Come on, baby you can do it

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Segunda-feira "15:47": estava na metade do dia e eu já estava exausta, não aguentava mais ler e reler as páginas daquele livro, mas precisava me concentrar e aprender pois as provas finais estavam chegando. O final de semana tinha sido insuportável, passei praticamente o dia inteiro lendo e estudando e não tinha visto Eddie, meu peito ardia de saudade.

Estava em casa jogada na minha cama que estava preenchida por livros e anotações, no auge da saudade mandei uma mensagem pra ele "amor vamos na lanchonete, não tô aguentando mais de saudade" minha mensagem logo foi respondida por um "te pego em 5 minutos" eu sabia que ele viria, ele também estava sentindo minha falta.

Ele tinha chegado, abri a porta da frente e corri para os seus braços, meu deus como eu senti falta daquele cheiro, sua língua com gosto de nicotina e um toque de maconha, o cabelo bagunçado e o perfume do seu shampoo.

– Meu deus como eu senti sua falta!

– Eu senti o dobro docinho, esse final de semana sem você foi insuportável. – ele me respondeu de forma manhosa.

Conversamos por alguns minutos e ele me direcionou até o carro, abriu a porta e eu me sentei no banco do passageiro, durante o percurso senti sua mão na minha coxa, eu precisava do toque dele. O caminho da minha casa até a lanchonete não era tão longe mas durava tempo suficiente pra colocarmos a conversa em dia.

Chegando lá pedimos o de sempre, lanche de frango com batata pra mim e o sanduba de picanha que ele amava. Rimos pela forma desengonçada que ele mordeu o lanche, esparramando ele inteiro pelo prato, como ele era desastrado. Comemos tanto que eu passei mal, dividimos um milkshake de morango e conversamos durante horas. Apenas me dei conta do horário quando olhamos os raios do sol se pondo, já era noite e não havia ninguém na lanchonete.

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Eu senti tanta falta do toque dele, já tinha dias que a gente não se via e não me lembrava da última vez que tinha o provocado. Não me perdoaria se perdesse essa oportunidade.

– Amor – falei atraindo sua atenção pra mim – Esqueci uma coisa no meu quarto...

Ele me olhou com uma expressão preocupada.

–  O que você esqueceu amor?

–  Minha calcinha – falei como se fosse a coisa mais normal do mundo.

– {s/n}.. não ousa me provocar aqui e agora. – ele diz envolvendo sua mão no meu cabelo, agarrando meu pescoço e me beijando com vontade.

– Me mostra o que você é capaz... – falei num tom intimidador e malicioso.

Ele segurou minha mão, me levou até o banheiro e trancou a porta. Sua mão quente segurava o meu pescoço, joguei a cabeça pra trás lhe dando total liberdade de fazer oq quiser, a outra mão agarrava minha cintura com desejo. Senti os metais gelados dos seus anéis descendo meu quadril, acessando o meio de minhas pernas, tirou seus lábios dos meus e olhou nos meus olhos:

– Você tá tão molhada... merda.– disse ofegante e logo enfiou dois dedos em mim.

Aquela sensação era inexplicável, os acessórios gelados fazendo contato com a minha virilha, seus dedos acertando diretamente meu ponto G, sua outra mão segurava minha nuca, puxando meu cabelo e eu gemia seu nome como uma oração.

– Calma querida, você não quer que a balconista escute o quanto você ama ser fodida pelos meus dedo, não é? – ele me disse olhando no fundo dos olhos.

Eu não podia me controlar, era inevitável cada vez que ele enfiava e tirava eu queria gritar mais e mais. Até que eu senti sua mão na minha boca, abafando meus gemidos e despertando um tesão absurdo em mim.

Eu estava perto do meu limite, o orgasmo subia pelos meus pés, os anéis gelados causavam choque, minha mão foi de encontro ao seu ombro, a outra agarrava sua camisa e puxava seus lábios para os meus, ele segurou minha cintura e colocou os dedos mais fundos.

– Vamos gatinha, goza pra mim. – o garoto disse contra o meu pescoço.

Eu apenas obedeci, cedi a tentação, me desmanchei nos seus braços. Meu líquido escorria pela sua mão, ele tirou os dedos de mim e chupou sem deixar uma gota, eu estava em êxtase e sem força pra me manter em pé, ele me segurou e pegou no meu queixo me fazendo olhar pra ele.

– Isso é o que você ganha por me provocar, mas não pense que acabou! – sua voz saiu quase que em um sussurro, me causava arrepios.

Quando me dei conta já estava em seu colo, ele tinha me colocado em cima da pia com as pernas abertas, levantou minha saia e passou os dedos no local sensível, minha mão escorregou para o zíper de sua calça, abri e me deparei com o volume enorme que estava por debaixo da sua cueca, passei os dedos o fazendo estremecer, ele estava duro e precisando de atenção. Abriu minhas pernas e me puxou pra ponta da pia, se posicionou em minha entrada e empurrou tudo pra dentro "meu deus Eddie" eu disse contra o seu pescoço.

Ele agarrava forte o meu quadril, estocava fundo e intensamente, jogava a cabeça pra trás e apertava os olhos em sinônimo de prazer. O puxei pra frente colando sua testa na minha, segurei seu cabelo molhado pelo suor entre meus dedos, tapei a boca dele que gemia alto demais, quase atraindo a atenção da balconista, ele socava tão forte e tão fundo que não tinha uma forma da gente ficar mais próximo, seu quadril ia pra frente e ali eu sabia que ele não duraria muito tempo.

De repente escutamos vozes, tinha alguém atrás da porta, o som era abafado mas havia duas pessoas conversando, nos entreolhamos e tapamos a boca um do outro, estávamos rindo desesperadamente. As vozes se afastaram, fazendo Eddie manter o foco no que estava acontecendo ali, ele se empurrava pra dentro de mim, de uma forma tão gostosa que me deixava mole e meu útero contraia seu pau, envolvendo ele.

– Por Deus {s/n}... – ele gemia manhoso.

– Vamos amor, você consegue. – minha voz saiu ofegante e em um tom desafiador.

Ele estocou de novo, de novo e uma última vez. Gememos cansados e ali sabíamos que tínhamos gozado juntos, eu amava essa conexão. Ele saiu de dentro de mim, seu líquido escorria pela minha coxa limpei e me ajeitei, ele abriu a porta, enfiou a cabeça pra fora confirmando que não tinha ninguém, saímos correndo rindo daquela situação. Quando paramos em frente a van, ele me agarrou e me beijou, eu só conseguia rir sem acreditar no que tínhamos acabado de fazer.

– Porra docinho, você nunca deixa de me impressionar! – sua risada preenchia meus ouvidos.

– E você sempre cede. – respondi provocativa – Senti saudade disso. – me aconcheguei em seu peito

– Eu também meu amor, eu também.



Imagines - Eddie Munson Where stories live. Discover now