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Autora pov

[Sexta-feira]

A tarde estava quase se encerrando naquela sexta-feira, ainda dava de ver um pouco de azul do céu, apesar dos flocos de neve que caiam do céu delicadamente e lentamente estivessem impedindo um pouco.

O Instituto Xavier estava prestes a ficar quase vazio, pois os alunos que lá estudavam iriam passar o final de semana em uma casa da família Xavier em uma montanha que era ótima para se divertir na neve.

Erik Lehnsherr observava os alunos arrumarem as coisas e saírem aos poucos rindo e conversando, ao ver Maximoff rindo com Jean ele não conteve um pequeno sorriso, de tantos alunos ele preferia Peter com seu jeito engraçado (apesar do mesmo lhe perturbar todo dia). Infelizmente, Peter viu o seu professor favorito sorrindo e fez uma cara surpreso, o que fez o mutante controlador de metais parar de sorrir no mesmo minuto. Sua filha, Nina estava conversando com uma amiga perto da nave, elas riam.

Ele deixou os seus pensamentos sobre Maximoff e Nina de lado e os focou em Charles Xavier, o seu namorado maravilhoso.

Pelo fato de que todos iriam para a tal casa, incluindo Raven e Hank, eles iriam ficar com a casa aonde era o instituto só para eles, e eles teriam de se virar para passar o tempo.

E Erik já tinha tudo planejado.

Escondido em seu quarto, estava uma caixa de veludo preta, e essa caixa guardava um anel simples, delicado e bonito. Para Erik, aquele anel representava Charles.

E era com esse mesmo anel que Erik iria pedir seu amado Charles em casamento.

Ah, como ele amava cada coisa que caracterizava Charles. Ele amava aqueles cabelos macios, aqueles lábios, aquele sorriso, ele amava tudo.

— Eu também te amo, Erik. — o alemão pulou de susto por causa da voz que começou a falar de repente — Mas eu prefiro quando você fala ao invés de pensar isso.

Erik se virou e quando abaixou um pouco os seus olhos, viu Charles em sua cadeira vestindo um terno cinza que estava coberto por um casaco preto. Enquanto ele estava com uma calça marrom claro, uma blusa de gola alta preta e uma jaqueta marrom escuro.

— Você veio da onde? — Erik perguntou enquanto se agachava para ficar quase na mesma altura de Charles.

— Da minha sala, oras. — Charles respondeu — Eu vi você parado aí na janela, então eu vim ficar com você aqui.

Charles parou de falar e sorriu para Erik, o mesmo retribuiu o sorriso e se inclinou um pouco para beijar o namorado, e Charles começou a lhe beijar de volta.

— Hey! — ele ouviram uma voz e rapidamente se separaram, e quando olharam para o lado direito, eles viram Raven com as suas mãos na cintura.

— O que foi, Raven? — Charles perguntou.

— Algum problema? — Erik perguntou se levantando e ainda se recuperando do segundo susto em menos de 10 minutos.

— Nenhum. — Raven disse — Eu só vim buscar vocês para irem lá para fora se despedir do resto.

— Ah sim. — Charles disse sorrindo um pouco e então se virou para Erik novamente e disse:

— Vamos então?

— Na verdade, — Raven começou — eu quero falar com Erik antes.

Charles fez uma cara de desconfiança e Raven teve de falar novamente:

— A sós, Charles. — ela disse cruzando os braços.

Charles deu de ombros e foi embora para deixando os outros dois mutantes sozinhos, que o olhava enquanto saia da casa, e quando o barulho que a cadeira fazia desapareceu Raven se virou para Erik.

— Está tudo certo? — ela perguntou se aproximando mais.

— Sim, o anel está guardado no meu quarto, — Erik falou — mas eu acho que vai ser difícil fazer o pedido.

— E por que vai ser difícil? — Raven pergunta enquanto andava até a mesma janela onde Erik estava alguns minutos atrás.

— Porque eu não faço a mínima ideia de como perguntar. — Erik disse numa voz com um pequeno tom de tédio.

Raven não respondeu imediatamente, estava perdida nos próprios pensamentos.

— Bom, — ela começou a falar — esse problema é seu, como vamos passar hoje e amanhã e depois de amanhã na casa você vai ter tempo o suficiente para fazer o pedido.

Quando ela terminou de falar, ela se virou e começou a andar em direção a porta, mas ela parou no meio do caminho e se virou para o alemão, que estava parado.

— E eu quero voltar e ser recebida por Charles falando que você o pediu em casamento. — ela disse calmamente, mas depois disse em uma voz ameaçadora:

— E se você não pedir, pode se considerar um homem morto.

E ela saiu de dentro da casa, deixando um Erik surpreso parado no corredor.

“Ok, então...” ele pensou antes de começar a andar até a porta também.

[Meia hora depois]

Charles e Erik estavam dando um pequeno passeio pelos jardins antes de entrarem na casa de volta. Todos já haviam ido embora e deixado a casa inteira para eles.

Erik havia colocado um casaco preto depois que todos haviam partido e Charles lhe chamara para passear nos jardins. E sem Charles saber, ele pegou a caixa que guardava o anel também. Mas ele quase não falava nada estava imaginando várias formas de fazer o pedido.

— Erik? — ele ouviu uma voz que parecia distante lhe chamar — Erik!

Era Charles que estava lhe chamando e Erik deixou de lados os seus pensamentos.

— Sim, Charlie? — ele perguntou abaixando o olhar e colocando as suas mãos dentro dos bolsos do casaco.

— Você está bem, meu amor? — Charles perguntou — Está muito pensativo.

— Sim, eu estou bem... — Erik respondeu — Apenas pensando no que nós vamos fazer nessa casa gigante.

Quando ele terminou de falar, ele se virou para encarar a casa. Suas mãos ainda estavam nos bolsos do casaco, e ela estava apertando a caixa de veludo preta com toda a sua força.

Ele precisava pedir Charles em casamento, já estava mais do que na hora.

Charles apenas observava o alemão em silêncio, estava entranhando o comportamento do mesmo.

— Acho melhor voltarmos, — ele disse para Erik depois de um minuto — não vai demorar muito para anoitecer.

Erik apenas parou de encarar a casa, acenou com a cabeça e esperou Charles começar a se mover para começar a andar.

Ele poderia fazer o pedido ali mesmo? Sim, ele poderia.

Mas ele tinha um plano melhor...

E tudo que ele precisava era de um Charles em seu quarto.

𝕃𝕠𝕧𝕖, 𝕊𝕟𝕠𝕨 𝔸𝕟𝕕 𝕄𝕒𝕣𝕣𝕚𝕒𝕘𝕖 - Cherik Onde histórias criam vida. Descubra agora