06📦

431 18 0
                                    

ADELE
jantar

Como morava um pouquinho longe deles, por que resolveram morar na fazenda, vou sair mais cedo.

Terminei de me arrumar seis horas. Peguei minha bolsa, desliguei as luzes do apartamento e fui para o estacionamento.

Comprei uma garrafa de água de coco e uma caixa de cerveja. Cheguei lá sete e vinte.

Mohana: Amiga! Você veio! - falo, abraçando ela.

— Disse que vinha. - respondo, retribuindo o abraço.

Mohana: É muito bom saber que anda cumprindo com sua palavra.

— Você não acreditou, né? - olho para ela que ri.

Mohana: É para ser sincera? Não! - ri.

— Mohana! - respondo, indignada.

Juliano: ADELE! - chamo ela, que vira assustada.

— Oi, Ju! - falo alto, como ele.

Juliano: Que saudade de você! - digo, indo até ela e a abraçando.

— Também estava com saudades. - retribuo o abraço.

Mohana: Por que falou alto? - ela olha para nós.

Juliano: Alegria, amor! - ele explica.

Mohana: Hum.. - mohana nega com a cabeça.

— Trouxe uma caixa de cerveja e uma garrafa de água de coco. - entrego a sacola da caixinha de cerveja porque está pesada.

Juliano: Não precisava. - diz.

Mohana: Ela faz o equilíbrio dela. - rimos.

Juliano: Água de coco? Você não está bebendo? - ele pergunta, enquanto seguimos ele até a cozinha.

— Estou, mais como vou dirigir, prefiro não beber. - explico.

Juliano: Uai, dorme aqui. - diz, e a Mohana se empolga.

Mohana: Isso! E vai amanhã depois do café da manhã. - completa a ideia maluca do marido.

Deve ser por isso que dão certinho.

— Não gente! - eles cruzam os braços. — Vamos ver. - mudo de resposta.

Mohana: Fique a vontade! - fomos para a área externa. — Amor!

Juliano: Hum... - me aproximo dela.

Mohana: Henrique não vem? - pergunta.

Juliano: Ele disse que estava vindo. - diz, e ela afirma com a cabeça.

Henrique: Cheguei casal da minha vida. - aparece como um fantasma no corredor.

Mohana: Quer matar os outros de susto? - dou um tapa no braço dele. — O que você quer?

Henrique: Credo, Mohana. Estou sendo carinhoso. - se defende.

Mohana: Quando você está sendo muito carinhoso, quer alguma coisa.

Henrique: Cadê o Juliano? Ele concorda com isso? - procura o irmão.

Mohana: O seu irmão estava colocando as cervejas no freezer. - fala.

Henrique: Vou lá! Tchauzinhoooo - sai pelo corredor.

Mohana: Vou terminar de fazer o drink. - aviso.

Henrique: Chique você. - fala alto para que possa escutar.

Mohana: Quer? - pergunta.

Henrique: Quero! - responde.

Henrique: Juliano, a Mohana falou que não sou carinhoso. Você concorda com isso? - fala, voltando para cozinha ao lado do irmão. Quando se apoia no balção, percebe que ele não está sozinho. Olha para trás, na mesa que estou, e me encara.

Juliano: Oi, manim! Terra chamando! - Juliano chama o irmão que logo olha para ele.

Henrique: Oi! - responde. — Você ouviu o que eu falei?

Juliano: Que a Mohana falou que você não é carinhoso. - repete.

Henrique: Isso aí!

Mohana: Para de colocar palavra na minha boca, Henrique! - ela aparece.

CAIXA DE SAUDADE | RICELLY HENRIQUE Onde histórias criam vida. Descubra agora