Por Tommy

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Não tem como alguém no mundo não se apaixonar por aqueles olhos azuis

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Não tem como alguém no mundo não se apaixonar por aqueles olhos azuis.

Não definitivamente não, eu agora me via cativo de Harry, eu entendia o que ele sentia, na verdade entendia meu irmão também.

Em segredo eu conversava com Tom por cartas, dizia como o Harry estava e Tom me mandava uma poção para que o garoto ficasse melhor.

Nada disso parecia adiantar, alguns dias antes eu tinha me encontrado com Tom, ele tinha me entregado a carta, mas decidimos manter sigilo sobre nossa amizade, foi aí que Tom me entregou a Edwiges.

A coruja era esperta, pedi para ela levar um recado para Harry e ela entregou a carta a ele, eu sabia que ele estaria destruído quando eu chegasse em casa, comprei um presente meio bobo pra ele e esperava que isso anulasse toda aquela amargura.

Claro que ele ia fingir que não estava acontecendo nada, foi quando decidi deixar ele sem graça ao extremo, eu nunca andava de toalha pela casa, mas naquele dia achei que isso ia quebrar um pouco as barreiras dele.

Quebrei ele eu acho, quando começamos a conversar ele desmaiou nos meus braços, levei ele para o quarto e coloquei um pouco da poção que Tom me entregou em seus lábios.

A poção era para ele não ficar deprimido e poder viver a vida sem tanta dor, claro que ver as cenas que ele viu o deixou daquele jeito, ele viu a pessoa que ele amava ao ar livre fazendo sexo com outra, isso foi demais pra ele

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A poção era para ele não ficar deprimido e poder viver a vida sem tanta dor, claro que ver as cenas que ele viu o deixou daquele jeito, ele viu a pessoa que ele amava ao ar livre fazendo sexo com outra, isso foi demais pra ele.

A poção não parecia fazer efeito, então chamei Tom, nossa casa estava sim com algumas proteções, mas para Tom aquilo foi fácil de resolver.

Eu entendi que meu irmão estava dando espaço para Harry, ele queria ser perdoado pelos motivos certos.

— Deu a poção a ele? — Inqueriu afoito ao entrar no o quarto.

— Dei, mas ele não reagiu e achei isso. — mostrei o pequeno vidrinho para Tom que ficou apavorado.

— Veneno...

De imediato ele pegou a varinha e fez aparecer uma maleta com algumas coisas estranhas dentro, tinha até um chifre todo prateado, ele viu meu olhar curioso e sanou minha dúvida.

— Chifre de unicórnio, quando estão vivos parecem como chifres normais de qualquer animais, mas quando morrem alguns ganham essa cor... — Tom me olhou um pouco pensativo. — Sangue de unicórnio pode salvar a vida dele eu sempre tenho um pouco comigo.

De imediato ele pegou um frasco no fundo da mala e lá estava um liquido da cor prata, eu era apenas um trouxa sem muito o que fazer diante dele, apenas fiquei observando o que Tom fazia. 

Tom se aproximou de Harry e começou a despejar o liquido em sua boca, a forma como ele segurava o mais novo demonstrava o quanto ele o amava, o carinho em seus olhos escondiam um pouco da preocupação. 

Era como se Tom usasse uma mascara para encobrir seu desespero interno, não tinha como negar que ele amava o Harry, assim como fiquei me perguntando como Harry não acreditou nas palavras de Tom. 

Quem causou tudo isso merecia uma punição, ambos estavam sofrendo, de formas diferentes, mas meu amigo e meu irmão não precisavam passar por nada disso. 

— Ele está começando a acordar, pergunte a ele se ele bebeu isso, e comesse a administrar uma gota de sangue de unicórnio no café da manhã dele, se ele tentar de novo não vai funcionar. — Tom pegou algumas folhas de cor avermelhada. — Coloque pedaços bem pequenos desta folha na comida dele, diga que é tempero, isso vai ajudar a tirar a poção do morto vivo do corpo dele. 

— Tom, o vidro estava muito bem lacrado, não acho que ele tenha bebido. — Afirmei olhando uma segunda vez para o vidrinho que Tom tinha me entregado. 

— Realmente, ele pode não ter tomado, mas alguma coisa o envenenou, Tommy, eu sei que não precisa passar por isso e que esse nosso mundo é demais pra você, mas eu preciso de ajuda, ele não confia em mim e tão pouco vai acreditar em minhas palavras. 

— Eu vou te ajudar, nosso pai quer se aproximar e dar uma chance, a idade fez ele perceber que devemos perdoar as pessoas, então eu sigo o exemplo dele, você não é mal Tom, Harry muito menos, na verdade ele é a pessoa mais amável que eu conheço. — Talvez eu não devesse ter dito a ultima frase, meu irmão me olhou com ciúmes, era de se esperar essa atitude dele. 

Tom saiu um pouco antes de Harry abrir os olhos, ele estava um pouco perdido sobre o que tinha acontecido, eu tentei manter a cara de paisagem, para que ele não desconfiasse que o marido dele tinha acabado de sair de casa.

— Tommy, o que aconteceu? — Perguntou com os olhos ainda semi serrados, sua voz estava embargada e um pouco rouca. 

— Você desmaiou e deixou cair isso. — Entreguei o vidrinho a ele e o encarei serio. — Não entendo muito do seu mundo, mas essa cor parece ser de algo que te mataria, bebeu isso Harry? 

Ele me olhou assustado, se arrumou na cama, ficou sentado apoiado na cabeceira e depois de algum tempo em silencio ele falou. 

— Não bebi, mas preparei hoje, eu queria acabar com tudo isso, eu não sei em quem confiar mais ou no que acreditar, Tom me escreveu e sinceramente acredito naquelas palavras, porem tenho medo de ser outro truque, ele tem que me apresentar para o ministério, para que vejam que estou bem, depois disso está tudo concretizado. — ele não me olhou ao falar, seus olhos estavam fixos no vidrinho. 

— Então uma espécie de bonificação é dada aos casais, depois do primeiro ano juntos é isso? Acha mesmo que ele precisa de dinheiro Harry? veja bem, ele de acordo com você tem um cargo muito importante, ele não precisa do seu dinheiro, eles vivem nas terras dos Riddle por capricho, não por precisarem. — Joguei algumas coisas na cara dele, embora eu acho ter falado demais. 

— Acha que ele está falando a verdade? — Sua pergunta parecia ser um pedido de permissão, como se dependesse da minha autorização para perdoar o maldito marido dele. 

— Acho, ele te ama Harry, ele foi uma vitima pelo que entendi da carta, responda a carta e marque um encontro com ele, se quiser posso ir junto, mas não espere muita coisa, um trouxa não vai te ajudar com seu marido bruxo. 

Deixei ele sozinho no quarto e levei o vidrinho comigo, olhei pela janela da sala e vi Tom preocupado do outro lado da rua. 

— Ele não bebeu a poção do morto vivo, se ele passou mal foi por outro motivo.— Movi meus lábios sem deixar o som escapar, eu sabia que Tom iria me entender, tanto que em resposta ele balançou a cabeça positivamente. 

Eu sabia que Harry precisava de tempo para entender, mas ainda sim tinha algo de errado, se ele não bebeu a poção, então por qual motivo ele quase morreu? Essa pergunta eu queria ver respondida de qualquer modo. 

 

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Promised ( Tomarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora