08.2 . ANOTHER DATE

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DANIEL nos manda para dentro, para não ficarmos no meio da conversa entre ele, Johnny, Kreese e o outro velho que ele trouxe

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DANIEL nos manda para dentro, para não ficarmos no meio da conversa entre ele, Johnny, Kreese e o outro velho que ele trouxe. Algo me diz que eles não vieram para bater um papo legal sobre karatê. Talvez seja sobre ontem...

- Vamos espiar! - Nathaniel sugere indo para a porta. Em outras condições, afastaria o garoto e o chamaria de intrometido, mas todos nós parecemos curiosos e intrometidos demais.

Nós todos encostamos na porta e alguém a abre. São várias cabeças num espaço pequeno vendo lá fora, como velhas fofoqueiras. Os quatro homens estão lá, apenas conversando, nada de chutes, socos ou briga no geral. Tento ouvir o que eles falam, mas não consigo a essa distância.

- O seu pai tá puto. Quem é ele? - Miguel pergunta a Sam. O Sr. Larusso está claramente muito nervoso conversando com o velho elegante.

- Eu não faço ideia.

- Parece um Highlander. - Comenta Bert.

- O Highlander. Só pode ter um. - Nathaniel retruca.

- Calem a boca! Tô tentando escutar. - Digo para os dois e eles se calam. Mesmo assim continuo ouvindo pouca coisa.

Infelizmente minha curiosidade não vai ser matada dessa vez, já que o treino acaba ali mesmo e nossos senseis não falam absolutamente nada.

Infelizmente minha curiosidade não vai ser matada dessa vez, já que o treino acaba ali mesmo e nossos senseis não falam absolutamente nada

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Entro numa loja com meu pai. Ele insistiu para fazer uma surpresa hoje e, claro, estou com medo do que vem por aí. Espero que não tenha nada a ver com matérias que ele tinha citação na outra noite. Quando olho para as paredes da loja, automaticamente meus olhos brilham: lá estão vários violões e guitarras, flautas e saxofones. No chão estão um piano, alguns teclados, baterias e outros tantos instrumentos que não consigo notar no momento.

- Isso é uma loja de instrumentos. - Murmuro surpresa.

- É o que parece, não é? - Diz com um pouco de ironia e um sorriso presunçoso. - Sua tia disse que você está cada vez mais afastada da música, achei que comprar um violão novo ou talvez outro instrumento seria legal. - Tia Lucy tem razão, tenho ficado cada vez mais longe da música. Pelo meu pai, pelo karatê e por todo caos que minha vida tem sido.

CALLER - cobra kai. Where stories live. Discover now