𝗮𝗹𝗶́𝘃𝗶𝗼

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Não revisado.

[...]

   Talvez eu fosse idiota, ou precipitada, ou quem sabe até os dois.

— Vamos lá... atende— Liguei para o número dele pela terceira vez, por favor atende....— Gojo??— Deu certo!

— Achei que tivesse ligado errado...o que foi?

— Onde está? Eu quero falar com você, é importante— Parei perto de um posto de gasolina, havia começado a chover e era o lugar mais perto que eu encontrei.

— Não vai conseguir me fazer mudar de idéia, eu vou me entregar não importa o que diga, é algo que eu preciso fazer.

— Eu não ia pedir que reconsiderasse, por mim você pode fazer o que quiser, mas ainda assim preciso te dizer algumas coisas.

— Quer se encontrar?

— Quero, onde está?

— Aqui— Senti alguém tocar no meu ombro, ele....

— Oi...— Me virei— Estava...aqui o tempo todo?

— Eu tinha que encher o tanque— Apontou pro carro— O que foi? Qual era...o assunto?— Ele parecia um pouco receoso, talvez medo.... não... não é isso, eu não consigo decifrar....

— A gente— Dei um passo a frente— Você pode se entregar se quiser, pode fazer o que acha certo— Eu tinha que falar um pouco alto por causa do barulho da chuva— Tem total liberdade pra fazer isso.

— Eu farei, é uma decisão tomada.

— Certo, mas.... não faça por mim, por que.... está perdoado.

  Ele me olhou sem entender.

— O que?

— Eu perdôo você, não te culparei pelo acidente, não vou guardar ódio ou rancor, não quero te odiar e muito menos desejar algum tipo de mal pra você.

— Está falando sério?— Ele sorriu— De verdade? Está me desculpando mesmo??

— Estou, eu nunca falei tão sério....

— Isso é ótimo!— Disse um pouco alto— Eu sabia que faria isso! Sempre fomos muito unidos então eu tinha certeza que as coisas ficariam bem! Estou tão feliz— Abriu os braços e veio na minha direção— Eu amo....

— Eu disse que te perdoava— Me afastei— Mas.... não te quero perto de mim— Juntei minhas mãos— Eu....quero que se afaste de mim, que viva sua vida bem longe....e principalmente... não chegue perto do Sukuna nunca mais.

— Você....S/n não pode estar falando sério....— Tentou me segurar mas eu dei um tapa em sua mão, não quero mais que me toque....— Não faz isso...a gente pode....

— Eu quero fazer— Respirei fundo tentando ao máximo não chorar— Eu agradeço...por cuidar de mim, por mais que a culpa do meu mau momento tenha sido sua....e agradeço por me ensinar a amar tão intensamente, agradeço por ter gostado de mim....mas agora chega, eu quero seguir um caminho diferente do seu.

— Porque está fazendo isso? Porque!?— Gritou.

— Por que é necessário! Porque a ficha caiu agora....— O encarei— Não importa o que aconteça... você sempre vai tentar machucar o Sukuna, sempre....e eu não posso permitir isso...

— Ele está no meu caminho! Ele sempre esteve! Você sabe o que eu passei! Sabe o quanto...

— Eu sei! Você não precisa me contar sua vida dramática o tempo todo!— Falei no mesmo tom— Ele fez muito por mim, e agora eu quero fazer por ele....quero protegê-lo da mesma forma que me protegeu.

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