Capítulo 24

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SEM REVISÃO


 Olá Pérolas lindas do meu coração, olha só quem resolveu aparecer, Euzinha🙈.
E

stava com saudades de vocês mesmo estando com alguns probleminhas.

Então sem mais delongas e desculpas, vamos de capítulo!!!

    Confesso que me senti em parte aliviado em contar uma parte da verdade  para a Alícia, achei que ela surtaria, tentaria me bater mas para a minha total surpresa ela não só entendeu, como ainda me agradeceu

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  Confesso que me senti em parte aliviado em contar uma parte da verdade  para a Alícia, achei que ela surtaria, tentaria me bater mas para a minha total surpresa ela não só entendeu, como ainda me agradeceu.
 
Agora acho que o único empecilho para uma convivência pacífica é o meu meninão, Apolo. Neste momento ele está em cima da Alícia lambendo ou melhor tentando lamber seu rosto. A cena chega ser cômica, a coitada se debatendo embaixo do Apolo e ele achando que é brincadeira.
 
Natasha está rindo horrores e Ana está segurando o riso e eu? Bem eu estou tentando não ficar excitado ao ver que o vestido da Alícia levantou mais que devia e uma parte da sua calcinha está aparecendo.
 
— APOLO! APOLO! CHEGA! JUNTO! – tento tirá-lo através dos comandos mas ele continua achando que estamos brincando.
 
Decido então tirar Alícia do chão, me abaixo e entro na frente do meu cachorro ficando cara a cara com ela. Seus olhos espantados revela o medo que ela está sentindo, olho dentro dos seus olhos e me perco num oceano azul esverdeado, noto até uma pequena mancha marrom que a deixa mais especial. De perto é possível ver as pequenas sardas pelo seu rosto, sua boca rosada é uma verdadeira tentação, sua respiração entrecortada faz o meu pau ganhar sinal de vida. Lutando com uma sensação estranha no meu peito, saio dos meus devaneios quando ouço Ana falar puxando Apolo:
 
— Venha cá seu menino feio, não foi assim que te ensinamos a tratar as visitas. – por um momento penso se é só mesmo com Apolo que Ana está ralhando.
 
Apolo enfim se afasta e eu consigo levantar Alícia que está tremendo toda, por instinto acabo abraçando-a e por um momento sorvo o aroma dos seus cabelos, algo refrescante ao inspirar. Seu perfume também não me passa despercebido mas e sua inspiração profunda que me desperta da bolha que criei. Ela também estava sorvendo o meu perfume? Será?
 
— Tio, o senhor não vai brigar com o Apolo não né? Ele só saiu correndo pra dentro de casa porque eu deixei a porta aberta. – a ruivinha intercede pelo meu meninão mas nem me passou pela cabeça brigar com ele.
 
Ao ouvir a voz da filha, Alícia se torna arisca novamente e se afasta do meu abraço deixando um vazio e eu me bato mentalmente por ter invadido o espaço dela. A mulher ainda está de luto e eu aqui tendo pensamentos libidinosos.

Tome jeito, Petrus!
Não arrume mais sarna para se coçar homem!

Quando o prazo terminar, vocês voltarão para as suas vidas e já se passaram alguns meses.
Não é justo você bagunçar a vida dessa mulher.
 
— Você está sangrando, Petrus. – Alícia fala apavorada.
 
— Não. – Apolo não me atacaria.
 
— Está sim. Deve ter aberto algum ponto com o movimento brusco. – só então percebo a mancha vermelha na minha coxa e também a semi ereção aparecendo.
 
— Vou lá em cima me trocar e já desço. – passo mancando pela porta torcendo para que elas não tenham notado meu embaraço.
 
 
 De banho tomado e curativo trocado aproveito para fazer algumas ligações, quero saber se a equipe da Joana já tem alguma informação sobre a invasão na casa da Alícia.
 
Mais infelizmente eles chegaram num beco sem saída. Perdido em meus pensamentos e nas possibilidades, sou trazido de volta a realidade pelo som do meu celular.
 
— Alô, quem é? – pergunto pois não reconheço o número.
 
— A pessoa que você anda investigando, moleque! – não é possível que seja ele.
 
— Andrada. Como conseguiu meu número? E por qual esgoto, você anda se escondendo? – pego outro aparelho e mando mensagem para Joana, avisando que estou com Andrada no meu telefone principal.
 
— Bela tentativa, moleque mas sua equipe já tem meu endereço, pelo menos o oficial. E não é só você que faz o dever de casa, ou você acha que eu não iria perceber seu pessoal fazendo perguntas por aí?
 
— E quanto ao  endereço “não oficial”?
 
— Aí você já está querendo demais, Petrus. Pelo visto aqueles anos na instituição, te deixaram mais burro ainda.
 
— Muito pelo contrário, Andrada. Eles me deixaram mais esperto e perigoso, por isso acho bom não mexer com  as pessoas a minha volta. Se tem algum problema comigo resolva cara a cara, ou você não é homem suficiente? – tento enrolar o máximo possível para dar tempo à Joana e sua equipe de tentar rastrear a ligação
 
— Petrus, como você é tão previsível. Tentando ganhar tempo para um possível rastreamento. Por isso estou sempre um passo à frente.
 
— Falo logo o que você quer, idiota? – acabo perdendo a paciência.
 
— Você entrou numa briga que não é sua, não banque o herói porque a gostosa da viúva não é para o seu bico. Já tenho planos para ela e a filha. Fique fora ou sua amada Ana sofrerá as consequências.
 
— Seu filho da puta, não ouse mexer com elas, se ... –  ele me interrompe.
 
— Se não o quê, Petrus? Você e seus fantoches não são páreo para mim.
 
— Eu vou acabar com a sua raça, seu verme. Você nunca mais vai tocar em mulher ou criança nenhuma. Eu vou te mandar para os quintos dos infernos e vou ter a certeza de te manter por lá, nem que seja a última coisa que eu faça. – o ódio me consome.
 
— Ameaças vazias. Saia do meu caminho Petrus, é o conselho de amigo que estou te dando, pelos velhos tempos. – ele desliga na minha cara.
 
Joana me diz que infelizmente não conseguiu rastrear a ligação e que o número é de um chip pré pago. E que mesmo sabendo onde a empresa de Andrada fica localizada, não pode fazer nada por enquanto porque ele está “limpo” legalmente. Impostos pagos, leis trabalhistas cumpridas, a empresa pode até ser de fachada mas o safado fez tudo de maneira que seu trabalho paralelo não respingue nela.
 
Com o notebook em mãos, faço uma chamada de vídeo com Danilo, Greg e Montanaro, conto sobre o telefonema do Andrada. Quando termino resolvo descer e acabo escutando sem querer, a princípio, uma conversa entre Ana e Alícia.
 
— Eu não quero dar trabalho, d. Ana por isso me deixe ajudá-la na cozinha.
 
— Minha cozinha é o meu reino, Alícia. E eu não gosto que mexam nas minhas panelas.
 
— Eu sei e te entendo, também não gosto quando invadem o meu espaço mas não sou do tipo que fica sentada folheando revistas ou vendo tv, como você deve estar acostumada. Eu sou do tipo que arregaça as mangas e coloca a mão  na massa.

PetrusWhere stories live. Discover now