Capítulo 1: O reino dos Palkanikros

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            Tudo começou há cerca de milhões de anos atrás, antes das grandes guerras acontecerem, quando ali não tinha vida de nenhum tipo de animais, somente algumas poucas plantas nasciam naquele vasto planeta de poucas terras e uma grande quantidade de água. Com raríssimas plantas que surgiram aos poucos, era fácil notar que elas nasciam primeiramente na terra, depois começaram a surgir na água e em outros lugares, e o barro de seu chão poderia não ser o seu único inimigo.

No começo brotavam do solo pequenas plantinhas verdes e algumas outras menores com talos marrons que começaram a ser vistas do céu em meio às baixas, que há muito tempo não se via por lá, e que se percebia um enorme verde delas sempre do mesmo tipo e altura, de 1 metro, nas terras que choviam regularmente e acumulavam pouca água. Elas iam surgindo de uma maneira nunca vista pois eram muitas e com grandes variedades, em um momento em que florestas eram perceptíveis até mesmo entre as pedras pretas que ali se encontravam.

De todo tipo, como folhas largas, finas e até grandes com mais que o tamanho de uma pedra de 5 metros de comprimento, de enormes variedades, porém verdes e algumas possuíam talos parecidos com pequenas árvores, que não existiam naquela época em nenhuma outra parte do planeta, eram talos marrons grossos como troncos duros e compridos. Eles iam se acumulando pela enorme quantidade de terras que ali se apresentavam, e que estavam prestes a se acumularem dominando o local com a sua vastidão verde e de diversidades nunca antes vista por lá.

E não somente nas terras com abundância de água acumulada haviam essas plantas, mas também nas montanhas, cavernas e em cima das pedras cresciam plantinhas como essas, verdes e com talos parecidos com árvores, coisa que jamais acontecera naquele lugar, uma abundância só. Somente com a água da chuva e que percorria o solo de cima a baixo entrando inclusive na terra elas brotavam.

Já nos lugares mais frios e não mais quentes e úmidos, as plantas verdes eram mais parecidas com folhagens mais altas, do tamanho de 30 centímetros de altura, o que somente o sol não alcançava aquela região fria por causa das nuvens de água fluídas e outras de águas congeladas que se formava ao seu redor. No entanto, essas folhagens cresciam de forma rápida e cobria não somente a terra à sua volta como percorria o mar verde ao seu redor, entrando por dentro dele, formando grandes extensões de vegetações nesse congelado mar de plantas que se formava na sua gelada cobertura e abaixo dela.

E a cada planta que se formava encontrava ali, um lugar com uma grande quantidade de água disponível acumulada, porém com pouco ou quase nenhum raio solar existente, deixava essas plantas com uma coloração diferente da anterior, era vista como uma dádiva divina. Tinham um colorido que era uma cor marrom com manchas brancas por entre o tronco e suas folhagens, e que não podia deixar de se notar que davam um aspecto mais harmonioso e diferenciado naquela água gelada, coisa que não acontecia nos outros ambientes, terras, pedras, cavernas e águas ali por perto e mais ao longe do que se podia ser visto do alto.

Assim ocorreu nas regiões das montanhas, na parte mais baixa dali, porém as plantas daquele lugar eram de cores amareladas, tanto no que ocorreu nas geleiras como o que acontecia ali, o sol não alcançava as terras geladas, mas mesmo assim, cresciam plantas naquele local, pois recebiam água por meio das gotas congeladas através da neve que o lugar era coberto e que vinha do céu. A água que molhava as plantas também, as terras e surgiram ali os Barrinykros, que se alimentavam dessa água toda e se erguiam do solo, e diferente das plantas e árvores, eles começavam a andar pela terra ali presente por causa de plantas diferentes que lhe davam vida.

No entanto, no começo os Barrinykros, eram somente barro e com o passar do tempo em contato com determinadas plantas, eles se modificaram, de modo a conseguirem caminhar por entre terras. Se levantaram da terra, em forma de barro, sendo que 10 mil anos se passaram desde o início de seu levante, ganhando assim vida, inicialmente tinham somente uma cabeça rente ao corpo, com olhos verdes e dentes de pedra, e na orelha, eles tinham um orifício que era quase impossível de se ver por causa do barro que escorria da cabeça.

Crônicas de Minerakyn: Noites TrêmulasOnde histórias criam vida. Descubra agora