Cristian...
- eu te pego na sua casa nesse fim de semana!
Eu falo enquanto ela me beija.
- pra que?
- eu quero te levar pra um lugar...
- seja mais específico!
- um lugar legal! Do meu irmão! Leve trajes de banho...
Na sexta feira a noite depois de dispensar a senhora Jones e Taylor eu pego meu Audi e sigo pra casa dela.
Eu fico do outro lado da rua encostado no carro batendo o pé ansioso.
- senhor Grey?
Eu olho pro outro lado da rua e vejo uma senhora com um uniforme bem cortado.
- sim!
Eu atravesso a rua.
- eu sou Gail! Tia da Ana...
- ahh...
Ela sorri pra mim de modo gentil e afetuoso.
- prazer senhora Steele.
- o prazer é meu querido! Ana me pediu pra vir aqui e pedir ao senhor que espere um pouco ela teve que me ajudar a fazer umas coisas e atrasou...
- sim claro! Eu espero sem problemas.
- o senhor não quer entrar?
- ahh eu...
- venha eu fiz um lanche.
A tia de Ana me conduz pra dentro mais para meu desprazer completo eu encontro com Carla Kavanagh e a filha.
- senhor Grey?
Ela fala alto e eu gemo.
- boa noite senhora Kavanagh! Senhorita..
A filha dela cora mais parece um pouco bêbada.
- que prazer reve-lo.
- digo o mesmo!
Ela olha pra tia de Ana que me encara.
- Raymond está no escritório venha vamos entrar.
Eu não consigo me livrar...
- sim claro.
O senhor Kavanagh está olhando pra mim de um jeito desconfiado.
- o senhor por aqui?
Eu o encaro.
- eu vim...
- Gail traga um lanche pro senhor Grey...
Nos interrompe Carla.
- sim senhora.
Ela me encara.
- diga a ela que estou aqui!
- sim senhor.
Carla me olha e a filha também.
- quem o senhor está esperando?
- a senhorita Steele! Anastácia Steele.
- de onde vocês se conhecem?
Berra a senhora Kavanagh.
- ela fez um projeto pra minha empresa.
- ahh...
Fala ela visivelmente aliviada.
- sente-se.
Eu me sento de frente pro senhor Kavanagh e ao lado da filha dela que sinceramente precisa de um banho.
- o senhor veio tratar de algo relacionado ao trabalho?
Pergunta Raymond seriamente e eu faço uma expressão de tô nem aí pra você.
- não! Eu e ela vamos passar o fim de semana juntos em um apartamento na praia.
Ele me encara com fúria e vejo a boca da enteada dele se abrir umas três vezes e sinto os olhos de Carla saírem fumaça.
- o senhor o que?
Ela pergunta um tanto alto.
- ela é só uma filha de uma empregada tudo bem que é uma engenheira mais...
Eu me viro para olhar com desprazer para a senhora Kavanagh.
- eu não me importo com as origens dela! Sei que Ana é uma boa pessoa e com um coração ainda maior é só isso que me importa.
- Ana é incrível e tão linda quanto a mãe...
Fala Kate.
- Kate...
Arfa a senhora Kavanagh.
- eu sei que é...
Eu encaro de volta o senhor Kavanagh que parece estar irritado.
- eu não disse ao senhor pra ficar longe dela?
Ele fala.
- e eu não disse que não ia ficar?
Ele se levanta.
- bom acho melhor...
- Cristian...
Eu olho pra Ana de cabelos molhados e com um vestido leve.
- Ana...
Ela sorri pra mim e eu faço o mesmo.
- bom já que o senhor veio falar com a sobrinha da empregada é melhor conversarem na cozinha os nossos criados não tem autorização para receber ninguém na nossa sala.
Fala Carla de modo rude.
- ela não é empregada mãe! E você sabe muito bem disso.
- Kate cale a boca.
- é melhor agente ir.
Fala Ana e eu me encaminho pra ela.
- boa noite a todos.
Eu pego a mão dela.
- podem sair pela porta da frente.
Fala Ray fazendo nós dois nos viramos.
- como?
Pergunta a Ana.
- pela porta da frente! Os dois agora!
Ele berra...
- vamos...
- Ray você não pode fazer uma coisa dessa você me coloca em uma posição...
Ana está aos prantos quando chegamos no jardim.
- hey tá tudo bem!
- me desculpa...
- você não tem que se desculpar!
- Anastácia senhor Grey...
Eu me viro para ver o senhor Kavanagh.
- o que você quer agora?
Ralha Ana pra cima dele.
- eu quero me desculpar...você não...
- suas desculpas não são necessárias senhor Kavanagh.
Eu falo.
- senhor Grey o senhor está na minha casa...
- como o senhor pode permitir que uma coisa dessas aconteça bem debaixo do seu nariz? E não fazer nada? Ser omisso deixar que a sua esposa trate Ana dessa maneira quando na verdade...
Ana pisa com força no meu pé!
- vamos embora.
Ela fala...
- que dia você volta?
Ele pergunta me ignorando completamente!
- não é da sua conta.
- Ana por favor respeite o seu...
Fala a tia dela ao nosso lado.
- ele não é nada meu!
Ela grita.
- vamos! Vamos...
Eu falo a puxando pela mão.
Eu não falo nada por mais de 30 minutos mais o silêncio e os soluços dela são insuportáveis.
- eu tenho os melhores advogados do país se você quiser fazer um teste e comprovar.
- eu não quero isso.
- se bem que nem precisa! É só olhar pra vocês dois e saber que são pai e filha.
Ela ri.
- eu sei mais eu não quero o dinheiro dele ou o nome dele eu só queria que ele tivesse consideração comigo que tivesse tido atitude com relação a minha mãe!
O clima está pesado e ela diz estar com dor de cabeça e vai pro quarto! Enquanto eu viro uma dose generosa de conhaque eu penso em Raymond Kavanagh o homem mais fraco e Covarde que eu já tive o desprazer de conhecer.
-

Cinderela dos tempos modernosOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz