Um gole, uma peça

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Hello, hello... olha quem voltooouuuu!!!

Primeiramente eu queria agradecer pelos 25k de visu na história, que com essa semana corrida nem notei o quanto subiu e tô até agora chocadinha real, muito obrigado mesmo pelo carinho e por não abandonarem essa história, isso significa muito pra mim. Vocês são fodas, amo vocês <3

Agora uma perguntinha rápida aqui: vocês querem um capítulo dedicado ao trisal (Fernanda, Zoe e Olívia) com direito a ageplay e tudo mais?

Me respondam aí, please e deixem seu votinho.





CAPÍTULO 41




De seu vinho,
você quer
que me entorpeça?
Basta que me peça,
que dou goles
sem pressa.
Mas te peço em troca;
Cada gole,
uma peça.

                                — Marco Paschoal
         



                  Eleanor



– Srta.Powell? 

– Sim. Pode entrar.

Rosana, minha governanta chama-me após duas batidas na porta de meu escritório no meu apartamento, já era noite e eu estava distraída com as papeladas da empresa em mãos, que só percebi sua presença em frente minha mesa quando pigarreou, chamando assim minha atenção. Levantei a cabeça lentamente e mirei a mulher que era como uma segunda mãe para mim.

– O jantar já está pronto, como a senhorita pediu – revela de prontidão.

– Obrigada, Rosana – a agradeço com um sorriso ladino – Não precisa ser tão formal.

– Que isso – sorriu sem jeito – Gosto sempre demostrar o devido respeito, aliás você é minha chefe.

– Sabe que não gosto disso, mas se insiste – dei de ombros, voltando a atenção para o notebook.

– A... é... – desconcertou-se ao mirar Lizandra agachada ao chão, numa posição que a recordava um suporte de mesa, enquanto meus pés descansavam sobre suas costas – A senhorita Nunes, deseja alguma coisa?

– Não – a respodo de imediato – Ela não precisa de nada agora, obrigada.

– Sendo assim – com um leve abaixar de cabeça, retirou-se do ambiente.


Rosana sabia de meus fetiches, aliás a limpeza de minha amada masmorra, fica nas responsabilidades de suas mãos. A mulher já havia presenciado durante os anos trabalhando para mim, diversas cenas como esta pelo apartamento com minhas antigas submissas, então nem mais se surpreendia. Se bem que eu tinha minhas dúvidas sobre a mais velha ser adepta a algumas práticas fetichistas, já que sempre agira de forma “normal" desde a primeira vez que viu minhas travessuras pela casa com outras mulheres.

Minha governanta era nova, aos seus quarenta e nove anos, tinha uma aparência jovial de dar inveja em muitas outras mulheres da idade dela. A verdade é que hoje em dia, algumas práticas do bdsm como – bondage, role play, privação sensorial, etc... – não são vistas mais como um tabu para muitos casais baunilhas, que inclusive gostam utilizar-los para apimentar a relação sexual, mas enfim sendo ou não, sempre fiquei agradecida pelo respeito que tinha com minha pessoa e a admirava mais ainda por isso.


– Sádica – Liz murmurou num sussurrou ainda na mesma posição.

– Eu ouvi isso – coloquei mais um pouco de peso em suas costas e a mesma desequilíbrou-se um pouco.


Save Me (Romance Lésbico) - REVISÃO Where stories live. Discover now