𝐀𝐭𝐨 4

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Tereza.

No dia seguinte, eu não estava com muito ânimo de levantar da cama, eu queria apenas... Sla, ficar deitada naquele chão fresco. Eu não entendia o motivo, acho que eu estava... Cansada, digamos assim.

Mas eu tinha que ficar de pé, então me levanto e saio indo até o lado alto de novo, na expectativa de vigiar novamente a Sara, ela me parecia estranha pro meu gosto.

Chegando no lado alto e no último andar de um prédio que fica próximo da delegacia, onde dava pra ver pessoas entrando e saindo do local, metade deles defensores.

Faço a mesma esquematização que fiz no dia anterior e observo atentamente a porta.

Demorou um pouco para aparecerem, mas finalmente um grupo de defensores saiu pela porta e entre eles estava Sara e Caitlyn, e as duas estavam conversando.

Elas já devem ser amigas.

O grupo se espalhou por cada canto da cidade, e alguns deles ficaram em frente ao palácio do governo.

Sara estava sozinha, então aproveitei este momento para segui-la.

Como eu não podia ser vista, pulei de prédio em prédio - quase caindo em alguns - para ficar junto da cola dela.

E ela parecia bastante normal, nada de estranho. POR ISSO É ESTRANHO.

Fiquei o dia todo seguindo ela - que era quase uma perda de tempo para muitos olhos - esperando qualquer movimento brusco ou ato fora do normal, já tinha acabado o turno dela, provavelmente ela não iria fazer a ronda noturna, por isso saiu da delegacia com roupas normais.

Agora que o bicho pega.

Ela andava rapidamente olhando para os lados com uma bolsa na mão, o que era bastante suspeito pra mim.

A ruiva entrou em um prédio, talvez o prédio em que ela morava, então, pulo até o último andar deste prédio e desço até cair em uma sacada de um apartamento.

Tento abrir a porta, mas não tenho resultado, até que escuto a porta de entrada se abrir, então eu me escondo atrás de uma parede

Olho para a direita - que era onde a porta estava - e vejo as luzes se acendendo e uma sombra de aproximando da porta

Engoli seco com medo dela abrir a porta, mas a sombra dela se afastou, então, observo o apartamento dela.

Era arrumado, não tinha muitas coisas de valor, mas claro que não era coisas muito baratas, era um apartamento de uma pessoa com boas condições de vida digamos assim. E no sofá, vi o caderno que ela escreveu no dia anterior e fez um coração nele.

Do nada ela aparece, e eu me escondo e fico a observando tirar algumas coisas da sua bolsa, até que eu vejo ela tirando uma arma, mas não era uma arma comum. Parecia que ela era bem feita, não possuía muitos detalhes, e com certeza ali dava pra umas 5 à 6 balas.

Ela deve ter criado aquela arma.

Como eu estava bastante cansada, decidi voltar para casa, mas antes, tinha que visitar a Vi de novo, que provavelmente estava morrendo de preocupação de novo pq eu não falei com ela e nem passei na sua casa.

𝐑𝐀𝐃𝐈𝐎𝐀𝐂𝐓𝐈𝐕𝐄 𝐈𝐈┊𝘝𝘪Where stories live. Discover now