Capítulo 12: Tentando.

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Faz alguns dias que eu venho tentando me aproximar do Harry , mas nada toda vaz que consigo algum progresso ,ele me afasta novamente . Hoje sai mais cedo do meu ape , pois queria chegar mais cedo ,porque eu não estou conseguindo dormir ultimamente , eu não sei minha cabeça fica dando voltas e quando vejo já é hora de levantar.
Eu chego ao prédio Forks , estaciono minha moto e entro no elevador , aperto o botão da cobertura e espero as portas se abrirem.
- Harry você está bem ? - eu pergunto ao sair do elevador , ele não está com uma cara nada boa.
- Não me lembro da última vez que estive. - ele fala com a voz rouca.
- O que aconteceu ? - eu pergunto me aproximando.
- Hoje faz anos. - ele apenas diz.
- O que ? - eu falo olhando em seus olhos verdes , que hoje estão opacos , estou começando a ficar preocupada.
- Minha mãe, hoje faz 3 anos que ela morreu. - ele fala e eu o abraço apertado.
- Vai ficar tudo bem, eu te entendo. - eu falo ainda o abraçando.
- Não quero que você sinta pena de mim . - ele diz me afastando.
- Eu não estou com pena, eu entendo o que você está sentindo , eu sinto isso ainda mesme depois de tanto tempo que perdi meus pais, vai por mim esse sentimento nunca vai passar . Mas você deve lembrar do que ela queria para você e do que ela amava em você. - eu falo .
- Ela não gostaria de ver no que eu me tornei. - ele diz com desprezo de si mesmo.
- Não fale isso . - eu falo triste.
- E por que não ? Lucy você não me conhece mais. - ele diz ainda com desprezo de si.
- Você se engana ao dizer isso. - eu falo um pouco alterada.
- Então , me diz , fala quem sou eu Lucy ? - ele fala indignado.
- Você é o Harry , que sempre foi uma pessoa boa , que me ajudou e que é burro o suficiente para não ver o quanto maravilhoso é . Você não pode continuar assim , por que você se culpa? - eu falo e ele finalmente me olha.
- Eu não disse que me culpava. - ele fala.
- Eu te conheço , você está se culpando , eu sinto isso .- eu falo pois é o que estou sentindo.
- Você não sabe nada. - ele fala entre dentes.
- Então me dê uma luz. - eu peço.
- Você quer saber mesmo? - ele pergunta.
- Estou aqui ,não estou? - eu falo e ele acena com a cabeça.
- Minha mãe ficou doente enquanto eu estava fora , ela não me avisou , nem meu pai e nem a Eleanor , depois de algum tempo eu achei estranho não receber mais notícias nem nada , até que um dia chegou uma carta de meu pai falando que ela tinha falecido , eu voltei assim que pude mas pra que ela já havia morrido ? Não me restava mais nada , eu nunca mais veria seu sorriso , nunca mais sentiria seu perfume , nuca mais veria seus olhos brilhantes com a minha chegada , eu nunca mais veria ela . Eu me culpo sim , eu me culpo por não estar ao seu lado e por não ter sido um filho presente. - ele termina de falar e percebo que estou chorando.
- Você não sabia , você não tem culpa de nada, sua mãe te amava , você já parou para pensar que ela não te avisou porque não queria que você se preocupasse com ela , ela não queria ver você sofrer e que você tivesse visto ela sofrer. - eu falo.
- Essa era uma opção minha. - ele fala.
- Era também dela. - eu falo .
- Isso não é justo. - ele fala.
- Nada na vida é , mas você tem que aceitar que essa foi a opção que ela tomou , a opção que ela acreditava ser a melhor. - eu falo e ficamos um tempo em silêncio.
- Por que você acredita nisso ? - ele fala quebrando o silêncio.
- Porque ela era uma pessoa maravilhosa , você lembra das férias , quando você me levou para conhece-lá? - eu falo meio que sorrindo , aquelas foram as melhores férias da minha vida , a mãe dele era um anjo , fico triste só pensar que não voltarei a ver ela .
- Lembro. - ele fala.
- Você não vê , você é igual a ela , é maravilhoso, me prometa uma coisa? - eu falo e ele finalmente me olha.
- O quê? - ele pergunta.
- Que você vai parar , vai parar de se culpar. - eu falo e ele faz uma careta.
- Ok, eu prometo. - ele fala.
- Não assim você não tá fazendo certo. - eu falo me levantando e ficando na sua frente, eu estendo o meu dedo mindinho da mão, ele fica encarando durante alguns segundos até que sorri e estende o seu também , e ali fechamos nossa promessa.
- Nossa , tenho que ir almoçar. - eu falo subitamente alarmada com o horário .
- Tire o dia de folga. - ele fala.
- Não é preciso . - eu falo.
- Vai sim, assim eu também vou poder tirar também. - ele diz e eu sorrio.
- Ok , chefe. - eu falo e ele sorri.
Eu vou em direção ao elevador e aperto o botão , logo as portas se abrem e eu entro , mas antes que elas se fechem .
- Você não vê , mas você também é uma pessoa maravilhosa . - ele diz me olhando com seus olhos verdes que deixaram de ser opacos , agora estão com um brilho que eu reconheço, eu sorrio e abro a boca para falar algo , mas as portas se fecham antes que eu tenha a chance.
Eu vou para o estacionamento , pego minha moto e vou para casa.
Já em casa tomo um banho , pego um pote de sorvete do congelador e sento em meu sofá , ligo a Tv e deixo em um canal de música , logo começa a tocar Try da Pink essa música já faz alguns anos que foi lançada mas eu a amo .
Eu começo a pensar , eu nunca deixei de conhecer o Harry , finalmente sei o porquê de ele estar diferente e de uma certa forma eu consigui ajuda-lo a parar de se culpar mas este é um caminho longo que eu estou disposta a ajuda-lo a percorrer , sua mãe realmente era boa e não sei se foi certo ou errado a meneira que ele ficou sabendo . Eu queria estar perto dele neste momento , eu queria que nunca tivéssemos terminados mas continuar com este pensamento é um atraso , pois ainda não inventaram a máquina do tempo. Me lembro do que ele me disse quando estava indo embora , que eu também sou maravilhosa , será que sou?
Acho que não somos capazes de perceber coisas boas em nós mesmos , só acreditamos quando alguém nos fala. É talvez eu possa ser , eu só tento tornar as coisas melhores fazer as pessoas felizes , isso me faz feliz , me faz mais feliz ainda se esse alguém for homem de olhos verdes.
Preciso parar de pensar nele esra claro que ele me vê agora como uma amiga , ainda bem que eu aprendi a não dar bandeira sobre os meus sentimentos ou seja esconder . Eu vou ser o que ele precisar que eu seja , se ele quer que eu seja sua amiga é o que vou ser uma das melhores .
Biiiiiiiiiihhhhhhhh.....
Eu quase caio do sofá com o susto que a campanhia me dá , quem será que é ? Só a Mind sabe onde moro.
Eu me levanto não antes de dar uma olhada no meu pijama de gatinhos , eu sei meio infantil não é ? Mas é confortável então eu gosto .
Eu abro a porta e levo outro susto ao ver quem está lá.
- Oi , você ainda usa esses pijamas ? - ele pergunta passando os olhos por meu corpo.
Continua...

LUCY . (H.S)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora