2. Interestelar

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Starrysks - Bakugou e Uraraka hot (p.s.: você é a Uraraka)

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Bakugou não era bom em demonstrar seus sentimentos, na realidade era a pessoa mais terrível possível em demonstra-los, a permanente cara de raiva e o olhar superior bem esculpido chegavam a ser irritantes, você tinha duvidas se ele realmente te amava, mas depois de ontem você só queria desaparecer, nem sequer foi a escola hoje, tinha feito a maior merda da sua vida, durante uma crise de ciúmes disse que: se ele não te assumisse pra escola inteira você o largaria...

já namoravam a seis meses mas ele não queria contar pra ninguém dizia que você era um tesouro que ele não queria perder, principalmente depois que ele foi sequestrado, começou a dizer que tinha inimigos de mais ao redor dele e que tinha que te proteger.

você engoliu e aceitou, não era mentira mas você não era fraca e sabia se cuidar muito bem, ele mesmo disse isso depois das gincanas:

"— eu não vi nenhuma garotinha indefesa." 

sentia uma alegria doce e infantil sempre que se lembrava, sentia-se invencível, mas não era e sabia disso, por isso treinava para melhorar cada dia mais... então por quê? por que essa super proteção? você se sentia como porcelana entre as mãos dele, poderia pensar em mil motivos, achar todas as justificativas possíveis, mas nada mudaria o fato de não gostar de se sentir assim... frágil e quebradiça.

— Uraraka eu sei que você tá ai - a voz dele soou do outro lado da porta, grave e claramente irritada - se você não sair dai agora eu vou explodir essa porta! - ele estava surdo de raiva, tinha uma mão levantada já faiscando, pronto para produzir uma combustão pequena mas forte o suficiente para arrancar a porta das dobradiças e não te machucar.

Você abriu a porta a contra gosto, olhos terrivelmente vermelhos devido ao choro, ele desmoronou quando viu, seu coração se partiu e estilhaçou. você baixou a cabeça não querendo encontrar aqueles belos olhos carmesim que o loiro possuía.

— posso? - ele perguntou delicadamente como sempre fazia antes de te tocar, você apenas murmurou um "hm" positivo.

seu abraço era cheio de ternura, ele te segurava como se fosse a coisa mais preciosa do mundo, mas também como se fosse frágil, "a qualquer momento pode quebrar e se desfazer" era assim que ele pensava, provavelmente. A passos curtos ele te arrastou para dentro do pequeno dormitório e você só notou isso quando ele fechou e trancou a porta, você não poderia se importar menos quando ele te pegou no colo estilo noivinha e te levou para a cama.
seus beijos castos percorreram o seu rosto, testa bochecha e nariz, te beijou como se beija uma irmã... 

— Desculpa - ele disse sereno, mas melancolia embargava sua voz a transformando em um lamento desesperado.

— Foda-se - foi sua resposta, já mais imaginou que tais palavras sairiam de sua boca tão naturalmente, mas seu corpo não lhe deu tempo de raciocinar.

já estava sentada do colo do loiro, sentia as mãos dele em sua cintura fortes e possessivas, respirações pesadas e quentes, olhos vidrados sedentos por alguma coisa, involuntário ou voluntariamente nem um dos dois se importavam, precisavam daquilo e apenas daquilo! 
suas bocas se uniram de forma selvagem, como uma guerra sem fim, ou pelo menos até que os seus corpos gritassem por oxigênio. 

Mãos atrevidas aqui e ali desenhavam agora o formato do seu corpo, sem medo ou receio.

— eu posso? - o loiro perguntou aos sussurros perto se sua orelha, a voz rouca te fez arrepiar até o ultimo fio de cabelo, e lá estava ele com as mão na barra de sua blusa esperando sua permissão como um cãozinho domado, uma que você deu sem pensar duas vezes.

em um puxão rápido ele arrancou sua blusa deixando seus seios expostos, ele parou por um momento observando seu corpo como se fosse uma obra prima, seus olhos transbordando luxuria, o peito subia e descia em uma respiração descompassada, ele sentiu a temperatura subir e uma pressa pra se livrar das roupas.

as roupas dele já se encontravam juto das suas, perdidas pelo quarto, o tronco forte com músculos recém formados e mãos tremendo sem saber se poderia te tocar daquela forma, o membro duro e bem marcado pela cueca box e uma pequena mancha formada pelo pré-gozo. 

suas mãos levaram as dele até o seu corpo, como uma prece ofegante, um "não tenha medo" silencioso. 

𝄠

pela manhã ambos estavam mais calmos e doloridos era como se tudo houvesse sido resolvido na tarde anterior, como uma despedida.

— então amigos? - ele perguntou baixo, com a voz embargada.

 — amigos - você respondeu no mesmo tom de voz. - nos vemos na escola. - você respondeu antes de fechar a porta e vê-lo ir embora.

𝄠

"O mais triste era que eles se amavam. Mas eram jovens demais para saber como amar..."

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⏰ Last updated: Jul 15, 2022 ⏰

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One Sots De Anime (pedidos abertos)Where stories live. Discover now