cap 12 parte 1

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To pensando em editar a história e fazer a Hailey ta na faculdade pra não ser muito erradao. Me digam o q acham :)

To com friozinho na barriga o dia todo. Hoje é sábado e passei o dia combinando as coisas com Sebastian, ele não quis me dizer aonde vamos, eu normalmente odeio surpresas mas estou ansiosa, de um jeito bom, como se a trilha zonora da disney estivesse em repeat na minha cabeça.Quando contei pra Sienna que iriamos num encontro, ela surtou mais que eu e ta sendo pegando no meu pé, me provocando.

Me arrumei, ou melhor, Si me arrumou, de um jeito soft glam bem natural, dizendo ela que eu não posso mostrar minha drag interior no primeiro encontro. Um vestidinho preto curto que escolho usar sem sutiã, talvez uma má ideia pelo clima estar frio, mas é o que eu quero O dia inteiro eu fiquei tentando me sabotar, pensando em cancelar, desistir e ir pra cama com meu chocolate e euphoria na tv. Mas não cancelei, tive que tomar um calmante pra não ficar tremendo mas eu vou.

Perto do horário combinado, 19h estava na porta da casa, sentada na varandinha que tem coberta e Si abre a porta com um sorrisinho maroto me beliscando.

- Sai praga!- rimos e sua expressão muda.- ta tudo bem?

-Vou dar uma de Ross sendo irmão mais velho agora.- la vem- qualquer coisa QUALQUER COISA HEIN, você me fala. Vou ficar pregada no celular, se acontecer alguma coisa eu vou la e bato nele, eu faço luta.
Rio, meu deus a mulher ta sendo uma mãe.

- Eu vou falar prometo, fica calma amiga.- abraço ela.

- Você ja passou por muita coisa para alguem tão nova, ele- vemos um movimento de carro pela janela, e a janela é abaixada revelando Sebastian com um sorriso. Ele esta usando um(n sei o nome oq usa embaixo de terno) com o colarinho aberto. Ai meu pai.- vamo eu te acompanho.

Caminhamos até o carro e ela tem os braços na minha cintura, abre a porta pra mim e eu entro comprimentando o Sebastião ( eu e Si apelidamos ele assim). Sinto seu cheiro gostoso e sorrio.

- Tem toque de recolher por aqui Sienna?- ele brinca.

- Não, pode voltar amanhã mesmo, ela tem a chave. So toma cuidado com ela mocinho- ela pisca

-Ai meu deus. - Olho pra ela com um odioiznho e fecho a porta.- Tchau mãe!

Sebastian ri.

-Faz dever de casa Sienna.- arranca o carro e escutamos ela xingando ele. Eu rio e sinto meu nervosismo passando, com sua presença. Parece que ele ja me acalma e me deixa tranquila com ele. O rádio toca uma melodia suave e sua mão esta em minha coxa, seus dedos fazendo círculos em minha perna. Conversamos um pouco, rapidamente chegamos no restaurante que ele escolheu. Chique inclusive. Estou encarando a entrada enquanto ele estaciona o carro.

-O moço eu tenho condições de ir num McDonald's, mas aqui não.

Ele ri.

- Relaxa, "nenem" eu vou ser seu sugar daddy hoje.- ele sai do carro e abre a porta pra mim.

-Hmm gostei.

Ao caminhar para o restaurante ele pega a minha mão, eu olho para ele e sorrio, ele retribui.

-Você está muito linda hoje. -ele analiza bem o meu corpo, sua mandíbula cerra, seus olhos parando nos meus peitos que estão duros e delineado com o vestido. -Porra Hailey.

Eu so consigo rir, ele me guiando até a entrada.
Acho que foi nesse momento, com as luzes do restaurante iluminando seu rosto, a barba por fazer, seus olhos de oceanos olhando para mim com semblante de admiração, foi em que eu percebi que estava sentindo algo que nunca imaginei que sentiria. É dificil explicar, mas os poetas tem razão. Eu consigo sentir meu coração. Pode ser que eu esteja sendo emocionada, mas hnestamente não me importo.

O garçom nos recebe reconhecendo Sebastian e nos conduzindo a uma mesa afastada. O restaurante é lindo, cada mesa parece uma barraquinha, tem uma tenda que é iluminada por pisca-piscas; realmente é um lugar incrível, como a cobertura do lugar é nas mesas da pra ver o céu. Céu com estrelas de poluição, mas lindo. Nos sentamos e ele faz o nossos pedidos.

-É aqui que você leva todas as suas conquistas românticas?- apoio minha cabeça e olho para ele.

-Bom, de toodas elas, que são duas, você é a mais bonita.

-Iih - rio -quem é a outra?

- Ela é uma mulher maravilhosa, mais conhecida como mamãe.

- Faz sentido.- rio.- Olha eu nunca fui num encontro, você vai ter que me ensinar.- ele sorri.

Estamos sentados um do lado do outro, sua mão na minha perna. O assunto é muito gostoso, ele me conta mais sobre sua vida, fala sobre sua familia com um brilho nos olhos muito fofo, conta como virou professor, sobre seu cachorrinho que meu deus muito fofo.

-Caralho que lindo da vontade de apertar.- minha voz fica fofinha enquanto olho a foto no seu celular.- a gente mudou de assunto muito rapido, vamo volta. Ta, como foi se mudar tanto quando criança? Eu nunca iria me adaptar.
Ele ri.

-Não foi fácil, era como estar em um filme de terror. Você habita em diferentes mundos, falando línguas diferentes. Mas de certo modo me ajudou. Quando se é jovem, você só quer se encaixar nos grupos. Daí cresce e percebe que o que aconteceu foi se acostumar em ser diferente. Foi muito importante pra mim, eu me achava um nomade.- ele diz e sorrio. e com minha mãe tendo sempre estado com o meu lado me ajudou bastante, ela é minha vida.

-É, acho que hoje eu adoraria me mudar pra todo canto do mundo, mas quando criança é foda.- fico em silêncio, nunca sei responder as coisas que as pessas falam.

-É essa hora que você começa a falar sobre você...-ele sorri, suas sombrancelhas juntas.

-Ham,,,, o que você quer saber?

-Tudo, mas a gente pode começar com sua infância.- sorri

-Tá. Não vou olhar pra você enquanto eu falo por que não gosto da reação das pessoas quando falo sobre isso, tudo bem?- ele assente.- Quando eu nasci meus pais ainda estavam juntos, eu nasci aqui, mas minha familia é toda do Brasil. Eles ficaram juntos por uns 5 anos mais ou menos. Um dia eu so lembro de acordar e meu pai dizer que minha mãe voltou pro Brasil, sem nenhuma expressão, não deu nenhuma explicação. Acho que de certa forma ele me culpa por isso, minha mãe tava cansada de me criar ou alguma porra. - ele começa a fazer carinho na minha perna e olho pra ele, ele so ta prestando atenção, sem uma expressão de pena. - depois disso... meu pai afundou na bebida todo dia depois do trabalho, e meu irmão me criou. Eu lembro de um dia chamar o Bellamy de pai, quando meu pai estava na sala, ele so virou a mão na minha cara. O Bellamy tentou me consolar brincando comigo mas nunca esqueci. Quando eu fui crescendo eu tive contato com as drogas que meu irmão tava usando na época, o que, bom, melhor não falar disso agora- rio nervosamente. E fico em silêncio por um tempo, olho pra ele, que me conforta com o olhar.

-Quando ele começou a te bater?- pergunta.

-Eu tinha uns dez anos. Num lembro muito disso mas foi quando ele começou a usar. Foi quando eu conheci a Sienna, e os pais dela me acolheram como uma segunda filha. Meu pai nao falava comigo direito, meu irmão tava ficando agressivo e não me tratava mais bem. Eu mandava cartas para minha mãe pedindo pra ela me buscar. Aiai, ela nunca respondeu, mas ela me manda 500 dólares todo mês então adiantou pelo menos uma coisa. -respiro profundamente. Acho que pareço triste, por que ele pergunta se estou bem. Respondo que sim.

-Foda. Sinto muito que a vida tenha sido tão dura, você é forte. O que você fazia pra se distrair disso tudo?

-Lia. Via documentários de crime. Inventava histórias fantasiosas na minha cabeça. E roubava as drogas do meu irmão.

Ele ergue a sombrancelha e olha pra mim preocupado.

- Você ja...?

So olho pra ele com um sorriso triste e ele entende. Nessa hora a nossa comida chega, e o clima fica mais leve. O garçon serve vinho para ele e para mim. Quando ele sai eu digo

- Eu to parecendo mais velha? -sorrio dando um gole.

-Com esse vestido, esse corpo... Sim- ele cerra os lábios

-Bom que eu te agrado então, Stan.

Cap 2 daqui a pouco, ficou grande sorry

Teacher Stan- Melancholic Where stories live. Discover now