Capítulo 1

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Nunew olha ao redor. Tinha tanta gente ali. A coletiva tinha sido muito boa, ele contou sobre seus planos para a carreira, foi perguntado sobre um possível dorama que ele negou de prontidão. A única coisa que ele podia fazer era cantar alguma música, agora atuar, deixava totalmente para Nat e Max.

Se despede de todo mundo e corre para onde o carro estava parado esperando. Teve que desviar de fãs que vinham feito loucas para cima dele, tentando pegar em alguma parte de seu corpo. Essa era a única parte que ele odiava em ser famoso.

Aof tinha razão. Ele realmente precisava de um segurança. Para sua sorte, ele iria conhecer um hoje. Ele tentava pensar que era sorte. Não sabia como agir quando conhecia pessoas novas, mesmo que ele tivesse sempre em contato com pessoas estranhas. Esse segurança iria ficar ao seu lado por um tempo longo.

Respira fundo e passa as mãos pelo rosto, borrando a maquiagem que usava. Seus cabelos estavam arrumados com gel, então ele não conseguia bagunçar para tentar tirar um pouco da frustração.

Ontem quando chegou em casa, ele realmente havia entrado no Twitter para poder agradecer aos seus fãs e acabou lendo algumas mensagens que foram direcionadas a ele. Tinha muitas mensagens pesadas de haters, na hora ele se importou e doeu, mas agora, depois de uma noite de sono, estava mais calmo.

Sabia que não iria agradar todo mundo, mesmo que agisse e se comportasse como eles queriam. Nunew, apesar de um artista, ainda era um ser humano, tinha suas falhas e muitas delas. Os fãs não aceitavam isso. Queriam que ele fosse um robô e agisse da forma como eles queriam.

Desce do carro e estica o corpo. Estava na garagem do prédio da empresa. O motorista deseja um bom dia e Nunew vai até o elevador, apertando o botão do andar da sala de Aof. Nat havia mandado várias mensagens o acelerando, como se ele pudesse acelerar os jornalistas! Por ele, aquela coletiva teria terminado quinze minutos depois do início.

Bate na porta e logo ouve sua entrada ser liberada. Aof estava ali, com um outro homem. Ou talvez fosse um guarda-roupas de tão grande que era.

— Você chegou! — Aof sorri. — Este é Zee Pruk, seu guarda-costas.

Ao ouvir o nome do rapaz, Nunew sorri e olha para o novo guarda-costas. Era um homem alto, com os ombros largos. Usava uma camisa social branca que contornava seu corpo, marcando perfeitamente seus músculos e braços grossos. Um soco daquilo ali, Nunew dormiria para sempre.

Os cabelos pretos estavam partidos, mostrando parte de sua testa e seus olhos. Nunew pisca algumas vezes ao olhar naqueles olhos. Eram lindos! Tão pretos e intensos. O rosto era fechado, com a expressão sempre brava. Era aquilo que um segurança precisa, ter aquela pose de mal. Porém, Zee Pruk estava assustando até mesmo Nunew, que engole em seco.

— É um prazer conhecer o senhor. — Zee cumprimenta o artista, que junta as sobrancelhas.

— Senhor não, por favor. Tenho só vinte anos! Pode me chamar de Nunew, é bem melhor. — Nunew balançava as mãos em frente ao corpo ao falar e tinha os olhos arregalados.

Senhor! Foi chamado de senhor e tinha só vinte anos. Certo que era uma forma de respeito, mas senhor?! Aquilo era estranho.

— Certo, Nunew. É um prazer. Estou à disposição sempre que precisar. Na empresa não ficarei atrás de você, mas em eventos, precisarei. Sou discreto, então pouco vai me ver, ok? Se sentir desconfortável com alguma coisa, só me avisar, ok?

Nunew concorda e Zee volta a ficar em silêncio, com as mãos em frente ao corpo, olhando para o nada. Seria estranho ter alguém o seguindo para cima e para baixo. Olha para Aof que sorria, fazendo seus olhos se esconderem por conta da bochecha grande.

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