Quando Thomas correu para os meus braços naquela avenida movimentada, entrei em desespero. E o que veio a seguir foi ainda mais assustador. Eu estava quebrada, financeiramente e emocionalmente também. Aceitei a proposta que me fizeram e tentei coloc...
VOLTEEEEI, IRRAAAAA 🥂😎 quase um mês, mds!! Desculpem a demora, estudar e trabalhar são coisas tomam meu tempo e eu quase não consigo escrever, aaaa.
Tirei um tempinho pra vocês matarem a saudades <3 espero que gostem 💛
Domingo passado foi meu aniversário, CADÊ MEUS PARABÉNS??? 🧐🧐🧐
É isso, espero que gostem do capítulo 💛
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Há situações na vida em que os seres humanos simplesmente param de funcionar. O corpo trava, a respiração cessa, o cérebro tenta se concentrar em uma única coisa de cada vez, mas é impossível, isso porque durante os segundos em total paralisia, a mente colapsa com a quantidade exagerada de pensamentos por segundos. Aquilo acontecia com Galadriel naquele exato instante. Não conseguia chorar, falar ou até mesmo respirar, tudo ficou um caos ao se deparar com o homem que também lhe encarava com espanto.
— G-gal? — chamou pelo apelido único no qual apenas ele usava. Quando escutou a voz grossa e rouca depois de meses, quis chorar, chegou a marejar os olhos, mas não deixou que as lágrimas escorressem. O arrepio percorreu desde sua nuca até as pernas, dando calafrios em seguida. — O que faz aqui? — o homem não estava só surpreso como também parecia irritado de alguma forma.
— E-eu só...
— Dominic perdeu duas vezes e não quer deixar eu jogar! — o loirinho, sem se dar conta da presença desconhecida, chegou irritado em uma carranca igual a de Justin. Thomas bateu o pé no chão com força, com os bracinhos cruzados na altura do peito. — Dom também fez carinho em outro neném quando tava na sala de joguinhos. — O bico quase choroso denunciava todo o ciúmes que Thomas sentia de seu irmão mais velho. — Thomas quer ir embora. — pediu baixinho, completamente chateado com a situação. Adele o pegou no colo.
Olhou para o filho com amor e ternura porque sempre achava admirável o amor que os irmãos sentiam um pelo outro, e também porque ver seu garotinho com ciúmes era sua mais nova obsessão. Mas o clima morreu quando se deu conta da situação em que se encontrava. Olhou para o homem que olhava a cena sem entender absolutamente nada, alternando novamente o olhar para a criança em seus braços.
— Andor, o que ela faz aqui? — Escutou a loira perguntar baixinho, um pouco nervosa com a presença de Galadriel. Reações como aquelas eram típicas vindas da mulher que infelizmente precisava chamar de madrasta. Percebendo o olhar de Galadriel na conversa, não tão íntima, sorriu sem graça e falou: — Galadriel, estou surpresa!
— Quem são esses? — A criança sussurrou em seu ouvido, muito interessada na cena que ocorria diante de seus olhos. Talvez fosse pela cara de espanto que sua mãe tinha, ou o fato deles estarem falando uma língua na qual Thomas não conseguia entender. — Por que falam assim?
— Alguns amigos. — falou pela primeira vez em muito tempo, isso sem olhar para a "família". — Eles são de outro país, lembra do que o papai falou? Pessoas de muito longe falam diferente de nós, um dia você vai aprender mais sobre isso. — beijou levemente a testa suada do garotinho. Seu menino não estava de bom humor, Dominic havia feito alguma coisa.
