Idiot neighbour • Clifford

Cap.5

Alice POV.

Levanto-me da cama e vou até a cozinha. Abro o armário e pego em minhas deliciosas batatas chips. Vou até o sofá e sento-me.

"Tri tri tri" - escuto o interfone do meu apartamento tocar. Estico meu braço até a mesinha ao lado e atendo.

" - Alô?

- Menina Alice? - a rouca voz do meu porteiro Jerry, soou.

- Sim?

- Sua mãe está aqui na portaria e quer subir.

- Droga. - murmuro.

- O que disse, senhorita?

- Er... Pode deixá-la subir.

- Okay, senhorita. - desligo."

Suspiro. Por que ela está aqui? Será que é pode causa da entrevista de Michael? Ela não iria ficar sabendo, até porque ela não é ligada nesses tipo de coisa.

Guardo o biscoito e ajeito meu cabelo. Vou até o quarto e visto uma sweater bege e minhas calças jeans. Coloco o meu arco no cabelo e passo um leve brilhos nos lábios. Me olho no espelho e me avalio para ver se estou conforme minha mãe gosta.

Escuto a companhia tocar e caminho até a porta, abrindo-a com um largo sorriso.

- Mã-- - paro de falar assim que vejo os avermelhados cabelos de Michael.

Só me faltava essa!

- O que foi? - pergunto chateada.

- Eu... Huuum. - ele pausa e respira fundo. - Eu só queria me desculpar. Não devia ter falado de você e-- - ele é interrompido pela minha mãe, eu arregalo os olhos assim que a vejo atrás de Michael.

Oh, não.

- Alice? - minha mãe me chama. Eu sorrio forçadamente. Michael se vira, ficando de frente para minha mãe. Ela torce o nariz assim que o vê.

- Quem é este... - ela procura a palavra. - Menino? - o olha com nojo.

- Sou o-- - eu interrompo Michael.

- Esse é o rapaz que concerta televisão. - invento rapidamente. Michael me olha confuso.

- E por que ele está vestido assim? - ela pergunta, olhando Michael de cima a baixo.

- Porque... Porque... Er... - me embolo.

Droga, por que?

- A senhora tem algum problema com o jeito que eu me visto para trabalhar? - ele pergunta a minha mãe.

Obrigada, Michael!

- Claro que tenho! - minha mãe exclama. - Ele já concertou a televisão? - minha mãe me pergunta e eu assinto rapidamente. - Então vamos. - ela entra em meu apartamento.

Michael então me olha, pedindo explicação.

- Depois te explico. - digo rapidamente e sorrio fraco. Entro em meu apartamento e suspiro.

Agora o pior: Minha mãe.

- Alice! Você devia chamar pessoas mais descentes para concertar sua televisão. Que tipo de homem usa aquelas roupas! Já viu a cor do cabelo dele? - ela tagarelava sem parar.

- Mãe! - ela me olha. - Ele só concertou a televisão. - reviro os olhos.

- Não revire os olhos para mim! - ela reclama e eu rapidamente assinto.

- Desculpa. - peço baixinho.

- Tudo bem. - ela suspira. - Então, minha filha... Sente aqui! - ela pede calma.

Calma demais...

Eu me sento ao seu lado no sofá.

- Sabe quem eu encontrei ontem? - eu balanço a cabeça negativamente. - Christian.

Ah, não.

- Mãe! O que a senhora falou com ele? - choraminguei.

- Eu? Nada demais. Só disse que você estava com saudades dele e que seria muito legal se vocês saíssem um dia desses...

- Mãe, eu não quero!

- Mas vocês eram tão felizes juntos, filha.

- Eu não o amava, mãe. - digo sincera.

- Por favor, querida. Ele ficou tão animado em te reencontrar. - ela insiste.

Suspiro. Eu sabia que tinha que fazer isso por causa da minha mãe. É só uma saída, nada demais.

- Quando é? - pergunto, suspirando.

- Sexta! - ela abre um enorme sorriso.

Assinto.

- Esperarei ele então.

- Ótimo! Você não vai se arrepender. Vocês deviam voltar, ele é um ótimo garoto. Os pais são advogados e ele está cursando para ser juiz.

E blá blá blá.

Ela começa a tagarelar.

Mães são assim, mas a minha é exagerada.