Prólogo

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- Mais flores? As que trouxe ontem ainda nem murcham

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- Mais flores? As que trouxe ontem ainda nem murcham. - Christopher ressaltou quando seu irmão passou pela porta do quarto de hospital carregando um buque de girassóis.

- Faço isso diariamente a seis meses, não vou parar agora! - O homem caminhou até a beirada da janela e coloque as flores ao lado das Amarilis vermelhas que ele havia trazido no dia anterior. - Pelo menos elas tiram esse maldito cheiro de água sanitária daqui. Isso deve fazer bem a ela.

Sebastian se virou e passou os olhos pela mulher deitada na cama, mas logo os desviou, ele nunca ousava olhá-la por muito tempo. Em seguida o rapaz deu alguns passos e se sentou no sofá de dois lugares ao lado do seu irmão.

- Como ela está?

- Na mesma. - Respondeu cabisbaixo ao passar os olhos por sua esposa. - Sinto falta dela... Você tinha que ver. O som da risada dela era incrível. E os olhos... quando chorava eles ficavam enormes, o que os deixavam mais lindos ainda. Por isso viva tentando fazê-la chorar de felicidade.

- Ela vai voltar! - Seu irmão disse tentando não manter os olhos azuis fixos no rosto da esposa de seu irmão.

- Eu sei que vai, é só que... essa demora.

- Porque não vai para casa, apara essa barba ridícula, tome um bom banho, e durma um pouco. Você está um lixo!

- Mas e se ela...

- Eu fico aqui. Te ligo em sinal de qualquer movimento.

Todos os dias era a mesma rotina, Sebastian aparecia com as flores, perguntava como ela estava e conivência o seu irmão a ir para casa descansar.

- É melhor eu ir mesmo, ainda não vi meu pequeno hoje. - Chris sorriu de canto ao se lembrar do seu filho.

- O pirralho ta bem, acabei de deixar ele e dona Elen no parque.

- Se ela te ouvir chamando ele de pirralho, vai matar você.

- Um motivo a mais para ela acordar, não é mesmo? - Ele não esperou uma resposta do irmão. - Agora vai, você tem a obrigação de dormir por pelo menos umas cinco horas. - repreendeu o irmão um ano mais velho.

- Vou passar no refeitório para dar tchau a Elizabeth. - Christopher disse se levantando.

- Hum! E o que acontece quando a Meg acordar, vai continuar vindo aqui visitar a enfermeira?

- Quando ela acordar, o meu único foco vai ser a sua recuperação. A Elizabeth é só uma pessoa que me entende.

- Aposto que ela vai entender quando você voltar para a sua esposa!

- Vê se não torra a minha paciência Sebastian. - Seu irmão disse após depositar um beijo na testa de sua esposa e se afastar saindo pela porta.

O homem que ficou sentado no sofá perdeu alguns minutos pensando em como as coisas estavam complicadas. Ele desviou os olhos para a sua cunhada e a observou parada como nos outros dias. Suspirando ele se levantou, puxou uma cadeira que existia ali e se sentou ao lado dela.

- Oi! - Balbuciou baixinho. - Trouxe uma coisa pra você.

Olhou para trás conferindo se a porta estava fechada.

- Hoje passei em uma floricultura diferente. Ao lado dela tinha uma farmácia, e por algum motivo os esmaltes na vitrine me chamaram a atenção... - Ele colocou a mão por dentro do bolso de seu palito e retirou de lá um vidrinho de esmalte azul. - Aqui, eu gostei da cor, acho que combina com você.

Sebastian colocou o objeto ao lado das mãos de sua cunhada, e a observou por um tempo. Ele sempre ficava a observando silenciosamente por muito tempo enquanto estavam aços... logo ele se levantou retirou o paleto e dobrou as mangas da sua camiseta. Ele sabia que não podia passar esmalte nela, mas não ligava, havia se preparado e trazido um removedor.

Não demorou para que ele senta-se outra vez pegando a mão da mulher e o vidrinho.

- Chris sente sua falta. - Começou. - Ele fala tanto de você que acho às vezes que até eu sinto sua falta. - Passou o pincel com líquido de cor azul sobre a unha dela. - Meu Deus! Isso ta ficando horrível.

Observou a forma em que os dedos da mulher estavam ficando borrados.

- Quando vai voltar? O ouço quase todos os dias falando dos seus olhos, que me pego imaginando como eles são. Não que eu não tenha os visto por foto... só que, bom queria saber se pessoalmente eles são tão incríveis quanto penso que são.

Ele fechou o vidrinho de esmalte quando acabou de passá-lo em todos os cinco dedos dela.

- Eu sei que é errado. Mas às vezes imagino você de baixo da chuva. Sempre que ele me conta como se conheceram eu fico me colocando no lugar dele. - Assoprou os dedos dela para que o esmalte seque. - Me vejo parado na rua, olhando seu rosto molhado e os seus cabelos escuros pingando água da chuva.

Ele soprou outra vez, mas agora algo lhe chamou a atenção. Por um milésimo se segurando ele viu quando ela moveu o dedo indicador. Os seus olhos desviaram para o rosto dela, mas Magnólia continuava de olhos fechados.

- Você está aí não está? - Sebastian se inclinou perto do seu rosto enquanto passava um de seus dedos por cima da mão dela. - Consegue me ouvir não consegue? - Dizia baixinho.

- Vamos lá, abra os olhos! Me deixe olhar para você Magnólia. Volta...

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Quem é ele | Livro 2 | Em Andamento Donde viven las historias. Descúbrelo ahora