CONCLUÍDO ✓
"O deus da guerra que via prazer no sofrimento alheio. Ares gostava de brigas e de ganhá-las. Ele podia matar um mortal apenas com um grito."
Em toda sua vida Ally nunca achou que conheceria um deus grego completamente arrogante, grosso...
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Eu odeio ele. Odeio sua arrogância, sua grosseria, sua libertinagem e o fato de ser um grande gostoso.
Ares é um ignorante que não escuta ninguém e se acha dono da razão. E infelizmente aquele cretino fez algo se acender em mim, eu estava a um paço de me abrir para ele e deixar que fizesse o que quisesse comigo, mas aquele "príncipe" teve que abrir a boca e virar sapo.
Sei que tudo não passou de um mau intendo, mas só pela forma que ele falou comigo e nem me escutou me fez perceber que foi melhor assim.
Fui até sua oficina a pé, o que resultou meia hora de caminhada. Foi bom para descarregar as minhas frustrações.
Aqui não estava vazio, tive que esperar outras três pessoas serem atendidos, enquanto - coincidentemente - converso com a mãe de Gabriel que está falando sobre o jantar que marcou com Ares e Victor.
- Você vai estar lá? - ela perguntou.
- Por que eu estaria?
Deu de ombros - Você foi a única que teve coragem de conversar com ele, graças a você tudo está as clamas e agora a gente sabe que ele não é tão inacessível quanto achávamos. - franzi a testa - Quero que você vá, é minha convidada!
- Mas a casa não é sua, você não pode me convidar.
Ela abriu a boca para falar algo mas foi interrompida quando um voz potente chamou meu nome. Os pelos da minha nuca se oriçaram em reconhecimento. Olhei-o.
- Na minha sala! - mandou e me deu as costas.
- Santa arrogância. - pudi ouvi alguém rir atrás de mim, mas ignorei.
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Ares se jogou na cadeira atrás de sua mesa, ficou me observando enquanto passava do indicador sobre os lábios me deixando envergonhada.
- Seu carro não está pronto ainda.
Tive a sensação de que estava mentindo.
- Mas você me mandou buscar hoje. Falou como se tivesse aqui ocupando espaço na sua oficina. - sorri sem humor - Me dê ele assim mesmo, não quero mais te atrapalhar com os meus problemas. - falei ácida.
- O carro não está andando, você vai fazer como? Levá-lo nas costas até a oficina mais próxima? - falou com deboche.
Dei de ombros. - Se for preciso.
- A gente precisa conversar, Ally. - se levantou.
- Não tenho nada a dizer a um grosseirão como você. - falei gesticulando.
Os olhos de Ares foram direto prós meus seios e murmurou "peitões" bem baixinho, mas eu pude ouvi. Virei as costas disposta a ir embora, mas ele foi mais rápido e entrou na frente da porta.