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Lupin- Tom, preciso conversar com você! - O professor batia na porta do quarto de Tom.

Tom- Espera - Ele estava se arrumando - Pode entrar - Ele abre a porta do quarto.

Lupin- Preciso te mostrar uma coisa. - Ele entra no quarto, parecia nervoso.

Tom- Oque? - Ele fecha a porta e encara Lupin.

Lupin- Leia essa carta. - Ele entrega um pedaço de pergaminho para Tom e o mesmo começa a ler.

" Oi filha.
Me desculpe por não ter te mandado nenhuma carta, eu estava muito ocupado e sempre que tentava enviar uma coruja alguém estava perto e iria me reconhecer. Mas bom, como você está? Acho que já conheceu o Harry né? Ele é meu afilhado. Como fiquei sem te mandar cartas estou muito preocupado, quero saber se você está bem e segura aí em hogwarts.
Aquele idiota do Snape está te tratando como? Filha se ele te fez alguma coisa eu juro que vou mata- lo.
Outra coisa é que eu queria te contar um segredo que escondi de você, agora que foi para Hogwarts eu não posso esconder mais isso e sei que já está bem grande e precisa saber da verdade, mas eu só vou te contar quando voltar para casa ok?, não fique preocupada. Se divirta aí e me responda essa carta se não eu vou infartar.

Ass: Sirius.

Tom: Que merda, como vamos contar pra ele sobre a S/n? E se ele saber que eu sou o namorado dela e o pai do filho dela, como ele vai reagir?

Lupin- Eu não sei, com certeza Sirius iria ter uma convulsão e morreria.

Tom- Nós não podemos ignorar a carta, se não mandarmos nada ele vai desconfiar que tem algo de errado.

Lupin- Eu pensei nisso, mas oque podemos falar?

Tom- Não sei deixa eu pensar - Tom começa a andar de um lado para o outro pelo quarto - Podemos falar "Oi pai, estou muito bem aqui em Hogwarts. Conheci Harry sim, ele é muito legal tanto que virou meu melhor amigo. Por aqui está tudo bem, e aí? Queria te contar uma coisa também mas tem que ser pessoalmente.
Qualquer coisa te mando outras cartas, beijo". - Ele para e olha para Lupin - Oque acha?

Lupin- Ficou ótimo, agora escreve tudo num pergaminho e manda a carta com a coruja da S/n.

Tom- Ele não vai reconhecer que a letra não é da S/n?

Lupin- Eu acho que Sirius nunca viu a letra da S/n, escreve com uma letra bem bonita que ele não vai desconfiar.

Tom- Tá - Tom senta na sua escrivaninha e começa a escrever no papel.

Lupin- Sua primeira aula é comigo, já vou indo, preciso arrumar a sala.

Tom- Tá. - Lupin se retira do quarto e Tom fica escrevendo a carta. Quando termina ele coloca dentro de um envelope e envia para Sirius (Com a coruja de S/n). - Tomara que ele não desconfie de nada - Tom murmurou baixinho para si mesmo e foi tomar café da manhã.

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Haviam se passado 2 semanas desde o acidente com S/n, Dumbledore estava investigando oque havia acontecido ao certo mas tudo levava a conclusão de que a garota tinha tropeçado e caído da torre de astronomia. O diretor teve que inventar uma história para manter em segredo a verdade sobre S/n, até porquê, oque os alunos iriam achar de uma pessoa que caiu de uma torre com mais de 30 metros e ainda estava viva?

Tom sentia dia após dia um aperto enorme no coração, a falta de S/n pra ele era como se estivessem o mantendo preso sem acesso a nada, e isso fazia com que o garoto estivesse morto por dentro e isso era aparente. Os olhos dele estavam inchados e com olheiras e a sua aparência nunca tinha ficado tão exausta e triste. E para piorar, todos os dias vários alunos o paravam no corredor ou nas aulas para perguntar sobre a S/n, e ele sempre respondia com a mesma frase para todo mundo: "Ela está bem, não precisa se preocupar". Mas S/n não  aparecia em nenhum momento, nem no café, nem nas aulas, no almoço, no café da tarde ou na janta, e isso fazia com que as pessoas desconfiasse que era mentira e que o diretor estava escondendo algo.

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Era uma sexta feira, fria e de lua cheia, todos estavam animados pois faltava apenas 2 semanas para o natal e irem visitar as suas famílias.
A semana dos exames já havia passado e a maioria foi bem, Tom passou com 10 em tudo mas o mesmo não se importava ou ficava se gabando, a cabeça dele só focava em uma coisa, a S/n.

Todos estavam reunidos no salão principal jantando, a conversa estava alta, muitos alunos da Corvinal estavam animados pois a casa deles estava na frente de todas as outras e provavelmente eles ganhariam a taça das casas neste ano. A comida tinha acabado de ser servida e todos comiam famintos, porque o dia foi muito cansativo, a prova de defesa contra as artes das trevas foi a pior, os alunos tiveram que atravessar o lago com vários animais dentro para atrapalha-los e impedi- los e terminar o percurso que era muito grande.

Todos conversavam até que um barulho alto é escutado e aos poucos as pessoas vão se calando.

Zzzzzzzz- Que barulho foi esse? - Uma garota da Sonserina diz e aos poucos o salão fica em silêncio. O silêncio era tão grande até que outro barulho surge e junto com ele um grito.

Dumbledore- Quem gritou? - Dumbledore levantou da mesa com uma cara de preocupação.

Zzzzzzzz- Não foi aqui no salão diretor. - Um aluno da Grifinória responde e outro grito surge. As pessoas começaram a ficar assustadas.

Dumbledore- Se acalmem, - O diretor diz sem jeito, até ele estava nervoso - Não saiam de seu lugares, por segurança! - Mais alguns gritos surgiram cada vez mais altos e os barulhos eram como se algo estivesse sendo quebrado.

Snape- Dumbledore, precisando ver oque é esse barulho.

Dumbledore- Espera, pode ser alguma pegadinha do pirraça.

Minerva- Aquele fantasma é uma peste, Dumbledore porque você não dá um jeito nele? Não aguento mais passar pelos corredores e levar sustos dele!

Dumbledore- É o jeito dele, eu sei que irrita mas ele é um fantasma, não temos muito oque fazer... - Mais gritos surgiram até que do nada ele parou e outro som surgiu no lugar, ele era diferente, não parecia ser um humano.

Hagrid- Bom... Se isso é uma pegadinha do Pirraça, está ficando um pouco assustadora demais... - Hagrid diz aquilo com medo até que Pirraça aparece no salão principal com mais dois fantasmas.

Dumbledore- PIRRAÇA! - O diretor o chama furioso.

Pirraça- Meu Merlim oque foi que eu fiz dessa vez? - Ele responde como se estivesse pronto para levar uma bronca.

Dumbledore- OQUE FOI QUE VOCÊ FEZ?

Pirraça- Nada - Ele encara o diretor - Sério, eu não fiz nada - Outro som estranho surge e Pirraça parece se assustar.

Dumbledore- Espera, esses barulhos não são você?

Pirraça- Não! - Ele responde e corre até um canto com medo pois o barulho se repetiu denovo só que mais alto.

Lupin- Se não é o Pirraça, quem é? - Lupin para pra refletir e se levanta da cadeira rapidamente - Merda, Dumbledore temos um problema! - Ele pega a varinha.

Dumbledore- Qual problema?

Lupin- Esses barulhos são u- Ele é interrompido pelo barulho misterioso que parecia estar perto do salão.

Dumbledore- Vamos, precisamos cuidar disso! - Ele pega a varinha e acende para Snape e Lupin segui-lo.

Os 2 professores ficam um de cada lado do diretor com a varinha na mão e eles passam rapidamente pelo corredor do salão até que alguém aparece na frente deles, alguém não, e sim o que...

Continua...

E aí pessoal, tudo bem? Estão gostando da segunda temporada da fanfic? Eu espero que sim.

Me perdoem pela demora de capítulos mas é que eu demorei muito pra conseguir produzir esse capítulo, as ideias não estavam encaixando então eu resolvi demorar para fazer bem feito, até porque se for pra fazer meia boca eu nem faço skkskskksks. Me perdoem também por esse capítulo estar meio curto mas a continuação dele vai ser bem grande, eu prometo.

Mas é isso, votem e comentem bastante, elogios e críticas são bem vindos! Beijos e até o próximo capítulo ❤️

You are my salvation | Tom Riddle e S/n BlackWhere stories live. Discover now