Dois irmãos criados na mesma casa, mas em mundos diferentes. Um reconhecido como o herdeiro vivendo na área nobre e o outro sabendo da sua origem de bastardo vivendo na área dos empregados.
O antagonismo de ambos foi agravado pela mulher que os dois...
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Daimon
Eu a vejo partir sem olhar para trás e tudo que ela me disse está doendo demais. Eu a feri mais que eu imaginava naquela noite.
Eu me sinto triste, mas ao mesmo tempo cheio de esperanças.
Eu liguei para o Ricardo e pedi para ele pegar um taxi da minha frota e vim dirigindo para levar ela em casa eu nunca a colocaria num taxi com um desconhecido.
Ela tem muita mágoa de mim. Eu fiz mal a ela naquela noite. Mas eu estava desesperado com que o Bernardo tinha me falado.
Eu vou para o carro e entro e dou a partida e vou para casa.
Quando chego na garagem eu pego o telefone e ligo para o Ricardo e ele me atende.
- Você está com ela no carro ainda?
- Sim ela está no carro, mas eu estou dentro de uma farmácia.
Eu me assusto com a resposta e pergunto
- Fazendo o que Ricardo? - Ela está bem?
- Sim, calma homem
- Ela me pediu para comprar um colirio.- Mas já estou próximo a casa dela.
-'Está certo, assim que você a deixar vem direto para o meu apartamento.- Eu quero conversar com você
- Está certo Daimon
Eu desligo e saio do carro e vou para o apartamento.
Eu entro no apartamento e jogo as chaves em cima do móvel e vou no bar e pego uma dose vodka e me sento.
Ouvi tudo aquilo mexeu comigo. Aliás ver ela, sentir o seu cheiro, ouvir a sua voz, sentir o seu toque quase me enloqueceu.
Eu pensei está curado dela, mas não ela está dentro do meu peito grudada. Ver ela trouxe tudo de volta.
Eu viro a bebida toda na boca de uma vez.
Como eu queria beijar aquela boca. Como ela acende o meu corpo. Nenhuma mulher consegue isso.