𝐖𝐄𝐋𝐂𝐎𝚳𝐄; Draco Malfoy iria começar seu quarto ano em Hogwarts, com quatorze anos. Ele esperava ser mais um ano qualquer, onde Harry Potter fosse "salvar o mundo" novamente. Ele só não esperava que uma garota ruiva estrangeira fosse salvar a s...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
𝐕𝐄𝐒𝐓𝐈𝐃𝐎𝐒 𝐄 𝐓𝐄𝐑𝚴𝐎𝐒 "Caramba, mas que tensão sexual é essa daqui?"
.
Eu estava tão... não sei como explicar. Mas eu a abracei muito forte, e deixei sua cabeça encostada em meu peito enquanto eu mexia em seus cabelos.
Ficamos mais um tempo assim, conversando, e então, já eram nove e meia e tínhamos que ir para os dormitórios.
Me despedi e fui para meu dormitório totalmente animado. Parecia que tudo estava com mais cor. Como se finalmente algo me fizesse querer ficar. Tudo se... clareou, como Amy havia dito.
Acho que hoje ela ocupou mais espaço ainda no meu coração, e eu me apaixonei mais uma vez.
Quando eu cheguei nas masmorras, corri para o dormitório e comecei a me preparar para dormir.
Me deitei, apaguei as luzes, e fechei os olhos me sentindo mais completo.
[...]
O dia amanheceu com bastante neve. Toda a vez que o Natal estava chegando, a paisagem ficava toda branca. Tudo coberto de neve, tão lindo.
Os alunos estavam animados com o baile que aconteceria hoje a noite, e eu também. Até porquê, que garoto não ficaria empolgado em ir para o baile com o seu par sendo uma gata igual a Amy?
Hoje não haveria aulas, pois os professores precisavam ajudar a organizar o salão e os alunos se arrumarem para o evento.
Então antes de tudo, eu acordei os meninos e fomos tomar café. Nos enchemos de roupas de frio, ou acabaríamos congelando.
O salão estava lotado, provavelmente teriam que comer bastante para aguentar o dia. Não teria muito tempo pra parar para comer depois.
Me sentei na mesa da Sonserina, e logo quando me acomodei, não acreditei no que vi.
É claro que ela foi, é claro que Amy foi conversar com PANSY!
Mas, eu sorri por ela. Amy conseguia ser tão doce... ela não se importa literalmente com nada que Pansy pensa sobre ela, diz sobre ela, entre outras coisas.
Mas como sei como Parkinson é, ela somente fez o mesmo de sempre. Empurrou Amy e a tratou de forma grossa.
Ela pareceu nem ligar, porque veio até mim com um pequeno sorriso no rosto.
— Olá... — Ela disse, se sentando ao meu lado com um pequeno sorrisinho fazendo suas covinhas aparecerem. Era a coisinha mais fofa.
— Oi Amy, o que estava falando com Parkinson? — Não consegui me segurar, eu tive que perguntar.
— Nem vai falar comigo direito? — Ela fez uma carinha chateada.
— Não! Era só uma curiosidade... ah, como foi sua noite? Dormiu bem? — Perguntei para ver se eu não tirava aquele rostinho do seu rosto.
Ela deu uma risadinha.
— Ah, dormi MUITO bem, se quer saber. — Fez uma cara debochada, tentando implicar comigo.
— Bom, eu também.
— Caramba, mas que tensão sexual é essa aqui? — Theo me deu um empurrão.
Se eu matar meu amigo eu posso ser preso? Melhor evitar.
— Cala a boca aí, encalhado. — Bufei e voltei a falar com Amy. — Agora para de ficar jogando esse charme e me fala logo o que você estava falando com Pansy.
— Eu só estava chamando ela para ficar com a gente na mesa do baile, mas ela disse que se eu estiver lá ela não fica. — Amy disse normalmente. — Tive uma evolução, ela não me chamou de cenoura.
— Que idiota! — Blaise disse de boca cheia, foi um pouco engraçado.
Amy riu meio triste.
— Eu ainda sinto que ela pode mudar, nem que demore muitos anos. — Disse Amy pegando um biscoitinho da sorte. — Olha! Aqui disse que eu sou uma pessoa importante, para uma pessoa em especial.
Ela riu como se fosse piada.
— Quem seria?
Uhm, talvez eu?
Mas fiquei quieto.
Logo me despedi de Amy, eu queria lascar um beijo naquela boca rosada. Mas eu consegui me conter e apenas deixei um beijinho em sua testa.
Chamei os garotos para nos arrumarmos e fomos para o dormitório.
Minha mãe havia me enviado há mais ou menos uma semana atrás um terno, que eu adorei.
Por baixo havia uma blusa branca de botões com manga comprida, por cima um blazer preto e uma gravata também preta. Além de2 uma calça e sapatos tradicionais.
Blaise usava um terno cinza com uma gravata preta e branca e sua calça também era cinza como conjunto do terno.
Theo usava um terno branco, e calça branca. Ficou muito bom nele.
Deixei meu cabelo despojado, sem estar desarrumado, mas também não tão arrumadinho.
E Blaise deixou seu cabelo... ah, esqueci. O cabelo dele não mexe.
Jeane, o par de Blaise, Lídia, o par de Theo e Amy apareceriam na entrada do salão do baile. Então teríamos que ir primeiro para esperá-las.
Como ficamos prontos em pouco tempo, já fomos direto para o salão.
Ele estava completamente impecável, os professores fizeram um ótimo trabalho.
As paredes possuíam pilastras brilhantes para imitar gelo, o teto também estava decorado com lustres e com um feitiço fazia cair neve por todo o salão, mesmo que não esfriasse. Mesas redondas estavam postas para todos os cantos, com copos, pratos e talheres muito chiques. Havia uma enorme mesa comprida na lateral com diversos tipos de comida, bebidas (que eu não sei se tem álcool, mas provavelmente algum aluno providenciou algumas bebidas escondido). Havia uma enorme árvore de natal branca e brilhante que ia do chão até o alto teto e mais duas menores ao lado. Além do grande número de estudantes ali.
Eu fiquei ali na porta junto com Theo e Blaise, mas logo alguns outros garotos da Sonserina se aproximaram.
— Poxa Draco, eu ia chamar aquela ruiva! — Marcus reclamou ao chegar perto de mim.
— Bobeou — Ri de sua cara de frustração.
— É verdade que você chamou aquela corvina tatuada do último ano, Theo? — Perguntou Goyle, bebendo uma taça, que eu tinha certeza que possuía álcool.
— Chamei. — Assentiu com um sorriso malicioso. — E até descobri uma característica dela...
Rimos.
Mas logo minha atenção foi desviada para outra coisa, ou melhor, alguém.
De lá de cima, nas escadas. Descia uma linda garota de olhos verdes, cabelos ruivos muito bem arrumados e ondulados, que usava um vestido preto longo com um pequeno decote mas bem simples, usava saltinhos pretos com diamantes, e por fim, um lindo sorrisinho de canto nos seus lábios carnudos pintados de batom vermelho.
