8° Capitulo

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Willou Carlsson

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Willou Carlsson

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Ha uma diferença entre pedir desculpa e pedir perdão, a palavra desculpa, é para pequenas falhas, porem não se esquece. O perdão, significa que aquilo não te machuca mais, que nunca vai tocar no assunto e que esqueceu.

Abro a porta de modo brusca e corro ate a sala de jantar e grito por Linda. A mesma leva um susto fazendo a bandeja na sua mão e todos na mesa ficarem em silêncio.

— Eu consegui Linda, eu consegui a vaga! — pulo em seus braços fazendo nós rodopiar. — Passei em primeiro lugar, vou ser estagiada pelo CEO. — ela ri me abraçando apertado.

— Oh! meu Deus, eu sabia que iria conseguir minha menina — vejo algumas lágrimas descerem por seu rosto. — Eu rezei tanto por isso. Suba, vá descansar, vou levar um bolo que eu mesma fiz para você. — ela limpa as lagrimas e sai para falando sozinha — Preciso tirar o santo de Jesus de baixo da água e acender uma vela. — sorrio.

Suspiro e olho para mesa vendo meus pais e meus irmãos reunidos, lentamente meu sorriso diminui quando vejo um bolo grande, escrito: "parabéns ao nosso orgulho", olho para Brendon e ele sorri-me, olho para meu pai e minha mãe vendo que ambos tem um expressão estranha no rosto.

Ignoro todos virando de costas e indo em direção escadas subindo para meu quarto. Assim que entro coloco minha bolsa em cima da cama e em seguida tiro a roupa entrando no banheiro. Sentindo a água quente cair no meu corpo choro, mas não de tristeza e sim de felicidade por conseguir.

— Finalmente eu vou conseguir sair daqui... — digo baixinho.

Visto um conjunto moletom e depois tomo, meus remédio com a ajuda da água, hoje a minha coluna e meu quadril não doeram e fico feliz pelo remédio finalmente esta fazendo efeito gradualmente.

— Willou? — vejo Linda entrar com um bolo de chocolate bem grande escrito parabéns — Eu fiz para você, sabia que conseguiria meu amor...

— Eu estou me sentindo tão bem por isso, tenho medo de acordar e ver que não passou de um sonho.

— Não pense nisso meu bem, hoje é um dia bom e feliz você tem que aproveitar. — coloca o bolo em cima da minha mesa. — Amanhã vou fazer um café da manha especial para você.

— Ovos, bacon e panqueca? — pergunto ansiosa.

— Oh sim! e muito mais. — sorri.

Nos ficamos conversando enquanto comia o bolo e me sentia bem sempre que sorria e gargalhava quando ela falava de suas aventuras do passado com seu marido, mas infelizmente ela precisou ir me deixando sozinha, aproveitei para ver as aulas do meu curso de culinária e vi que daqui a uns dias o curso terminaria e teria que buscar meu certificado, talvez, quem sabe eu possa fazer outros cursos futuramente.

De repente ouço uma batida na porta, levanto da mesa e abro, mas não havia ninguém além de um papel, assim que abro vejo um desenho e em baixo escrito "oi" em letras tortas. Corro pegando um papel e escrevo "olá" com vários corações e estrelas jogando de baixo da porta de Lucian, e logo em seguida entro para o quarto. Uns minutos depois vejo um papel entrando por de baixo da porta, mas dessa vez havia mais coisa escrita.

"Parabéns por seu estágio, Brendon disse para mim, estou feliz por você.

Xx Lucian"

Sorrio. Corto um pedaço de bolo e deixo na sua porta dou uma batidinha e vou para o quarto.

°•°•°•°•°•°

Hoje é o meu primeiro dia de trabalho como estagiária, por isso coloquei um vestido longo e um terninho por cima deixando meus cabelos soltos.

Como a empresa se localiza no centro da cidade pedi para o marido de Linda me deixar lá e ele fez de bom grado e no caminho fez questão de me dar algumas dicas e qualquer coisa mandasse uma mensagem para ele e me buscaria no mesmo momento.

Saio do carro e olho em direção ao enorme edifício na minha frente, pessoas bem vestidas entram e saem de modo apressado, seguranças ao redor principalmente na entrada. Suspiro e ando em direção ao edifício, comprimento os seguranças e vou até a recepção.

— Olá bom dia. — a mulher me olha e sorri. — É meu primeiro dia como estagiária.

— O seu nome querida? — me olha com atenção

— Willou, Willou Carlsson. — ele meche no computador e sorri.

— A senhorita deve ir ao andar da presidência, trigésimo sétimo andar, o trigésimo oitavo é o heliporto. — sorri — O seu crachá já está pronto, no fim do seu expediente passe no RH, assine e eles lhe entregarão.

— Certo obrigada. — dei alguns paços, mas voltei. — Onde fica o elevador? — ela me fala e sorrio. — Obrigada.

Entro no elevador e a cada andar que ele para mais pessoas entram, algumas me ignoram outras me olham de cima a baixo como se eu fosse alguém de outro mundo. Quando o elevador chega no andar da presidência não havia ninguém na recepção, com receio me aproximo de uma sala, dou algumas batidinhas e abro.

Seguro a risada quando vejo o senhor Russel de quatro em baixo da mesa e com alguns papéis espalhado na mesa e no chão. Faço um barulho com a gargante fazendo ele bater a cabeça na mesa.

— Ai porra! — me aproximo rápido.

— O senhor esta bem? — ele me olha alguns segundo logo balança a cabeça.

— Desculpe a recepção que a senhorita teve, mas eu estou sem secretaria e tudo esta uma bagunça. — olha ao redor. — Literalmente.

— Tudo bem, eu entendo.

— Ainda bem! — ele suspira aliviado. — Minha sorte é que tenho uma estagiaria muito compreensiva ou se não estava muito ferrado.

— Esperava uma garota chama e mimada?

— Talvez.

— Tudo bem. — sorri. — Confesso que estava esperando um CEO arrogante sabe? — digo baixinho e ele gargalha.

— Bom... — a risada diminui. — Nós poderíamos começar agora, mas como você pode ver eu estou bem complicado.

— Eu poderia ajudar.

— Isso seria demais.

Passamos as últimas duas horas organizando papeis e arrumando sua agenda e marcando reuniões. Arrumei tão bem que ficou alguns dias livre para ele aproveitar, mas o mesmo disse que iria aproveitar esses dias e colocar alguns documentos em ordens.

— Você quer ser a minha secretaria?

— Não sei não... — o olho desconfiada.

— Estou falando serio, eu preciso urgente de uma secretaria para colocar minha agenda organizada eu posso pagar o seu salário de estagiária e como secretaria, você receberia o dobro.

— Mas o meu estágio?

— Ensinarei tudo o que precisa em horários vagos e em reuniões onde você pode anotar tudo que precisa.

Pode ser bom... Eu posso conseguir um apartamento mais rápido e quem sabe um carro para ir e vir ate o trabalho e ainda posso juntar um bom dinheiro para alguma emergencia.

— Eu aceito. — sorrio.

— Graças a Deus! — exclama estendendo a mãos e aperto causando o mesmo arrepio.

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Por Você, WillouOnde histórias criam vida. Descubra agora