Um Ômega para libertá-lo

8

― Você tem coisa demais, Gukie. ― Taehyung arrastou outra caixa em sua casa e a colocou na sala de estar. ― Vamos ter que aumentar a casa para ter espaço para tudo isso.

― Isso é bom, somos amigos de proprietários de uma empresa de construção, não é? ― Jeongguk se inclinou e o beijou na bochecha.

Fazia três semanas que Jeon tinha aparecido no trabalho do Kim e pedido desculpas. Parecia uma vida atrás. Tudo havia mudado tão rápido depois disso. Taehyung tirou duas semanas de folga do trabalho para viajar por Busan para a casa dos pais do alfa. Ficaram com os pais de Jeongguk, que Taehyung adorou conhecer. Eles amavam muito seu filho e estavam tão felizes por ele.
Trataram o ômega como se fizesse parte da família há anos. A mãe de Jeongguk dava abraços livremente e queria alimentar ele até desmaiar. Ela ficou muito triste ao ouvir sobre a irmã do ômega. Ele deixou de fora a parte sobre seu pai ser um sádico.
Mesmo o pai alfa de Jeongguk era carinhoso e ansioso em ajudar com qualquer coisa que pudesse. Depois que colocaram todos as coisas do alfa em ordem, carregaram todos os seus pertences num caminhão e começaram a volta para Daegu.

― Sim, você tem sorte, alfa. ― Taehyung fechou o punho na frente da camiseta de Jeongguk. Puxando-o para seu peito, capturou seus lábios num beijo que curvou seus próprios dedos.

Taehyung lambeu toda a boca do alfa até que seu amante se abriu para ele. Conseguiu chutar a porta e puxou Jeongguk para a sala. Empurrou o moreno no sofá e montou no colo de seu companheiro. O alfa puxou a camisa do Kim sobre a cabeça e jogou-a no chão. Taehyung nem se incomodou, simplesmente agarrou a gola da camisa do moreno e a rasgou em pedaços.

― Você é tão gostoso. ― Jeon suspirou, seu peito subindo e descendo rapidamente. ― Amo o quão forte você é.

― Sim. ― Taehyung mordiscou os lábios inchados de Jeongguk.

O ômega apertou sua bunda no pau rígido nos shorts do alfa. Os shorts de malha fina não faziam nada para conter o tesão de Jeongguk. O alfa golpeou a bunda do ômega quando Taehyung empurrou seus quadris para cima com mais força.

― Sim! ― Jeongguk colocou as mãos por dentro da parte traseira dos shorts de Taehyung, agarrou as duas bochechas redondas e os massageou até deslizar a mão entre eles, passando as unhas para baixo na fenda do ômega.

― Você me deixa tão excitado. ― O alfa empurrou seus quadris para cima arrancando um gemido baixo do ômega. ― Vou te foder tão forte até que goze por todo o meu peito. E então vou gozar aqui. ― Bateu um dedo sobre a minúscula entrada de Taehyung.

― Oh, sim. ― O ômega deslizou para fora da perna do alfa e deixou suas unhas alongarem-se em garras, cortando as laterais dos shorts do moreno, liberando o pênis de seu companheiro.

― Ei, querido. ― Jeongguk fechou os dedos em torno do pau do Kim, retardando seus movimentos. ― Cuidado com as garras.

― Nunca vou te machucar. ― As palavras do ômega foram abafadas por seus dentes. Seu ômega lúpus estava querendo sair e brincar, mas Taehyung fechou os olhos e tentou acalmar seu pulso acelerado.

― Eu sei disso. ― O alfa acariciou sua mão para o lado do rosto do ômega. ― Olhe para mim.

Taehyung abriu os olhos devagar, sabendo que devia estar assustador, com os olhos brilhando púrpura, os dentes estendidos e com suas garras para fora. Podia sentir um formigueiro logo abaixo da superfície de sua pele.

― Talvez devêssemos parar até que me acalme. Não quero te assustar. ― Taehyung tentou se afastar.

― Tae, pare com isso! ― O alfa fechou os dedos nas laterais do quadril do ômega. ― Eu te amo. Amo o seu ômega lúpus. Não há nada em você que me assuste. ― Ele riu. ― Se posso dizer algo, isso me excita mais. Saber que o tenho tão entregue a mim, que está perdendo o controle. Prova o quanto me quer.