Eye Contact

38 8 9
                                    

n/a: OLAAAAA POSSÍVEIS LEITORES, COMO ESTÁ O DOMINGO DE VOCÊS??? 

SE NÃO ESTIVER BOM, VAI MELHORAR AGORA. 

Caso encontrem erros, não se preocupem e relevem, concertarei mais tarde. 

APROVEITEM O CAP E OBRIGADA PELA LEITURA!!!

.

.

O dia finalmente amanhecera e Karla já estava em pé, verificando sua rede social e lendo as respostas do post de ontem. Muitas pessoas colocavam respostas parecidas como "Meu sonho ser cantora profissional, mas ainda estou cantando nos bares". Karla se imaginava em cada profissão, tentava se encaixar em alguma delas, mas nada lhe agradava.

Uma das respostas, lhe chamou muito a atenção, Michelle, como dizia no nome de usuário, era uma das pessoas na qual não seguia a profissão dos sonhos. A coitada era mecânica, mas queria mesmo ser escritora, pensou. Imaginou-se no lugar dela e chegou à conclusão de que estaria devidamente frustada.

Karla ouviu o barulho de sua sanduicheira apitar, alertando que seu lanche estava pronto. Tirou sua distração do celular por um minuto, deixando o mesmo na bancada, prontamente indo em direção a sanduicheira, colocando seu lanche no prato branco que estava ao lado. Com o café pronto, pegou o prato, o celular e se dirigiu para a mesa enorme que havia na cozinha, sentou-se para sua primeira refeição do dia, checando as novidades dos seus seguidores. O story de sua prima Ariana encheu a tela do seu smartphone, a música que a mesma dançava no vídeo era conhecida por Karla que iniciou uma dança minimalista, ainda sentada na cadeira. Quando a musica parou, Karla ouviu alguns passos mas não se virou para saber quem era, sua atenção ao story da prima era enorme, um pouco forçada, mas era.

- Bom dia filha. - disse a homem com a voz grossa e rouca, indicando que acabara de acordar.

- Obrigada. - respondeu, ainda encarando o celular.

- Não vai me desejar um bom dia? - perguntou ele, tirando um pouco do liquido preto da garrafa de inox.

- Ainda estou chateada por não me deixar dançar no festival de hoje. - comeu um pouco do lanche, que estava delicioso por sinal.

O homem se aproximou da filha, puxou a cadeira ao lado ainda sem conseguir com que a pequena lhe olhasse, pigarreou e não recebeu respostas.

- Olha, sobre o festival.... - ponto para ele! Ela o encarou, ainda com o celular ligado. - Você pode conversar comigo por um momento? Sobre isso?

- Eu não quero discutir Alejandro. - depositou o celular sobre a mesa.

- Prometo que não vamos. Eu só quero que entenda que...

- Você é uma figura publica, tem que dar exemplo e blá, blá, blá. - o homem segurou suas mãos.

- Me deixe falar, filha. - ela virou os olhos. - Eu só quero que entenda que além de ser uma figura publica, com o objetivo de conquistar o povo, eu quero que saiba que eu prezo por sua felicidade. - limpou a garganta. - Eu posso deixar você dançar neste festival....

- Contanto que? - ela continuou.

- Contato que vá de calça jeans e que eu te leve e busque...- ela o encarou sem falar nada, ele então continuou. - Ás onze.

- Está de brincadeira comigo? - ela arrastou a cadeira ficando em pé. - Ás onze é a hora que começa pai!

- Filha, se este evento começa as onze, que horas irá terminar - ele pensou - no outro dia? - riu, pegando a xícara e bebendo o liquido preto que estava quase morno.

Harley GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora