Conto 1 - Capítulo 1

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ℙ𝕣𝕚𝕞𝕖𝕚𝕣𝕠 𝕔𝕠𝕟𝕥𝕠
ℂ𝕠𝕟𝕕𝕖 𝔸𝕝𝕖𝕩𝕒𝕟𝕕𝕖𝕣 𝕀𝕍
𝔼
𝔸𝕪𝕝𝕒

ℙ𝕣𝕚𝕞𝕖𝕚𝕣𝕠 𝕔𝕠𝕟𝕥𝕠 ℂ𝕠𝕟𝕕𝕖 𝔸𝕝𝕖𝕩𝕒𝕟𝕕𝕖𝕣 𝕀𝕍 𝔼 𝔸𝕪𝕝𝕒

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Capítulo 1

Ayla Fernsby
3:30 da madrugada

Piso no pedal e costuro mais um pedaço de tecido patchwork, está quase pronto a entrega que é para daqui a duas semanas, O remédio para ansiedade está acabando e meu médico sofreu um infarto.

Termino a costuro e vou passar a ferro. Aos vinte oito não sou virgem também seria uma derrota, mas sofro de que médicos chamam de paralisia do sono, na realidade que sou vidente e descentes de ciganos, meu pai foi a aventura e minha mãe e nunca me contou seu nome.

Os pesadelos começaram na infância. As imagens, os vultos e os sonhos. Levei anos com medo de dormir, apelei para chás e com a adolescência resolvi procurar um psiquiatra contra a vontade de minha mãe que dizia ser um dom, mas para mim sempre é uma maldição.

Ando tranquilamente até a cozinha e coloco uma xícara no micro-ondas com um pouco de água e ervas. Programo o time e vou desligar a luz do quarto que uso para costura, escuto o sinal e volto e retiro a xícara coloca bastante açúcar preciso dormir e sem a medicação fica difícil, uma vez que sempre troco o dia pela noite principalmente nos finais de semana.

Sou Bartender Free style, trabalho na maior boate de Manhattan a Club Mysteries, considerada pelos religiosos o ponto do pecado e perdição.
O Local de adoração ao demônio, que tanto falam, é o maior salário que consegui em minha profissão. São três dias de trabalho, dias não, madrugada, pois pego as seis da tarde e largo as seis da manhã, trabalho as sextas, sábados e domingos. O restante da semana me dedico a minha loja virtual de patchwork.

Sorrio e termino meu chá quase cinco da manhã hora de dormir, quem em nome de Deus dorme durante o dia e trabalha todas a noite?

Vou me deitar e coloco o despertador para as dez da manhã cinco horas de sono é o suficiente. Deito me cobrindo e fico olhando para o teto, esses dias estou tendo um pressentimento, como seu algo estivesse para mudar, viro par ao lado e resolvo não pensar e durmo tranquila mesmo sem os remédios.

Acordo e não consigo me mover? Não! Onde estou? Olho tudo é um lugar escuro com candelabros? Meu corpo não obedecer. Fico nervosa, preciso acordar, isso não é real! Repito mentalmente. Vamos, Ayla! Acorda!

Depois de muito tenta e nada acontece, resolvo pedir ajuda, tento falar e sai sons se chiados sem sentido. Alguém se moveu do lado? Meu, Deus! Isso nunca aconteceu antes!

- Quem é você? - escuto a voz grossa e ameaçadora, fico com medo.

- Ahhhhh! - Acordo respirando com dificuldade e sento arrumando os cabelos. Pego o celular no armário ao lado da cama e olho o celular cinco para as dez. - Quanto tempo vou aguentar sem remédios?

ℂ𝕝𝕦𝕓 𝕄𝕪𝕤𝕥𝕖𝕣y  (Degustação )Where stories live. Discover now