Capítulo 22

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A campainha toca, e todos olham para mim, Sebastian estava no banheiro e o quarto era meu e dele

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A campainha toca, e todos olham para mim, Sebastian estava no banheiro e o quarto era meu e dele. Sem muita opção eu fui atender encontrando uma mulher loira, alta e magra, parece que já vi ela em algum lugar, mas não estou certa de quem é.

_ Pois não?

_ O Sebastian está?

_ Está, quem é você?

_ Alexandra. Marcamos de nos encontrar.

_ Alexandra? O que está fazendo aqui? -disse Sebastian atrás de mim. Ela abriu um enorme sorriso e eu o olhei, ele estava branco como um papel.

_ Oi Sebastian. Podemos conversar agora? -ela olhou para mim pedindo licença.

_ Entra. -eu disse a dando espaço, assim que entramos de novo no quarto, Chris olhou com uma cara de bravo para Sebastian e o resto sem entender.

_ Pessoal, essa é a Alexandra. A ex só Sebastian.

_ Talvez não serei mais ex. Depende da nossa conversa. -ela disse rindo.

_ Vou deixar vocês a sós para conversarem.

_ Nós vamos também. -disse Holland puxando Chris que ainda olhava para o Sebastian como se fosse voar em cima dele.

Eu fui na frente, não queria ficar mais naquele quarto um segundo se quer. Não queria conversar com ninguém, então eu fui na direção da saída do hotel.

Sai de lá o mais rápido o possível e comecei a andar por aí sem rumo. Com meus pensamentos a mil.

Eles voltaram a conversar? É o que parece, pelo o que ela falou eles marcaram de se encontrar. E pelo o que ela falou também, eles vão voltar...

As lágrimas escorriam pelo meu rosto, eu estava vendo tudo embaçado. Eu estava com um salto que machucava meu pé. Ele é lindo, pensei comigo mesma que iria ficar mais parada então dava para usar. Mas não passou pela minha cabeça que eu iria sair andando para qualquer lugar com eles.

Achei uma cafeteria aberta, entrei nela pedi um café sem açúcar. Não estava com fome, na verdade não queria nada, mas tinha que ficar em algum lugar sentada.

O que esta acontecendo comigo? Eu não devia ter me apaixonado pelo Sebastian. Agora estou eu aqui sofrendo com o coração partido, de novo...

Eu estava me apaixonado por ele aos poucos, eu estava amando ele, eu sabia que estava, só não disse para ele e nem para ninguém.

Agora faz sentido o fato do Sebastian ter dito que não tínhamos nada. Talvez para ajudar ele mais tarde quando voltasse com ela.

Meu celular vibrava toda hora, ao pegar ele vi que era as meninas e o Chris no grupo. Eles perguntavam aonde eu estava, que estavam me procurando.

Várias ligações perdidas dos três e até mesmo do Ian.

Ao responder eles Holland me ligou mais uma vez, sem muito o que fazer a atendi. Não queria deixar eles preocupados.

Ligação on;

_ Ruby, graças a Deus. Aonde você está? Você saiu na frente e estamos igual doidos atrás de você.

_ Estou na cafeteria a duas quadras do hotel. Eu o Chris já viemos aqui algumas vezes.

_ Estamos chegando.

_ Não, eu quero ficar sozinha.

_ Ruby, nós todos sabemos, até o Ian sabe que você não quer e nem gosta de ficar sozinha. Estamos chegando, espera a gente aí.

_ Tá...

Ligação off;

Alguns minutos depois vi eles entrando, Chris foi o primeiro a vir até mim e me dar um abraço apertado.

_ Você está bem?

_ Claro que não está, olha, ela tá chorando até agora. -disse Holland sentando do meu outro lado.

_ Quanta sensibilidade Holland. -disse Nina sentando de frente para mim e Ian do lado dela.

_ Estamos com você Ruby. Quer bater nele? Nós batemos.

_ Não, tudo bem.

_ Desabafa Ruby, você vai se sentir melhor.

_ Eu não sei se quero falar sobre isso.

_ Você ama ele não ama? -perguntou Nina segurando minha mão.

_ Pior que amo.

_ Você ama? -perguntou Chris e eu afirmei com a cabeça- _ Temos problemas então.

_ Quem está sendo o insensível agora? -falou Holland.

_ Gente para. Vamos focar na Ruby.

_ Ele não parecia confortável de ficar lá com a ex Ruby, talvez só ela que esteja querendo voltar. -disse Ian pela primeira vez.

_ Não, ela disse que eles marcaram de se encontrar.

_ Fora que ele cortou a Holland na hora quando disse que só faltava os dois namorarem. -rebateu Chris.

_ Tudo indica que ele e ela vão voltar. E eu? Vou sofrer de novo. Será que algum dia eu realmente vou parar de sofrer por amores?

_ Para. É claro que vai. Talvez você só não tenha achado o cara certo.

_ Talvez? Eu claramente não achei. Eu estava me entregando para ele, pensei que ele seria diferente, que não iria acabar.

_ Você sabe que ele ainda vai conversar com você né?

_ Eu não quero ouvir.

_ Mas você não vai ter muita escolha. Vocês vão acabar se encontrando, vocês dividem o mesmo quarto e trabalham juntos.

_ Por que eu fui aceitar esse papel?

_ Se quiser eu peço a Celina para mudar de quarto com você, já vai te ajudar um pouco. Pelo menos não vão ter que dormir no mesmo quarto.

_ Já vai ser um avanço...

_ Talvez, mas e no trabalho? Não quero me encontrar com ele.

_ Eu vou com você para o trabalho e não vou sair do seu lado.

_ E nós vamos te buscar e depois vamos sair juntos e deixar ele voltar para o hotel sozinho.

_ Vocês sabem que uma hora ou outra eles vão ficar sozinhos e ela vai ter que escutar ele não é? Ela merece que ele se explique.

_ Mas ela não quer. Não por agora, ele tem que dar esse tempo para ela.

_ Gente, talvez eles nem voltem. -disse Ian pela segunda vez desde que chegou.

_ Tudo indica que sim.

_ Eu vou pedir uma bebida mais forte. -eu disse chamando a garçonete- _ Tem tequila? -ela afirmou com a cabeça- _ Trás uma rodada, e deixa a garrafa na mesa. -ela então saiu e voltou alguns minutos depois com os copinhos e a Tequila. Todos ficaram em silêncio, eu fui a primeira a tomar e a encher o copo novamente.

_ Um brinde a vocês! Pelo menos vocês tem os seus grandes amores. Estou feliz por estarem juntos.

_ Obrigada Ruby.

Brindamos e bebemos.

_ Desculpem ter estragado o natal de vocês.

_ Não é culpa sua. Estamos juntos e é isso que importa.

_ É, e eu comi bastante então não se preocupa. -disse Nina que me fez rir dela.

Não é só uma história de amor - Sebastian StanWhere stories live. Discover now