Noite da Merluza - one Serquel

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Hoje eu trouxe uma das minhas teorias do que aconteceu na noite da merluza e como aquele peixe foi parar na cama do Sérgio. Já vou avisando que essa one foi de 0 a 100 muito rápido então já sabem né? Abri o cabaré cedo🔞

Leiam com as músicas indicadas e lembrem-se dessa frase:

Depois do epicentro vem ai o "vamos resolver no diálogo"

Boa leitura!

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Raquel

— O Sérgio me ligou e pediu para que eu desse a aula de hoje no lugar dele — falei entrando na sala e consequentemente todos seguiram me olhando até o quadro.

— Por qual motivo?

— Ele só vai chegar mais tarde, Denver — ele concordou — Bom, vamos começar.

— Vale professora, dê as ordens — Silene riu acompanhada dos demais. Sorri gostando do apelido.

Sem enrolação comecei a explicar toda a matéria sendo o tópico de hoje possíveis negociações que eles poderiam usar com os reféns no banco. Confesso que gosto de dar aulas ao lado de Sérgio, mas ter somente para mim toda a atenção do grupo tem um gosto especial. Eles ouviram tudo atentamente e faziam questão que eu respondesse as suas dúvidas, me deixando com um sorriso gratificante no rosto. Mal percebemos a tarde passar e quando olhei no relógio já estava quase anoitecendo.

— Acabamos por hoje — coloquei o giz sobre a mesa e limpei minhas mãos olhando para eles. Aparentemente ninguém estava cansado.

— Certo. Aula dada, conteúdo aprendido então que tal bebermos para comemorar a noite?

— Comemorar o que Ricardo? — perguntou Silene.

— E precisa de motivo para encher a cara? — riu e eu quis rir da risada dele. Acho que nunca vou me esquecer desse som.

— Você autoriza professora? — Aníbal olhou para mim e eu franzi o rosto — Se o professor não está aqui, quem dá as ordens é você. E então?

— Por mim vocês podem fazer o que quiser — dei de ombros e me levantei da mesa que estava sentada indo até à porta — Não destruindo o monastério ou matando algum monge já está de bom tamanho.

Sai da sala ouvindo as risadas deles. Sérgio ainda não havia voltado com Marselha e eu já estava começando a ficar preocupada, não era comum eles demorarem tanto assim, mas resolvi ignorar essa preocupação tomando um longo e demorado banho. Sai do banheiro com a toalha enrolada no cabelo e outra no corpo, mesmo estando sozinha no meu próprio quarto ainda era estranho ficar pelada na frente de todos aqueles santos nos quadros.

— Na hora de transar com o Sérgio você não sente vergonha não é Raquel — ri do meu próprio comentário — Que Deus me perdoe, mas realmente é um sexo abençoado.

Sacudi minha cabeça esquecendo aquelas obscenidades e escolhi uma roupa para vestir. Calças e um moletom de tricô já que estava começando a esfriar. Quando sai do quarto me dei de cara com Mônica que provavelmente iria bater na porta, ela abriu um lindo sorriso gentil me convidando para se juntar aos demais em uma pequena festa que haviam montado. Aceitei e fomos lado a lado numa conversa agradável, dentre todos do grupo Mônica era a que eu tinha mais afinidade, claro que depois de Sérgio.

— Vejam só! A professora veio se enturmar com os alunos — Martín comentou assim que me juntei a eles.

— Boa noite! Vejo que começaram cedo — me sentei ao lado de Silene.

— Estamos jogando verdade ou desafio, quer participar? — Ricardo ergueu a sobrancelha me fazendo sentir um leve desafio em sua fala.

— Aceito.

One-shots SerquelOnde histórias criam vida. Descubra agora