CAPÍTULO TWENTY EIGHT

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Bem vindos a mais um capítulo.

Boa leitura.

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Josh Beauchamp

E mais uma vez eu estava sentindo o chão abaixo dos meus pés desmoronar.

Uma pane geral aconteceu em mim quando ouvi as palavras da enfermeira enquanto ela explicava com certo receio o que estava acontecendo.

Any estava atônita também. Não mexia nenhum músculo, apenas olhava para a mulher a nossa frente esperando que qualquer palavra dela pudesse indicar que nossa filha estava bem e segura.

Antes mesmo que pudéssemos perguntar, ela deixou claro que era impossível a bebê ter sido confundida com outra criança e ter sido levada, porque desde a noite anterior nenhum dos recém nascidos tinha ganhado alta, apenas ela.

O corpo de Any começou a tremer e seus soluços se intensificaram. Apertei seu pequeno corpo ainda mais contra mim, incapaz de dizer uma só palavra que pudesse trazer alívio, porque não havia como isso acontecer. O único alívio seria ter nossa filha nos braços novamente.

Algumas outras pessoas entraram no quarto. Médicos, enfermeiros, uma psicóloga e duas pessoas da direção da maternidade. As três últimas se assustaram ao perceber que já sabíamos da noticia que eles estavam vindo nos dar. Ao parecer, a enfermeira se compadeceu de nós e resolveu falar antes, porque claramente todos estavam buscando uma maneira de sair ilesos dessa situação e tardariam ainda mais em nos dizer do sumiço da nossa pequena.

Longos minutos de conversas foram necessários para que nós ao menos pudéssemos nos situar de tudo. Antes disso uma série de calmantes foi dado a mim e a ela, porque ninguém no seu estado normal consegue aguentar a angústia que estamos sentindo.

Várias telas ficaram a nossa frente assim que entramos na sala de controle de segurança. Um lugar com tantas câmeras deveria ter alguma pista de onde ela está ou de quem pode tê-la levado.

Minha mente grita o nome Pedro como se estivesse gritando que minha filha precisa que eu a salve daquele louco. É como se meu corpo quisesse sair correndo por todos os lados a procura dele, por saber que quando o encontrasse, encontraria também a minha Taylor. Mas não tenho uma pista, uma prova, um cisco qualquer que indique que realmente foi ele a pessoa tão cruel a fazer isso, e me resta ficar de mãos atadas.

- Essa mulher. - O homem que controlava as câmeras pausou a imagem assim que apontei à tela. - Por que ela está com o casaco na frente do corpo?

- Ela é uma das nossas enfermeiras. Talvez tenha colocado assim para esquentar as mãos, está frio lá fora. - A psicóloga disse.

- Aproxime a imagem, por favor. - Any pediu e assim o homem o fez. - Essa mulher esteve no meu quarto hoje cedo. Disse que o leite materno estava em falta e que como eu tinha bastante deveria tirar um pouco para deixar no banco de leite.

- Isso é estranho. - Um enfermeiro que também estava ali comentou. - Não estamos em falta no banco de leite. E nunca pedimos as pacientes que façam isso.

- Foi ela. Foi essa mulher que levou nossa filha.

- Senhor Joshua, nosso pessoal é de extrema confiança e temos certeza que... - Foi interrompido por alguém que entrou desesperado.

- Foi a Danna. - Disse o homem. - Foi ela que levou a filha deles.

- O que você sabe? Cadê minha filha? Para onde essa mulher a levou? - Levantei em um pulo da cadeira e parei ao lado dele.

THE ONE - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora