a velhinha

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S/n estava caminhando tranquilamente tomando suco quando viu uma velhinha atravessando a rua, ela caminhava lentamente enquanto o sinal estava fechado, mas logo ele abriu e os carros ficaram impacientes à espera dela passar, porém um carro em alta...

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S/n estava caminhando tranquilamente tomando suco quando viu uma velhinha atravessando a rua, ela caminhava lentamente enquanto o sinal estava fechado, mas logo ele abriu e os carros ficaram impacientes à espera dela passar, porém um carro em alta velocidade estava chegando perto da faixa de pedestre e não viu a velhinha. S/n não pensou duas vezes e começou a correr desesperada deixando seu suco cair no chão. Se jogou na frente do carro empurrando a velhinha para o outro lado da rua, S/n foi atingida pelo carro que parou de uma vez só, a jogando no meio da rua, inconsciente.

As pessoas que ali estavam começaram a ficar ao seu redor olhando a cena, e o motorista do carro prestou socorro a ela. Chamaram a ambulância que levou a mesma para o hospital mais próximo, fizeram uma bateria de exames enquanto tentavam entrar em contato com a família. S/n já estava no quarto sendo observada, a mesma não teve tantos ferimentos, só uns arranhões e fraturou o braço esquerdo.

Como ainda não estava acordada, por mais que não tenha sido um acidente tão grave ela ainda não havia acordado, levando os médicos a tirarem uma Tomografia. Para verem se estava tudo certo.

ㅡEi garotaㅡ Disse alguém me sacudindo.

Olhei pra essa pessoa com os olhos marejados e vi um garoto um pouco mais velho que eu, tinha cabelo preto, não muito curto, olhos azul marinho.

ㅡ Por que tá chorando?ㅡ perguntou sentando na minha frente.

ㅡ Por nada.ㅡ Falei enxugando as lágrimas.

ㅡ Ninguém chora por nada.ㅡ Passou a mão na minha cabeça.ㅡ Ei, porque não vem brincar com nós? Vai ser divertido!ㅡ ele me deu um sorriso, um sorriso alegre e acolhedor.

ㅡClaro.

Passamos a tarde toda brincando, eu e mais uns amigos dele. Foi uma tarde bem divertida, brincamos de várias coisas, rimos muito também, mas tive que voltar para casa pois já estava ficando tarde..

ㅡ ei você não me disse seu nome.ㅡ Ele argumentou

ㅡ E mesmo, meu nome é S/n.ㅡ Falei estendendo a mão e o mesmo aperta minha mão.

ㅡ o meu e Ja…

Acordei de um sonho estranho, comecei a olhar em minha volta e me via em um quarto totalmente branco sem decoração alguma, apenas uma janela que estava aberta e o vento balançando a cortina, e começou a passar a cena na minha cabeça. Comecei a procurar alguém, ou algo, até ver a porta abrir, e aparecer meu pai.

ㅡ Oi querida, que bom que acordou.ㅡ Falou parecendo super feliz.

ㅡ Pai, a velhinha? ㅡ Perguntei para o mesmo que se aproximava da cama e colocou a mão no meu rosto.

ㅡEla tá bem, só teve um arranhão no braço, mas ela tá bem. Você conseguiu salvar ela.ㅡ Falou tanto um sorriso, ele parecia orgulhoso.ㅡ Mas querida, tome cuidado na próxima vez. Não quero perder minha menina tão cedo.

ㅡ Não vai me perder, eu não quero morrer ainda.ㅡ Dei um sorriso pro mesmo.

Ouço alguém bater na porta, era um homem alto de jaleco branco, com certeza o médico.

ㅡBom, tiramos a tomografia e não tem nada de errado. Mais tarde a senhorita poderá ir embora, a senhorita só teve uma fratura no braço e alguns hematomas não a necessidade de ficar no hospital.ㅡ Falou escrevendo algo em um papel.
ㅡ Você deverá voltar na semana que vem para nós vemos seu braço.

ㅡ Muito obrigada.ㅡ Agradeço ao médico que logo vai embora me deixando sozinha com meu pai.

Não por muito tempo, já que alguém bate na porta, e abre uma brecha nela. E pude ver de quem se tratava, era a velhinha que tinha salvado.

ㅡ Pode entrar.

A velhinha timidamente entrou fechando a porta. Se aproximou da cama e colocou a mão na minha cabeça, com os olhos já vermelhos.

ㅡ Minha querida, obrigada por salvar essa velha. Você realmente é uma pessoa bondosa.ㅡ Deixou lágrimas escorrerem pelo seu rosto com um sorriso gentil no rosto.

ㅡ Não precisa agradecer, eu faria de novo se fosse preciso. Contando que a senhora esteja bem já fico muito feliz.ㅡ Sorrir para ele que me deu um abraço e eu retribuir.

Me sinto tão feliz, tão bem e acolhida. Apesar de ter me machucado um pouco, não me arrependo de me jogar na frente do carro para salvar outra vida. Faria isso de novo se precisasse.

A velhinha foi embora, e descobri que ela se chama Cecília, tem dois filhos e quatro netos. Mora sozinha, gosta de festa, e não gosta de ficar muito tempo em casa.

E sei um pouquinho sobre ela, ela ficou me contando história sobre a vida dela, porém seu filho veio lhe buscar e levou ela embora. Minha mãe também veio me ver e me falou um monte de coisa. Enfim…

Não peguei meu celular depois do que aconteceu, não estava afim de falar com aquele povo esquisito. Estranhos. Queria descansar um pouco, e foi o que fiz. Acabei dormindo naquele quarto sem graça.

Jake X Sn - DuskwoodOnde as histórias ganham vida. Descobre agora