7

627 54 26
                                    

Megumi acordou percebendo que estava deitado na cama, girou para o lado contrario vendo Sukuna, dormindo tranquilamente, reparando em suas facções tranquilas, nem parecia ser un assassino, ao tentar se levantou notou o braço dele em sua cintura, o fazendo retroceder.

- o que foi meu amor? - perguntou o trazendo para si.

- eu estou bem - mentiu, sempre o fazia.

- bom, se é assim - se levantou o beijando de forma românticas - comamos algo?

- sim - sorriu satisfeito.

A hora do café foi silenciosa e tranquila, o único que se ouvia era os ponteiros do relógio mechendo de forma lenta, Megumi estava ansioso e com o estômago fechado, não conseguia assimilar tudo o que estava pasando, Itadori, Sukuna, ELE, nada disso estava em ordem.

— Sukuna eu eu preciso dos meus remédios — comentou olhando para o prato intocável — não vou conseguir continuar sem eles

— remédios? Para que você precisa deles, eu te vejo bem — comentou levantando uma sobrancelha

— eu preciso deles — gritou jogando o prato no chão, quebrando, pois foi o único ruido que teve depois do grito dele.

— tudo bem — sorriu — irei por eles, não se preocupe, se assim você estará mais calmo, então farei o que pedir meu amor — deu um beijo em sua testa.

— obrigado meu bem — voltou a se encostar na cadeira.

Sukuna se vestiu e anotou todos os remédios que precisava, saindo de casa e entrou no carro, dando marcha, deixando a casa trancada, desceu até a pequena cidade. Chegou ao destino, uma cidade que estava tranquila, quase não tinha pessoas pelo frio que fazia aquela hora da manhã, as lojas estavam abrindo. Estacionou o carro em qualquer lugar, andando devagar e de cabeça baixa, cantando uma música antiga, vendo como as pessoas o olhavam com desprezo, "ratas inúteis" pensou Sukuna para si mesmo.

Em uma rua sem saída, onde tinha um par de casa abandonadas, uma delas com o mesmo aspecto destruidos das outras vivia um velho amigo seu. Bateu na porta uma vez e não escutou resposta, assim que repetiu o processo uma vez mais.

— ja vou ja vou — escutou de dentro da casa e Sukuna deixou de bater na porta e esperou — se pode saber quem.... — se calou ao ver o rosto de Sukuna.

— olá para você também, Mahito — disse sorrindo — posso entrar?

— si-sim.. — disse ainda surpreso com a presença daquele homem e fechou a porta trás  de si. — o que te tras por aqui? — perguntou mais nervoso do que imaginou.

Sukuna observou a casa suja, com poeira e ratos mortos pelas esquinas da casa, sem responder sua pergunta, nem virar para ele — preciso de uns remédios — comentou olhando a janela quebrada que jinchava de forma agonizante.

— remédios, claro, então veio para o lugar certo, eu tenho vários, todas as cores e tamanhos — comentou mexendo as gavetas bagunçada — qual deseja exatamente.

Sukuna finalmente se virou e entregou um paoel arrugado do seu bolso, Mahito o pegou e leu com cuidado, como se fosse oro.

— hmmm... Agomelatina*, Flouxetina* e Clozapina* — disse enquanto procurava cada um deles e os colocava em ordem encima da mesa — aqui estão — os entregou.

Sukuna olhou caixa por caixa, todos estavam fechados, como si nunca fossem usados, olhou a data de validez — estes remédios passaram da validade a cinco anos atrás — comentou mostrando os medicamentos.

— isso de validade não existe — deu de ombros — é apenas un número construído pelos capitalista para que compremos mais — disse dando de ombros, mas terminou convencendo a Sukuna.

— obrigado por tudo — disse pagando os remédios e os pagou.

— eu que agradeço — disse contento.

Sukuna revirou os olhos saindo daquela casa fedorenta e podrida sem nem sequer se despedir, fechando a porta trás de si. Já a caminho do carro passou pelo pequeno mercado, entrando, observando uma senhora de meia idade no caixa, não era um homem antes? Se perguntou para si mesmo, mas apenas pegou umas quantas caixas de preservativo do maior tamanho e uma garrafa de Ron, pagando a senhora e agora sim indo ao carro.

Abriu a porta de casa, vendo Megumi assistindo o que parecia ser um desenho, comendo alguns doces, que de tão concentrado nem percebeu sua presença, assim que se aproximou por trás o abraçando, mas o moreno nem se mexeu.

— trouxe os remédio que pediu — disse animado para ver se si alegrava.

— obrigado — foi o único que disse antes de ir na cozinha pegar um pouco de agua, sem nem revisar o remédio direito, tomando as diversas pílulas de uma vez — vai sair hoje ainda? — perguntou na porta da cozinha.

— porque? Não gosta da minha companhia? — perguntou sarcástico.

— não, eu apenas nao queria dormir sozinho, por isso perguntava — se aproximou do assassino tocando seu peitoral — não sei o que você me deu, mas estou duro — colocou a mão de Sukuna no membro dele — resolve isso — ordenou sorrindo de canto.

Sukuna nem fez questão de que voltasse a repetir a ordem apenas o carregou levando para o quarto e o jogou na cama se colocando entre suas pernas, rasgando o fino short que levava — você começou assim que não terei piedade — comentou, mas Megumi já estava em completo êxtase, Sukuna meteu seu membro inteiro no interior do moreno, chegando até a próstata do mesmo, fazendo-o gritar de desejo e implorar por mais a medida que aumentava as penetrações.

Megumi implorava por mais, sem saber se era pelo sexo o pelos efeitos dos medicamentos que a umas horas atrás tomou, mas tampouco se sentia culpado e muito menos em em momento para pensar em consequências.

AUTORA ON

Aaaaaaaaaa desculpa a demoraaa, me perdoem, semana de prova, ja sabem como é, agora que estoy de ferias vou dedicar meu tempo a escrever e atualizar as fanfics.
Os amo!! ❤
Ate próximo capítulo

Significado das palavras anteriores:

Agomelatina: é um fármaco utilizado pela medicina como antidepressivo. É um agonista potente dos receptores da melatonina e antagonista dos receptores da serotonina-2C. Agomelatina proporciona um sono tranquilo e também evita a perda da libido.

fluoxetina: foi o primeiro inibidor seletivo da recaptação da serotonina, e foi lançada no mercado para tratar a depressão e outras enfermidades psiquiátricas

Clozapina: foi o primeiro antipsicótico atípico também conhecidos como novos neurolépticos, sendo comercializado nos EUA desde 1990. Atua inibindo diversos receptores de neurotransmissores, especialmente o receptor dopaminérgico tipo 4 e serotoninérgico tipo 2. 

Happy Pills  ||  SukufushiWhere stories live. Discover now