capítulo 13

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Lk narrando

Quando eu vi a Manu pela primeira vez eu tive a certeza de que ela era a mulher.

Diferente do meu irmão que gosta te ter várias ao seu redor e nunca quis ter um relacionamento com ninguém, eu sou o oposto. Claro que, eu acho que agora é diferente pôr ele está amarradão na Isa.

Eu sempre quis um mina pra ficar ao meu lado, construir uma família e que possamos ser feliz. Quando vi a Manu, esse sentimento despertou em mim. Parece até uma brincadeira do meu coração.

LK: Oi Manu - falo chegando por trás dela e ela se assusta um pouco.

Manu: Oii – fala passando a mão no peito na tentativa de acalma-lo – É LK, neh - fala sorrindo.

LK: Isso mesmo - falo olhando ela *tão linda*.

Manu: Eai, como você está? - pergunta puxando assunto.

LK: Estou bem e você?

Manu:  Bem também. Você é irmão do DL neh ? - fala dando um gole na sua bebida.

LK: Sou sim – respondo olhando para ela - Fica tranquila que eu não sou igual a ele - falo sorrindo.

Manu: Como assim, não é igual a ele? - me olha confusa.

LK: Ser dono do morro ou um cachorro – falo e ela fecha a cara na hora parecendo que vai matar alguém. *além de baixinha é bravinha, que interessante* – Calma, não é o como você está pensando.

Manu: Se o seu irmão machucar a minha melhor amiga, eu faço questão de levar ele para o inferno - ela fala olhando para ele onde está há conversa com a Ingrid e a Isa.

LK: Olha, eu acho q ele esta afim dela de verdade - falo e ela me olha.

Manu: Será? - fala desconfiada.

LK: Pelo o que eu conheço do meu irmão, se ele não gostasse dela já teria metido o pé, igual ele faz com as putas - falo e ela olha séria.

Manu: Bom, você tem um ponto - olha pros dois e fica pensando.

Lk: Ei, não se preocupa tanto. A Isa é esperta e sabe se virar sozinha - falo passando a mão na sua cabeça .

Manu: Você tem razão - da um sorrisinho de lado.

Ficamos conversando um pouco até que a Isa chegou, nós trocarmos um papo e depois a Isa saiu. Fui até o DL perguntar um negócio.

LK: DL preciso troca um papo contigo - falo chegando nele.

DL: Manda o papo irmão - fala fazendo o toque comigo.

LK: Manda a real. Você está gostando da Isa? - falo na lata e ele demora um pouco pra responder.

DL: Não – responde  desviando o olhar.

LK: Ah, então vou ir nela trocar umas ideias – do mentindo.

DL: Como é? Você quer conhecer o inferno? – fala puto. Dou risada ele abaixa a cabeça.

LK: Responde á pergunta.

DL: Eu não sei o que eu sinto. Eu nem sei se ela gosta de mim – fala.

LK: Isso pra mim é desculpa.

DL: Acho que tenho medo de me relacionar com ela e os cara usar ela como alvo pra me atingir... - fala coçando a cabeça.

LK: Acho que ela gosta de você. – comento – Eu não acho justo pra ela ficar nessa enrolação toda por causa do seu medo... Sou seu irmão e me preocupo com você, entendo completamente o seu medo - falo e ele fica pensativo.

DL: Você está certo, acho que vou ter que larga de ser cachorro solto e deixa a Isa por uma coleira - fala rindo.

LK: DL vai deixar de ser cachorro solto - falo e nós rimos.

Um tempo depois estava geral indo embora. Isa e o DL foram pra casa, a Ingrid fico com o Lipe, Sabrina foi para casa dela e a Manu estava um pouco bêbada.

LK: Opa, cuidado gatinha - falo segurando ela depois de ter quase caído.

Manu: Obrigado...eu vou toma mais cuidado – fala se afastando de mim.

LK: Você está bem? - falo vendo que ela esta meio tonta por causa da bebida.

Manu: Estou bem sim, eu só vou ali buscar um copo de whisky - fala indo e eu seguro seu braço.

LK: Acho que você já bebeu demais. Vamos, eu te levo pra casa - falo passando seu braço pelo meu pescoço e passo meu braço direito na sua cintura para segura-la.

Manu: Não, não me lava pra casa... Se minha mãe me ver assim, ela vai ficar decepcionada comigo - ela pede com a voz embargada.

LK: Vamos pra minha casa então, provavelmente sua amiga vai estar lá - falo e ela concorda.

Vou até o Lipe para me despedir e fazer nosso toque.

LK: Valeu Lipe, o churrasco estava gostosinho - falo fazendo o toque com ele.

Lipe: Jaé, cola mais vezes aqui em casa - nos despedimos, peguei uma garrafinha de água e fui levar a Manu até moto.

Manu: Pra que... a água – fala. Destampo a garrafinha.

LK: Pra isso – jogo toda a água em seu rosto e ela se engasga um pouco.

Manu: Você está louco, fumou foi? Por quê você fez isso? – fala brigando comigo.

LK: Quero que fique acordado um pouco, não quero que caía da moto – fala.

Subimos na minha moto e falo para ele se segurar em para não cair. Chegando em casa, á levo ao meu quarto e deito ela na cama. Desço pra cozinha.

Rosana: Filho, Já chegou? - Grita da cozinha.

LK: Oii mãe cheguei - falo entrando na cozinha -  Mãe você pode fazer um café bem forte pra Manu - falo e ela me olha confusa.

Rosana: Quem é Manu? - pergunta olhando seria pra mim.

LK: Uma amiga que eu conheci na casa do Lipe - falo e ela volta a fazer a janta.

Rosana: Tá bom, vou fazer e já levo pro seu quarto. Acho melhor ela tomar um banho gelado para acordar - fala pegando a água para colocar na panela.

LK: Ela bebeu muito - falo e ela nega - Mas acho que sei o porquê - falo baixo.

Rosana: O que houve com ela? - caminha até a mesa e se senta.

LK: Não sei muito bem, porém acho que o pai dela abandonou ela - falo e ela se espanta.

Rosana: Nossa, que pai é esse? Abandonar a filha assim, meu Deus - fala colocando a mão na cabeça.

LK: Esse cara é um pau no cu - falo e ela concorda.

Fui ao quarto e peguei uma roupa minha para ela.

LK: Manu? Esta acordada - pergunto e ela resmunga.

Manu: Deixa eu dormi mais um pouquinho mãe - ela fala e eu dou risada.

LK: Então princesa, eu não sou sua mãe, vem tomar um banho - falo pegando ela e alguém bate na porta.

Rosana: Filho trouxe o café dela - fala abrindo a porta.

LK: Oii mãe, pode deixar ali na mesinha - falo apontando para a mesinha.

Manu: Quem é essa moça linda LK? - fala e abre um sorriso.

LK: É a minha mãe Manu - dou risada e minha mãe também.

Rosana: Obrigada Manu, você também é muito linda - ela fala com um pouco de vergonha.

LK: Mãe você pode dar banho nela? Eu acho melhor... - Falo e minha mãe concorda.

Saio do quarto e fui para a sala ficar esperando. Eu não iria dar banho na Manu sem o consentimento dela, é a privacidade dela.

Esse tempo que eu passei em São Paulo eu estava na casa da minha avó materna. Fui morar lá com 5 anos de idade pois, minha mãe e meu pai viviam brigando. Foi uma escolha difícil, entretanto, era melhor ter sido assim, foi bom pra mim.

Minha vó é uma mulher educada e muito formal. Aprendi a respeita as mulheres e a ser mais formal para conversar com as pessoas. Mas, eu saí do morro mas o morro não saiu de mim, meu jeito de falar continua o mesmo, porém a educação mudou ainda mais com as mulheres.

O DL não foi comigo por quê como ele é o mais velho, precisava ficar pra aprender a lidar com o morro já que ele seria o próximo dono.

DL foi criado pelo meu pai, um homem frio, mal educado, rude e um filho da puta com as mulheres. Uma parte da educação do DL foi ele quem deu. Minha mãe sempre cuidou bem do DL, mas meu pai espancava ela toda vez que ela tentava opinava na educação do meu irmão, quando ele morreu em uma invasão que teve, DL quis que eu ficasse na minha vó e só voltasse com 17 anos pela minha segurança.

Continua...

Apaixonada No TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora