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→ Acho que todo mundo tem um ponto fraco. Só não conte a ninguém que você é o meu.
— Querido John.
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— Queria não ser tão tímida assim....
O soar da música ecoava sobre seus ouvidos, esperar o trem chegar tinha se tornado uma das suas rotinas matinas.
Chegava a ficar ansiosa apenas para poder pegar o metrô ao qual o rapaz de camisa branca e calça preta também compartilhava.
— Será que algum dia eu terei coragem de falar com ele? E talvez hoje....bom...se eu não desmaiar antes....ou algo acontecer.
Possuía em torno de dezenove anos, uma mulher adulta que estava com medo de se declarar ao garoto que gosta. Algo trágico.
— Estou escutando o barulho dos trilhos, ele se aproxima.
O notou pela primeira vez, assim que percebeu que ele falava sozinho, de começo tinha achado que era apenas um garoto louco, mas depois percebeu que aquele garoto ao qual nomeou como louco, tinha cativado sua atenção.
— Vamos lá [Nome], não seja tão medrosa assim. _ Deu batidinhas de leve em suas bochechas.
Toda manhã pegava aquele caminho para ir a faculdade, apesar de ser o mais longe, fazia aquilo apenas para poder ve-lo. Como dizia sua mãe, quando nos apaixonamos por alguém, fazemos o possível e o impossível para ver essa pessoa.
— Finalmente o verei. _ O procurou rapidamente, notando o rapaz ao qual possuía uma cara de sono, ao canto sentado, abraçado a katana.
Seu coração chegava a errar as batidas apenas ao olha-lo, aquilo não era normal. Chegou a pensar que talvez fosse uma obsessão pelo garoto, mas ignorou a esse fato começando a temer sobre si mesma.
