Acredita em mim

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Desde quando o PA saiu do BBB eu sabia que uma hora ou outra esse momento de ter que me explicar sobre a história com Medina chegaria, mas achei que, pelo jeito dele, não seria tão direto e rápido, mas pra ser bem sincera eu gostei da atitude.
Toda essa situação envolvendo eu e o Medina não passava de uma fofoca inventada por não sei quem e não sei porquê. Sem dúvida uma pessoa que não tinha nada pra fazer e queria ganhar mídia nas minhas costas.

Sempre tem um filho da puta querendo estragar minha vibe, puta que pariu.

Quando tudo "aconteceu" ele tava na casa ainda, mas eu sabia que quando ele saísse correriam pra contar antes mesmo que eu pudesse explicar.
Nunca fui de ficar dando satisfações no Instagram por cada fofoca que saí sobre mim, a não ser quando é uma coisa bem séria e grave, e dessa vez não seria diferente, iria explicar pra quem merecia, que era o PA, e só.

Deitei na cama e encarei o teto por alguns segundos, PA fez o mesmo que eu. Mesmo sem olhar, peguei na mão dele e dei um beijo.

Jade: - Não tem história nenhuma. Aquilo nunca aconteceu.

Ele virou a cabeça pra me olhar surpreso.

Jade: - É sério, acredita em mim.

PA: - Eu acredito. Só tô um pouco... sei lá.

Jade: - Tudo não passou de um mal entendido entre páginas de fofoca, a ex dele, que ficou completamente maluca... a gente tava conversando numa festa, e como o som tava muito alto, a gente precisava falar perto do ouvido um do outro, aí no mínimo alguém...

PA: - Jade, não precisa. Eu acredito em você. Tá de boa!

Jade: - Mas eu quero. Não quero que você fique com nenhuma dúvida sobre essa história e sobre mim. No mínimo alguém viu e ficou pensando que a gente tava marcando de ficar, sei lá mano... pra te falar a verdade, a gente tava falando até de você aquele dia. Aliás, onde eu vou puxam assunto sobre você né?! Tô até acostumada já.

PA: - Pô, respeita também né, eu sou o cara do momento. PAzinho tá como? No auge porra.

Eu amava ver ele assim, soltinho, sem vergonha nenhuma. Foi com esse jeitinho marrento e engraçado que ele me conquistou.

Jade: - Ai PA, pelo amor de Deeeeus!

Nós rimos juntos e ele me abraçou. Levantou um pouco a cabeça, passou uma das mãos no meu rosto e ficou me encarando, passei a língua na boca como um convite e ele entendeu.

Começou com um beijo lento, mão na nuca, até que ele ficou em cima de mim... não sei se foi a saudade, o tesão acumulado, a sinceridade da nossa conversa, mas de longe foi o melhor beijo da minha vida.

A língua dele passeava pela minha boca como se conhecesse cada partezinha. Ele me mordia e apertava a minha bunda até me fazer perder o ar.
Eu não aguentava mais, na casa a gente nem precisou combinar, os dois entenderam que lá dentro não rolaria nada além de beijo, mas aqui, agora, só tava eu e ele, sem ninguém pra ver e atrapalhar.

Tirei seu casaco de moletom devagar e ele riu, tentei tirar a blusa que tava por baixo e ele segurou minha mão.

Não pode ser.

Com a voz ofegante, ele falou:

PA: - Scooby e DG tão me esperando, tá rolando uma festa na casa da Carol Sampaio. Ret tá cantando, só tá faltando eu.

Fiquei encarando ele por alguns segundos. Queria muito passar a noite com ele, mas não iria impedir ele de aproveitar essas oportunidades únicas que tão acontecendo.
Tirei ele de cima de mim e sentei na cama, respirando bem fundo.

Jade: - Tudo bem!

PA: - Beleza, te dou 5 minutos pra trocar de roupa então. Não vou sozinho.

Eu ri. Esse era o jeito do PA de me convidar pra ir pra festa com ele.
Olhei pro celular e já era 4h15 da manhã.

Jade: - Mas eu não saio daqui de jeito nenhum, preciso dormir. Já viu a hora? E outra né, as pessoas vão ver a gente junto, ai amanhã vai ter foto nossa em todos os lugares possíveis, melhor não.

PA: - Scooby falou que só tem amigo lá, ninguém de impressa, ta tranquilo. Bora Deja!

Jade: - Não vou cara.

Ele subiu em mim de novo, e beijou meu pescoço.

Golpe baixo.

PA: - Tem certeza que você não vai?

Jade: - Tenho.

Mordeu minha orelha.

PA: - Tem certeza?

Jade: - Uhum.

Segurou meu pescoço com as duas mãos e me beijou com um beijo que só ele pode dar. Quente, demorado e apaixonado. Não tem como dizer não, é impossível resistir ao Paulo André.

PA: - A resposta ainda é a mesma?

Eu fechei os olhos.

Jade: - 10 minutos, pode ser?

JADRÉ | Depois do fimWhere stories live. Discover now