MEU PROFESSOR É UM MAFIOSO!??|| 2° temporada|| Beauany

Capítulo trinta e sete (Epílogo )

Pov Josh Beauchamp

Acaricio o rosto da minha mulher, que acaba de sair da UTI após uma parada cardíaca durante o parto. Quase perdi as três.

— Como está minha vida, hum? — Pergunto, roçando meu nariz em sua bochecha.

— Melhorando. — Ela responde baixinho, e eu beijo sua testa.

— E nossas pequenas? — Ela pergunta.

— Ali, olha. — Aponto para a incubadora. Elas nasceram com oito meses e precisam passar um mês na incubadora, mas estão bem. O neurologista-pediatra disse que o fato de apenas as cabeças estarem juntas é positivo. Elas não têm órgãos vitais compartilhados e têm grandes chances de serem separadas. Agora, é só esperar até que façam pelo menos um ano.

...

Recolho o leite do seio de Any para dar às gêmeas, conforme orientado pela enfermeira.

...

Alguns dias depois...

Ajudo Any a se levantar para tomar banho. Ela ainda está um pouco fraca, tomando soro e muitas vitaminas devido à anemia.

...

Um ano depois.

Olho para o relógio aflito. Estão demorando tanto!

Vejo o médico se aproximar e me levanto rapidamente, assim como Any.

— Olá, senhor e senhora Beauchamp. Tenho ótimas notícias: as gêmeas estão bem, e seu quadro é excelente! Acredito que elas não terão sequelas!

Any me abraça feliz, chorando de alegria. Beijo sua testa e o doutor se despede.

— Viu, amor? Deu tudo certo. — Beijo sua testa, e ela sorri.

— Obrigado, meu Deus! — Rio baixinho e beijo sua testa novamente.

— Josh...

— Diz, meu amor.

— Eu estou grávida!

Meus olhos se reviram e eu desmaio.

...

Quando volto a consciência, estou com um acesso no braço.

— Amor. — Ela me chama, e olho para ela, que está sentada ao meu lado.

— Oh, minha pequena, vamos ter outro pitoquinho? — Pergunto sorrindo. Ela assente.

Acho que vou começar a usar camisinha... ou não. Estou feliz com a notícia. Vamos ter outro bebê, e minha casa ficará cheia de crianças.

...

Anos depois...

— A gente não pode ter mais nenhum filho, Joshua! — Ela diz apavorada, observando os nove furacões brincando no quintal. Pego nosso filho no colo.

— Tá bom, respeito sua decisão, baby. E é melhor assim, já que você teve que fazer uma cirurgia de prolapso uterino.

N/A: No caso de Any, foi por causa de muitos partos normais.

Vejo Karina e Gustavo chegarem, e Any sai saltitante ao encontro dos pais. Kyle diz "Bobó e bobô," me fazendo sorrir. Minha família está completa. Tenho a mulher mais perfeita do mundo e meus filhos mais velhos são pessoas de bem.

É irônico que meu filho seja advogado e eu um ex-mafioso. E sim, os mais velhos sabem da minha antiga vida. Deixei a máfia nas mãos de Noah, que agora é o chefe. Ele tem três filhos com Sina, e são muito felizes.

Any ficou muito feliz quando encontrou seus pais, e Melanie? Não sei nada sobre ela, nem quero. Só não a matei porque Any não deixou.

Não sinto falta dos meus pais. Talvez se não tivesse sido abandonado, eu nunca teria encontrado minha mulher. Desde o início, sabia que os papéis seriam invertidos. Eu me tornei submisso e dependente dela, não de modo sexual, mas de corpo e alma. Meu coração era submisso ao dela. Nunca imaginei que amar pudesse ser tão intenso, mas me trouxe um amor sem igual. Ela me tornou um homem melhor, e sou eternamente grato a ela.

...

Ouço um choro escandaloso e sorrio. Beijo a testa da minha mulher, que engravidou novamente não intencionalmente. Esquecemos a camisinha e nossa Maya veio.

Vou fazer uma vasectomia para não correr riscos e evitar que Any tome anticoncepcional, que no futuro pode lhe fazer mal.

...

Coloco Maya no berço. Ela tem oito meses, é linda e preciosa. Amo minha filha.

Volto para o quarto, onde vejo Any me olhando e sorrindo. Vou até ela, deixo um beijo sutil em seus lábios e a coloco na cama.

— Eu te amo muito, minha vida.

— Eu te amo muito. Eu amo vocês. — Ela responde.

Voltamos a nos beijar.