03

836 126 52
                                    

Pov Roberta

Viajar virou meu segundo vício, porque o primeiro com certeza era essa loira que está ao meu lado rodando o mundo, eu e Luísa já fomos a Paris, a polinésia francesa, a Roma na Itália, Londres, e agora estávamos no Brasil, e eu estou com muita vontade de jogar uma bomba na casa desse tal Bolsonaro, o presidente do país, o cara é um verdadeiro babaca, mas Luísa realmente conseguiu colocar um coleira em mim, ela fala não, e eu não faço, simples assim.

Desde que decidimos deixar a ilha, perdi completamente o contato com o grupo, raramente converso com eles, quem ainda está sempre falando com a gente é a Maraisa, então eu sempre sei algo sobre ela e Marília, já os demais as vezes Maraisa diz algo sobre eles, como o idiota do meu irmão, que não para de fazer coisa errada ao lado de Henrique, eu tinha esperança dos dois estar apaixonados e deixarem um pouco essa vida de lado e se acalmarem, mas parece que nem isso. Enquanto os dois ficam por aí correndo perigo, eu fico por aqui dormindo e acordando ao lado da minha mulher.

— Bom dia meu amor. – Falei ao entrar no quarto com uma bandeja de café da manhã.

— Eu amo quando você é carinhosa. – Ela falou e se espreguiçou.

— Eu sou carinhosa sempre Sonza. – Coloquei a bandeja de comida na cama e roubei um selinho dela.

— Esses dias falei com a Isa. – Ela se sentou na cama e ajeitou o cabelo.

— Sério? Você não me falou, saudade da Maraisa e da Lila, o que acha de irmos ao México ver elas depois que saímos do Brasil?

— Ótima ideia. Maraisa me falou que ela, Marília, Henrique, Kelvim, Emilly e Luiza fizeram um resgate nós últimos dias.

— Salvaram um cachorrinho de rua?

— Não amor. – Luísa falou e riu. — Parece que um cara sequestrou uma mulher no dia do casamento, a mulher tava grávida de 9 meses. – Ela se ajeitou na cama e pegou a xícara de café.

— Mataram o cara?

— Não amor, para de ser justiceira, ele tá preso.

— Tá preso por que eu não estava junto, senão ele tava morto, odeio esses homens machistas de merda.

— Calma bebê, você anda muito estressada. Deixa eu te falar a melhor parte, elas fizeram o parto das crianças, eram dois. – Luísa falou e eu me engasguei com o suco que eu bebia.

— A Maraisa e a Marília? – Falei sem acreditar e Luísa apenas balançou a cabeça em afirmação. — E as crianças tão vivas? – Ela balançou a cabeça novamente. — Tão vivas graças a Cralinha porque se fosse pela Lila...

— Você ama implicar com a Marília.

— Eu só conheço ela o suficientemente bem pra saber que ela não sabe nem por onde nasce uma criança. – Falei e Luísa riu alto.

— Você também não sabe Roberta. – Luísa falou e eu coloquei uma mão sobre o peito fingindo indignação.

— Lógico que sei, a cegonha quem trás. Falando em filho, você tem vontade de ter filhos?

— Lógico que sim amor, você quem vai parir. – Luísa falou e me roubou um selinho.

— Por que eu? Você quem é a passiva, passiva = mulher que engravida.

— De onde você tirou isso Roberta Alvez? E desde quando eu sou passiva? Não era eu quem tava gemendo enquanto eu te fodia ontem.

— Fui massacrada ao vivo. – Falei e comecei a rir.

— Você é uma idiota sabia? Quando eu iria imaginar que essa idiota é tão o amor da minha vida? – Ela mordeu o lábio e me roubou outro selinho.

Tomamos nosso café da manhã entre brincadeiras como sempre e conversas, a companhia de Luísa era incrivelmente agradável eu poderia passar o resto da minha vida apenas admirando a beleza dela, e a mulher espetacular que eu namoro.

— Onde vamos hoje? – Ela falou quando terminamos o café e retirou a bandeja da cama.

— ADIVINHA? DISNEY! – Gritei e me levantei, fiquei pulando na cama até que Luísa me repreendeu.

— Roberta você vai quebrar essa cama. – Eu parei e me sentei em cima dela.

Deixei um beijo molhado no pescoço de Luísa e fui descendo, ela ainda tava nua.

— Sexo matinal me parece uma ótima forma de começar o dia. – Sonza falou e eu sorri.

Desci os beijos para o vale dos seios, e passei a chupa-los, deixei uma mordida leve no bico de seio, e levei minha mão para sua cintura deixando um aperto provocante, que rapidamente tirou um suspiro de prazer da loira. Subi minha boca até a dela e provei daquele beijo já conhecido, ao mesmo momento que fui com minha mão até sua intimidade, massageei o clitóris sem cortar o beijo, Luísa já tava incrivelmente excitada, eu amava como ela tava sempre pronta pra mim.

Mas nosso clima acabou quando fomos atrapalhadas por um som de telefone.

— Meu Deus que inferno. – Falei brava e Luísa me jogou pro lado procurando o celular.

— É a Isa. – Ela falou olhando a tela do celular e eu me revoltei mais ainda.

— Que diabos a Maraisa quer? Marília faz favor. – Eu continuava brava, Luísa tapou minha boca com uma mão e atendeu a ligação.

— Ei Pereira! – Luísa falou ao atender e colocou no alto falante.

— Ei Sonza, Alvez tá por aí? – Maraisa falou e senti a voz dela um pouco preocupada.

— Tô aqui baixinha. – Falei tentando não soar brava com ela.

— Rô, o Kelvin sumiu. – Ela falou e eu fiz uma careta olhando pra Luísa.

— Ele não tá com o Henrique? – Sério que Maraisa atrapalhou meu sexo pra falar de Kelvim?

— Roberta o Kelvin foi sequestrado, ele tava roubando uma carga de caminhão com Henrique e era meio que uma emboscada.

— Garoto idiota do caralho. – Falei substituindo a raiva de Maraisa pro babaca do Kelvin.

— Peguem o primeiro vôo pra Los Angeles, encontro vocês lá.

— Quando a gente encontrar o Kelvin, e ele ainda estiver vivo, eu mesma mato ele por ter acabado com minhas férias, e com meu sexo matinal, porra Carlinha não tinha outra hora?

— Deus amor, cala a boca. – Luísa falou e tapou minha boca com a mão, e eu ouvi a risada de Maraisa.

— Sinto muito, Henrique também acabou a minha foda com Lila, me sinto vingada. – Maraisa desligou a ligação e eu respirei fundo.

Me levantei da cama e segui pro banheiro, logo Luísa estava me abraçando em baixo do chuveiro e deixando um beijo em minhas costas.

— Eu sei que se preocupa com ele, vamos conseguir encontrá-lo.

— Amor você tem noção que acabou nosso sossego? Pra conseguirmos encontrar o Kelvin, vamos cometer um crime atrás do outro.

— Ei eu não me importo de dividir uma cela com você, ou de passar o resto da vida em uma ilha deserta, o importante é a gente encontrar seu irmão, temos a melhor equipe para isso, a melhor piloto de fuga que inclusive é minha namorada, o melhor hacker, a melhor delegada, a melhor franco atirador, e em todas essas peças, ainda temos o par de cada uma, as namoradas e companheiras. Estamos com vocês. – Luísa falou e eu virei e a beijei novamente.

Kelvin que espere, eu não saio do Brasil sem gozar antes.

(.) (.)

You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Apr 07 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

A Delegada ( 2 temp )Where stories live. Discover now