Para Violett tudo que importava era seguir aquilo para que foi designada e ela segue com maestria até encontrar duas pessoas que a fizeram vacilar por um segundo.
E para a lei dos seus isso era fraqueza, e fraqueza não era aceito para eles.
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- V...
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Desço as escadas e caminho em direção a cozinha, ouço vozes e risada vindo de lá e coço os olhos bocejando.
- Bom dia filha - ouço a voz da minha mãe e tiro a mão dos olhos, para no lugar quando vejo quem está na cozinha - Hoje temos uma visita para o café.
- Bom dia - Violett diz com um sorriso de lado, vejo ela levar uma xícara de café aos lábios e me encarar.
- Bom dia - murmuro, abaixo e beijo meu pai e minha mãe na testa, me sento de frente para Violett e vejo ela me olhar.
- Ontem não tive tempo de conversar e saber mais sobre vocês, infelizmente tive um imprevisto para resolver - diz aos meu pais.
- Eu ouvi sobre o que aconteceu, infelizmente ainda existem pessoas mas que tem coragem de fazer algo do tipo - meu pai diz.
- Sim, mas os culpados foram cobrados e tudo foi resolvido - diz.
- Que bom, acho justo que coisas do tipo sejam cobradas - minha mãe diz e me sinto perdida - Naila querida a Violett disse que hoje não tem compromisso, que tal vocês saírem? Assim conhece a cidade.
- Tenho certeza que ela tem planos amis importante que bancar o guia turístico de alguém mama - falo.
- Eu estou com o dia livre até então, tudo que precisava ser resolvido já foi - diz me olhando - Posso levá-la pelos melhores lugares de Florença.
- Eu tenho umas coisas para resolver querida, e o seu pai tem uma reunião, se a Violett tem um tempo não vemos problema - diz e suspiro.
- Ok mama - falo sorrindo.
Vejo Violett dar um sorriso mínimo e tomar um gole de café, vou comendo devagar e todos na mesa conversam animadamente, mas meu olhar fica na outra mulher.
Vejo o quão linda ela é, nem parece que é líder de uma das maiores gangues existentes e que Florença está no comando de suas mãos.
Após terminar o café subo para meu quarto e os três ficam conversando, entro no closet e procuro uma roupa para vestir.
- Pelada eu acho que seria melhor - ouço sua voz e me assusto.
- O que está fazendo aqui? - questiono com a mão no peito.
- Vim ver se estava pronta - diz sorrindo e chegando perto de mim, me encosto na parede do closet e ela estica a mão - Esse vestido rosa aqui vai combinar com você.
Ela pega algo atrás de mim e me entrega, pego o vestido e analiso, Violett sorri e se afasta.
- Vou te esperar aqui fora - diz saindo do closet.
Suspiro e tiro meu pijama vestindo a roupa que ela me deu, procuro um salto e coloco nos pés após achar um rosa também.
Meu guarda roupa é basicamente rosa, eu amo essa cor e gosto que minhas coisas sejam nela.
Pego uma bolsa e coloco meus documentos nela, saio do closet e vejo ela olhando as fotos penduradas no mural.
- Vamos? Ou vai ficar admirando minha beleza de quando eu era apenas uma adolescente? - questiono e ela vira dando um sorriso.
- Gosto de admirar tudo no ao vivo - diz caminhando para perto de mim, ela encosta seu nariz em meu pescoço e suspira deixando um beijinho no local - Cheirosa, muito cheirosa.
Arfo e ela se afasta sorrindo e dando espaço para que eu passe na porta, ela anda atrás de mim e sota um risada, me viro e vejo ela olhando para minha bunda.
- Uma visão muito linda - diz e cerro os olhos - Meu carro está lá fora, vamos nele, depois te trago em casa.
- Você é acostumada a dar ordens não é? - questiono seguindo ela.
- Sim, desde sempre - diz abrindo a porta e siando de casa - Só uma pessoa me diz algo e talvez eu possa cumprir.
- Seu pai? - questiono e ela ri negando.
- Minha mãe - responde e abre a porta do carro para que eu entre - Ela nunca briga é sempre calma, por isso se ela aumenta foi tons é motivo para sentir medo.
- Ela parece tão calma e perfeitinha, um doce de pessoa - falo lembrando o quão educada e calma ela é.
- E ela é, mas também não é santa - diz e da partida no carro.
- Para onde estamos indo? - questiono.
- Minha casa - responde e olho para ela - Tem alguém lá que quero que conheça.
- Porque quer que eu conheça alguém? - questiono.
- Por que sim - responde - Você vai gostar dele, é fofo.
Analiso ela e não falo nada, fico no meu canto e uma hora ou outra olho ela dirigindo concentrada, vejo em sua mão uma tatuagem de cobra, a tatuagem da volta no pulso como se fosse um cobra enrolada.
Entramos em uma estrada deserta e olho para ela que sorri.
- Não estou indo te matar, só gosto de morar livre de vizinhos chatos e enxeridos - diz ainda prestando atenção na estrada - Assim sou livre para fazer o que quero em meu espaço.
- Também gosto de privacidade - falo e ela sorri - Você tem um sorriso de lado que grota claramente "problema".
- E você tem uma cara que diz "tire minha calcinha e me foda com sua língua" - fala - E eu quero fazer isso, mas não agora.
- Porque não? - questiono.
- Por que precisamos chegar em casa - diz e continua a dirigir.
Depois de um tempo paramos de frente a um grande mansão, descemos do carro e ela pega a chave, entramos na casa e olho ao redor vendo uma decoração mais escura, com tons entre cinza e marrom.
- Acho que ele ainda está no quarto, tentei não demorar muito - diz deixando o casaco sobre o sofá - Vem, vamos subir.
Franzo o cenho encarando ela de costas mas a sigo escada acima, ela abre a porta de um quarto e entra, entro junto com ela e a vejo caminhar até a cama onde há alguém dormindo.
- Olha como ele é fofo - diz sorrindo e olha de para a pessoa encolhida entre os lençóis - Está machucado por conta de um filho da puta, mas já foi tudo resolvido.
Chego perto e bem um garoto dormindo com uma carinha fofa, sorrio instantâneamente ao vê-lo resmungar e virar colocando o dedo na boca.
- Ele realmente é muito fofo - falo e levo as mãos ao rosto do garoto tocando os seus cabelos e vendo que são macios - Ele é o que seu?
- Meu - diz e dou risada olhando para ela.
- Só seu? - questiono e ela nega - De quem mais?
- Logo saberá - diz piscando e ficando de pé - Vou preparar um café para ele, ficará aí ou vem comigo?
- Eu vou, quero saber mais sobre você - falo seguindo atrás dela, olho para baixo vendo sua bunda sobre a calça jeans e assovio - É realmente uma bela bunda devo dizer.
- Se quiser vê-la depois sem essa calça eu estou aqui para cumprir esse tipo de ordem - diz e sorrio vendo ela piscar para mim.
