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OI GENTE, VOLTEI
com o penúltimo, e daqui a pouquinho o último capítulo de OOCdC AAAAAAA
Mds - /chora

Espero de coração que vocês gostem
Boa leitura meus lindecos

<3

O OLIMPO CAIU DO CÉU

LE_WY

Donghyuck não havia pensado muito antes de descer a terra, apenas trocou suas vestes de deus por uma calça jeans, uma camiseta e um tênis. Podia não confessar mas sentiu falta dos apertos das roupas da terra.

Quando pôs os pés em Seul, o Lee estava confiante e decidido a respeito de tudo em relação a Mark e a ele, sorria grandemente, feliz por ser um grande egoísta e finalmente se sentir pronto para viver do modo que realmente desejava. Junto de Mark, na terra.

Donghyuck fez o caminho até o antigo apartamento do canadense, onde foi avisado pelo porteiro, este que o reconheceu rapidamente, que Mark não morava mais ali. Claro que saber disso foi como furar uma bola futebol, o deus do sol perdeu o brilho, quase totalmente sem ideias de onde procurar o mais velho.

O Lee estava perdido quanto ao lugar onde Mark poderia estar ou morar, sabia que o outro Lee havia se formado, então não estaria na universidade. Acabou parado em frente o antigo prédio de Mark, sentado na calçada pensando em como achar o canadense.

— Ele podia ter avisado que ia se mudar! — o Lee fez um biquinho indignado — Aquele Markotauro, rídiculo, foi por esse idiota que eu me apaixonei, hein pai? — olha pro céu como se falasse com Zeus — Mas não posso reclamar, não é como se houvesse algum culpado e...

— Com licença...? — Donghyuck deu um leve pulinho no local onde estava sentado e arregalou as orbes amarelas. Levantou o olhar e encontrou uma criança, tinhas os cabelos marrons e grandes olhos de tom marrom escuro. O pequeno garotinho sorriu para o Lee e pôs a mãozinha dentro de uma cesta retirando uma caixinha colorida de dentro. — Quer comprar uma caixa de biscoitos, moço?

O deus do sol encarou o pequeno e tombou a cabeça de lado, as roupas desbotadas porém muito bem cuidadas, carregava uma mochila minúscula,  parecia ser uma das poucas coisas que aquele garotinho devia possuir. O pequeno era fofo, e seu sorriso era gentil e sincero.

— Ah... eu não tenho dinheiro! — Donghyuck diz se levantando, pôs as mãos nos bolsos e os expôs, totalmente vazio. — Desculpe.

— Oh, tudo bem, moço bonito. Eu também não tenho muito din- dinheiro. — o rapazinho diz colocando os doces de volta na cesta.

— Qual o seu nome? — Donghyuck questiona, intrigado com a calmaria daquele menino, olha para o lado e não vê ninguém por perto, nenhum adulto — Onde estão seus pais?

— Meu nome é Sungchan, tenho oito anos... — o menino diz — E eu não tenho pais, sou orfão. — sorri pequeno — Eu moro na rua de baixo...

— Ah, entendo. — Donghyuck fez um biquinho.

— Eu morava em um orfanato, mas lá era um lugar muito ruim... eu ganhei essas caixas de um tio velhinho e agora estou vendendo para sobreviver — gagueja enquanto fala mas sorri para ele.

— Entendi, você disse que morava em um orfanato, não tinha alguém que cuidava de você lá?

— Tinham muitas pessoas ruins e eu ficava sozinho lá, minha mamãe morreu quando eu nasci. — diz balançando a cestinha — Eu não gostava de lá, tinha comida,  mas eu queria ter uma casa de verdade e ir a uma escolinha colorida e receber carinho, mas só as crianças mais novas são adotadas logo e eu já sou grandinho, os casais de papais não me querem. — sorri pequeno fraquinho — por isso fugi e tô vendendo isso aqui.

O Olimpo Caiu do CéuWhere stories live. Discover now