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𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 𝟎𝟏
A JOVEM SENTE O SEU QUARTO DESAPARECER E JUNTO DISSO A SENSAÇÃO de estar voando em alta velocidade, para trás. Primeiro sua visão ficou escureceu e depois um borrão de cores e formas passou rapidamente por seus olhos, seus ouvidos começaram a latejar, Arabella estaria gritando se já não tivesse passado por essa sensação antes... E então depois de alguns segundos parecendo estar voando, a garota consegue sentir que havia um chão sob meus pés, e aos poucos as coisas a sua volta tornaram a entrar em foco.
Olhando em sua volta Arabella percebeu se encontrar em meio ao Beco Diagonal, se tudo tiver saído como planejado em 1944, um pouco antes do dia um de setembro.
─ Odeio viajar no tempo! ─ murmurou a garota com a visão ainda turva.
Assim que sua visão melhora Arabella pega seu malão e começa a caminhar em direção ao Caldeirão Furado, sem me importar com os olhares curiosos que recebia, a jovem supôs que fosse pelas vestes que usava, que de fato não eram bem vistas para essa época.
Chegando ao bar-hospedaria que dividia o mundo trouxa do Beco Diagonal, Arabella sem se importar com os olhares curiosos que recebia se dirigiu para o balcão.
─ Olá, ─ comprimentou o barmen que a ruiva supôs ser Tom, o proprietário do local. ─ do que a Senhorita precisa?
─ Quero me hospedar em um quarto até... ─ Arabella para de falar pensado qual seria o dia que ela estava. ─ Qual a data de hoje?
A jovem não podia negar o medo que sentia de poder estar no ano errado.
─ Sexta-feira, dia vinte e cinco de agosto de mil e novecentos e noventa e quatro. ─ Responde o homem confuso.
─ Quero me hospedar em um quarto até a manhã do dia um de setembro.
─ Suponho que vai a Hogwarts. ─ constatou o homem, e a ruiva confirma com a cabeça. ─ Venha! Vou lhe mostrar o quarto em que a Senhorita vai ficar.
Arabella seguiu por uma escada de madeira até uma porta com uma placa de número oito, que o homem destrancou e abriu.
─ Aqui ─ Arabella entrega um pacote com o tanto de galões que ele havia lhe falado que custaria sua estadia por aquela semana.
─ Afinal sou Tom. ─ Se apresentou o dono do bar-hospedaria.
─ Sou Melyna Molrose.
─ Se precisar de alguma coisa é só me chamar Srt.Molrose. ─ Tom faz uma reverência e se retira fechando a porta.
Arabella deixou seu malão em um canto do quarto e foi deitar-se na cama, não demorando muito para que pegasse no sono.
