- Gyutaro era um dos pouco caçadores que conseguiu alcançar o privilegiado posto de hashira, e mesmo ajudando todos a sua volta com o que precisarem, existem aqueles que ainda o tratam como um animal devido sua aparência. Deseja você mudar o destin...
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—Em alguns dias...
(Queria dar uma ressalva, que isso tudo se passa 5 anos antes dos eventos do anime)
A mansão borboleta foi uma ótima casa durante os últimos dias, enviei uma carta ao senhor Kokushibou perguntando se ele aceitaria que eu treinasse com ele por um tempo, com minhas dificuldades em utilizar respirações.
Recentemente recebemos uma garotinha, ela estava suja, sem qualquer expressão, poderia comparar a uma boneca. Estávamos comendo, e sua barriga roncava, mas ela nem se mexeu perante a comida, é loucura, só comia quando a Sra. Shinobu mandava, o que a deixou um tanto incomodada.
Achei uma gracinha, ela com um kimono rosinha, tentei puxar assunto, e então ela só ficou olhando minha cara. Um pouco depois de comermos, recebi um corvo com uma carta, ele me entregou, tinham marcas de luas em um tecido roxo e preto que amarrava a carta, é muito bonito. Assim que abri, estava escrito:
"Entendo, apareça aqui. Meu corvo irá te guiar, Meu treinamento é rigoroso"
"Ass: Kokushibou Tsugukuni"
Acho que esse homem é bem.. minimalista, não importa, pelo que ouvi falar, é verdade que sim, ele fala pouco, e é rígido. É normalmente pessoas não querem treinar com ele por seu ar amedrontador, coitado do tio, treinar com ele não pode ser a pior coisa do mundo. Pedi pro meu corvo enviar uma carta pro Gyu, avisando que eu iria partir. E ele parecia morto de ciúmes, já que eu andaria com outro corvo.
Dei beijinhos nele pra que se sentisse melhor, que concordou e foi voando aonde mandado. Fui me despedir de todos que eu conheço, foram muito gentis comigo, então tratar eles com respeito é o mínimo. Assim que sai, o corvo do Sr. Kokushibou se pousou em mim, me dizendo aonde eu deveria ir, ele é calmo, consigo sentir a serenidade da ave.
E que iríamos demorar a chegar, uns 3 dias de caminhada, só isso, já me fez ficar com uma preguiça, e ainda é nas montanhas. Mas não é hora de fraquejar, ele já está fazendo questão de me aceitar, tenho que ser forte! Mas se tiver uma barraquinha de camarão empanado eu faço uma pausa rápida.
—Dias de caminhada depois...
Mesmo sem fazer quase pausa no caminho, demorei 4 dias pra chegar nesse templo. Agora eu sei o porquê o pobre corvo demorou pra chegar na mansão borboleta, a madeira deste lugar é escura como carvalho, a maioria dos detalhes em roxo, preto e amarelo. Subi as pequenas escadas e bati de leve nas portas de tecido fino.
— Entre — arrastei a porta pro lado, vendo um homem enorme de grande, cabelos escuros, marcas no corpo, e um kimono roxo e preto. Limpava sua lâmina, que era brilhante, uma cor divina de um vermelho vivo.
Me aproximei fazendo reverência, mal conseguia falar, sua presença era completamente diferente de tudo que eu já senti. É como um grande coiote, mas sua aura era como a de seu corvo, serena e calma, imagino que não vá me machucar, mas certamente um passo em falso e possível que ele me machuque, não estou lidando com Hakuji-sama..
