Aurora Bellucci é uma jovem de 19 anos, após ser diagnosticada com uma doença e os tratamentos não terem dado certo, Aurora desisti de tudo que já tenha vivido na terra e tenta aceitar a morte.
Ela não tem amigos,nem parentes, ela tem apenas a mãe...
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Agora eu entendi totalmente, minha mãe quer que eu " conheça " a amiga dela e o filhinho.
— Sem chances, mãe – Digo tentando ser um pouco clara que não gostaria de sair e muito menos conhecer um menino.
Não quero falar com ninguém, posso estar sendo egoísta? Sim, mas eu não quero.
[...]
Adivinha? Hoje é domingo e aqui estou indo para o local do " encontro". Para falar a verdade minha mãe que me obrigou a estar aqui, então… eu posso correr e trancar a porta do meu quarto para que ela não me obrigue certo?.
Reclamei milhares de vezes sexta, porque não queria vir, mas aí minha mãe me disse.
" Se você não for .. eu não irei trazer doces para você durante 1 mês"
Eu falei para ela que isso é chantagem.
Hoje está com um clima meio nublado, mas na mesma hora que está fazendo frio.. já está fazendo calor de novo. Agora, neste exato momento, está calor mas mais cedo estava um pouco frio.
Estou andando com minha mãe na calçada onde ela está agarrando meu braço e eu com cara de quem preferia estar em casa, assistindo filme, série ou Dorama.
— Tem certeza que eu não posso voltar para casa? – reclamo
— Tenho, porque você tem que socializar com as pessoas e parar de ficar em casa – ela me responde ainda mais agarrando meu braço.
— Falta muito para chegar? – pergunto
— Não, para falar a verdade.. já chegamos.
Assim que entramos no estabelecimento, vimos uma mulher com seus cabelos castanhos quase grisalhos e um menino que não dá pra ver o rosto direito.
— Amélia? – Minha mãe disse e a Mulher olha para nós, trazendo também o olhar de seu filho.
Meu Deus.
Aquele menino é muito bonito, mas eu tenho que tirar isso da cabeça.
Vamos até às cadeiras e eu fico reparando o lugar onde estamos.. ele é um pouco grande, tem cadeiras em volta do caixa e lá em cima também. Esse local tem uma aparência muito agradável e estou um pouco confortável.
— Bom, Christopher essa é Aurora – disse a tal Amélia.
— Prazer Christopher, sou a Aurora. – Comprimento os dois inclinando minha mão e ele aperta, assim que terminamos de apertar as mãos percebo um olhar da minha mãe para o garoto.
— O que vocês querem comer? – pergunta minha mãe olhando o cardápio.
— Helena, acho melhor eles conversarem por enquanto.. talvez depois a gente pede – Dona Amélia teve uma " maravilhosa " ideia.
