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CAPÍTULO, ONZE.
o oceano e conrad fisher.

Estávamos todos na mesa, os hambúrgueres estavam maravilhosos minha segunda comida favorita. Lasanha a bolonhesa sempre em primeiro lugar.

━ Steven se você não largar esse celular, vou jogá-lo junto com os outros eletrônicos. ━ Laurel chama a atenção de Steven e Jeremiah que jogavam qualquer joguinho no celular.

Jeremiah toma o celular de Steven e joga em um lugar que cai direitinho em uma cadeira, ele sorri vitorioso mostrando os músculos.

Steven faz uma cara de debochado para Jeremiah, e Ren ri.

━ Ahn, você só está com inveja porque ele está com o corpo melhor que o seu! ━ Belly zoa o irmão.

Ren olha pra mim, e sussurra. ━ Nunca faça isso comigo em um jantar Jay.

Eu concordo, rindo baixinho iria fazer pior.

━ Dã, não a moda agora é ser magrelo porque se não, não dá para usar terno sob medida. ━ Steven debocha da irmã fazendo todos da mesa rirem. Todos mesmo.

Ah claro. ━ Jeremiah concorda irônico.

━ Terno sob medida. ━ Conrad zoa Steven e eu dou risada.

O resto do jantar foi tranquilo e magnífico, eu me senti bem com os Fisher e Conklin pela primeira vez nesse verão. Me senti em casa.

Jeremiah e eu conversávamos quando íamos para um canto do quintal para ver os fogos da melhor forma.

━ Acredite, aqui é o melhor ângulo de todos. ━ ele me diz e eu concordo.

Os fogos começaram, eu me assustei e segurei o braço de Jeremiah que me olhou meio confuso.

━ Não se acostuma. ━ digo baixinho agarrando mais seu braço.

Os fogos estouravam no céu, com diversas cores, formas e tudo mais. Eu olhava tão concentrada para os fogos, mas meu rosto queimava por algum motivo.

E eu achei ele, Conrad me olhava de um canto do quintal. O olhei também, não sei por quanto tempo mas olhei, só notei que estava olhando demais quando os fogos já haviam acabado.

━ Jade. ━ Jeremiah me chama baixinho ━ Acho que você deveria parar de babar no meu irmão.

Eu ri e neguei desviando meu olhar de Conrad para o outro irmão. ━ Você só pode estar brincando Jeremiah.

Jere riu e nos afastamos, ele continuou me zoando em questão ao Conrad até voltamos para dentro. Onde as famílias se despediram e fomos para as nossas casas.

Cinco da manhã. Meu celular começou a tocar seu alarme junto com a mensagem de Conrad, "Vá ver o sol nascer"

Eu esqueci de desligar o alarme, faria isso mais tarde. Pego o edredom da cama e envolvo em meu corpo. Vou até a varanda e olho a de Conrad, está vazia.

Encaro o horizonte escuro. Ao leste, vejo uma diminuta faixa de sol despontando no oceano. Ao norte, um relâmpago irrompem no céu sombrio. Parece que há uma tempestade a caminho, ameaçando a extinguir a luz.

Sentada na varanda, olho o sol que ilumina lentamente a península. Escuto o som das ondas arrebatando na praia. Trovões ribombam a distância, e as gaivotas começam a chiar por perto.

Por vários minutos num completo transe, enquanto a brisa se intensifica. Bem devagar, o brilho do sol que acaba de nascer é ofuscado pela tempestade que se aproxima.

𝐎𝐂𝐄𝐀𝐍 𝐄𝐘𝐄𝐒, conrad fisher. [1]Where stories live. Discover now