𝟑. 𝐄𝐧𝐟𝐞𝐫𝐦𝐚𝐫𝐢𝐚

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(Sn narrando)

Quando eu acordei tive uma certa dificuldade para abrir os olhos por conta da claridade do lugar.

Assim que abri os olhos percebi que estava na enfermaria.

Minhas mãos estavam enfaixadas, e o meu tornozelo também.

—eu sou muito idiota. —Sussurrei

Enfermeira—querida, você acordou! —Ela falou se direcionando a mim

Sn—sim. —Respondi me sentando na cama

Enfermeira— não senhora, pode ficar deitada! —Você tá com um machucado enorme. Ela disse

Enfermeira—ah, tem um garoto querendo falar com você. —Disse em seguida

Eu ergui a sobrancelha.

Peter— olá, zero. —O loiro disse, arrebitando a enfermaria.

Sn—Peter? Oque você está fazendo aqui? —Perguntei

Peter— certificando que você está viva. —Ele respondeu

Sn—quer dizer que você se importa com alguma coisa? —em um tom sarcástico, questiono

Peter—eu não me importo, eu só queria ver se estava viva ou não. —O garoto respondeu

Sn—então você se importaria se eu estivesse morta?
—prossegui o perturbando

Peter—ah, tanto faz. —Revirou os olhos, sem paciência.

Sn— agora eu posso me levantar. —Comentei

Peter—você vai cair. —Afirmou

Não dei ouvidos para o garoto, e me levantei.

Quando encostei meus pés no chão e apoiei meu peso sobre eles, senti meu corpo inteiro doer, acabei me desequilibrando.

Por muita sorte o loiro segurou na minha cintura por trás, e dessa forma eu não caí.

Peter—Da próxima vez vê se me escuta. —O garoto explicou me colocando na cama

Sn—Cale a boca. —Respondi me deitando

Peter—eu tenho que ir.

O loiro colocou as mãos pra trás e se retirou da sala.

...

No mesmo dia, eu ainda não tinha levado alta.

estava lá na mesma situação, sem levantar, sem falar com ninguém.

Enfermeira— você tem visita novamente, zero. —A moça falou

Sn—quem? —Perguntei

Dr.Brenner—olá, zero. —O Velho falou se aproximando

Sn—ah, é você. —Falei sem medo

Dr.Brenner—parece que vamos ter que praticar boas maneiras depois que você se recuperar. —Ele falou

Sn—como você quiser! —Falei sendo sarcástica

Dr.Brenner—quer ser punida de novo? —O velho me perguntou

Sn—não, obrigada.

Dr.Brenner—só vim para dizer que por mais que oque você tenha feito não foi de meu agrado, o que você fez com os guardas me impressionou.

Sn—obrigada.

Dr.Brenner—quando você se recuperar vai poder ver os seus irmãos..

Brenner disse e saiu da sala.

Fiquei pensando sobre oque ele disse sobre o número zero, que ele foi feito para coisas inexistentes, ou seja eu não deveria existir.

Ou muito menos estar aqui.

Tipo, a algumas semanas eu era uma garotinha inocente que não sabia de nada disso.

E hoje eu sou uma das criações de Dr.Brenner com poderes telepáticos.

Ainda descobri que tenho vários outros irmãos.

Como isso é possível???

...

Depois que me aprofundei nos meus pensamentos, acabei dormindo..

Meus pulsos latejavam e se contorciam.
Minha cabeça estava explodindo
E meu corpo ardia por inteiro

Até que eu acordei, e dei um grito.

Enfermeira—querida??? Está tudo bem??? —A enfermeira correu até mim.

Sn— minha cabeça tá queimando! —Falei me contorcendo na cama

A moça pegou um termômetro, e colocou embaixo do meu braço.

Sn—oque está acontecendo comigo??? —Sussurrei chorando

Enfermeira-- eu não sei querida, mas vai dar tudo certo! —Ela falou tirando o termômetro

Assim que ela tirou aquilo de baixo do meu braço quase caiu para trás.

A mulher na mesma hora foi até o interfone e disse:

— PETER, CHAME O DR.BRENNER! —berrou preocupada

Sn—Peter? —Sussurrei novamente

Eu não me lembro de muita coisa que aconteceu depois daquilo, só me lembrei do papai chegar junto de Peter e eu ir para outra sala em uma maca..

E mesmo desmaiada eu vi que a dor ia diminuindo levemente...

𝐁𝐄𝐇𝐈𝐍𝐃 𝐀 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐃𝐑𝐄𝐒𝐒Where stories live. Discover now