you are an idiot, but you are my idiot

777 72 57
                                    

Notas inicias

olá pessoas, atualizando um século dps como de costume. A fic ta flopando mais do que a minha vida, vota ai namoralzinha cara:/

boa leitura, bjs, e até mais!!

~

Capítulo onze: you are an idiot, but you are my idiot

"O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te."

~ William Shakespeare

Simon p.o.v

[...]

Meu coração dispara. Ele começa a bater tão rápido que eu sinto como se fosse fugir de sua caixa torácica. Eu começo a sentir tudo de novo, porque ele disse de novo. Por que você teve que falar isso mais uma vez, Wille?! Não que...não que seja algo ruim e, céus, é bem o contrário disto, com toda certeza. Mas eu só...eu apenas não sei...não sei mesmo lidar com esse tópico em específico. Eu realmente não consegui processar que aquilo era sério. Quis acreditar que foi algo dito apenas no calor do momento, na euforia, ainda mais vindo do Wille, que vive na agonia e expressões apressadas.

Ah...Okay, beleza, vocês querem saber a realidade do que eu estava sentindo naquele maldito último dia de aula, não é? O motivo de eu não ter falado as três palavrinhas de volta.

Bom, eu...vou ser simples e objetivo: senti medo, muito medo. Eu senti uma mistura de medo, surpresa, espanto, animação e, confesso, felicidade. O garoto que mais me encantou na vida estava ali, parado na minha frente com o rosto em uma expressão indecifrável e (aparentemente) cauteloso, soltou as três palavras. As três palavras que fazem todos sentirem algo físico, mental e até espiritual dependendo do contexto. Porém, infelizmente, o nosso contexto não era favorável para que aquelas palavras fossem ditas na hora.

Veja bem, até aquele momento tudo acabou dando muito errado, algo que é óbvio depois dos acontecimentos na Hillerska. Eu não poderia simplesmente dizer eu te amo de volta. Eu não...não tinha esse direito. No sentido de que, eu não queria prender Wille à mim. Não queria que esse vínculo que podíamos ter criado fosse selado para sempre com um eu te amo, quando no final da história ambos sabemos que não têm como isso dar certo, é impossível que funcione. E eu comprovei isto de fato agora. Até o momento em que estamos, nos machucamos. E agora estou aqui. Me dando conta de que não percebi nada e que me deixei levar pelo superficial, pelo objeto, pelo visual. Eu fiquei tão estressado com a novidade da Mika, que acabei não parando para analisar a situação e enxergar pelas entre linhas. Nossa Simon, como você foi burro!

E eu disse em pensamento, mas eu disse com súplica; por favor, não diga que me ama. E aí ele disse. E eu não. Eu não me permiti, por mais que quisesse muito o fazer. A única coisa que o paspalhão conseguiu responder foi um tosco: "feliz natal". Boa, Simon, boa. Foi isso que aconteceu e não tem mais como voltar. Nós dois erramos muito aqui, e é isto, acabou. Ai Wille, eu queria tanto que tivesse dado certo, você não faz ideia do quanto eu sonhei com isso. Entretanto, vivemos em uma realidade de ação e consequência, e nós já tivemos a nossa.

Meus pensamentos ficam desordenados, todos misturados e eu não consigo ter um raciocínio lógico, provavelmente é ansiedade e, de combo, minha cabeça começa a latejar, dia de sorte hein, ha ha. Massageio as têmporas antes de enfim dar o fora.

After The Truth | Wilmon Where stories live. Discover now